Técnicos da Marinha Real Australiana visitarão nesta semana o estaleiro espanhol Navantia para uma visita técnica e avaliação das tecnologias empregadas na construção dos submarinos espanhóis S-80.Segundo o Le Portail des sus-marins Navantia, o Navantia- Cartagena é um dos estaleiros em melhor condição de atender a demanda de construção de submarinos para a Marinha Real Australiana, que planeja construir até 12 navios em 20 anos.
Atualmente, o Departamento de Defesa Australiano está estudando as propostas apresentadas por 4 países envolvidos neste projeto: Alemanha, França, Grã-Bretanha e Espanha. Fontes do estaleiro espanhol teriam afirmado acreditar que alguns dos submarinos seriam construídos pela Navantia usando as tecnologias de construção moderna existentes no S-80.
A decisão sobre os estaleiros escolhidos só será conhecida em 2 anos,altura quando o primeiro S-80 será lançado ao mar.
O estaleiro espanhol disponibilizou a Austrália todas as tecnologias do programa S-80, razão pela qual a empresa acredita ter boas chances de sucesso, o S -80 é um submarino baseado no programa Scorpene, porém o seu miolo eletrônico difere, adotando sistemas de controle, armas e comunicação Norte Americanos e são considerados um dos mais modernos submarinos convencionais em construção no mundo.
A mesma fonte salientou ainda que uma possível assinatura de contrato para aquisição de submarinos S-80 não envolveria a participação francesa como aconteceu no caso da trasanção da a Malásia e Chile, onde a empresa particionou os negócios e construção com a DCNS.
A análise do Editor ( le portail des sus-marins):
Salienta-se que, ao contrário das expectativas Espanhois a Austrália indicou claramente que iria priorizar a construção ou projeto autônomo Australiano, nos estaleiros da ASC Adelaide.
Nota do Editor (Plano Brasil)
Concordo com o editor do Le portail des sous-marins, creio que o que os australianos estão procurando é apenas delegar a construção de seus submarinos e não adquirir um modelo estrangeiros, em outras palavras, eles( Australianos) desenvolverão os seus submarinos do programa (sea 1000) e delegarão à estrangeiros a construção destes, a razão? acelerar o processo de entrega dos navios uma vez que seus estaleiros não seriam capazes de atender a demanda.
leia sobre o Porgrama Sea 1000 na matéria do site Poder naval clicando aqui
Eu também imagino que os australianos vão ficar com o seu Sea 1000, mas… que seria engraçado se eles comprassem o “Scorpene” espanhol, isso seria!
Bem Bem, isso prova que o Scorpene é um ótimo produto, se o da Austrália tem componentes Yankees, problemas deles pela escolha, mas a maquina é sempre esta o Scorpene.
Agora que a nossa MB escolheu este modelo, parece que outros estão seguindo o nosso exemplo, parece mesmo que as escolhas feitas pelos nosso tecnicos e polítos tem algum peso no mundo.
Mesmo que os Australianos desejem justamente ver o Sea 1000 pronto, operativo e feito por eles, esta consideração pelos Scorpenes é um prêmio à qualidade do produto.
Que mais esta sirva de lição, e que calem-se os Jânio de quadros da vida e seus mais fiéis seguidores!!
Eu confio nestas políticas de estado do governo e dos militares nacionais.
Francoorp,
concordo com suas palavras e eu também confio no planejamento que está sendo feito e efetuado pelo MD.
Mas acho que vc quiz dizer Janio de Freitas (“Jânio de quadros da vida”), né?…hehe
tá certo que o outro Jãnio que vc citou também era cômico, então fica tudo em casa…hehe
abração
Francoorp,
Boa observação… conconcordo contigo!
Verdade Hornet!!!
Errei era o Freitas!!! Mas como disses neste caso,um Janio vale o outro! hhehehe
Cale-se Janio de Freitas!!! Não entendes patavinas de coisa militar nenhuma!!
AbÇs Hornet!!
Francoorp,
hehehe….tá valendo. Janio, Eliane e afins, são todos os novos “porta-vozes” do conhecimento estratégico-militar no Brasil…
O problema é que se juntar todos não dá meio…hehe
abração pra vc também
..é dizem q os mesmos ñ tem os problemas dos escopenés..
Se for o da Navantia ele não serão os Scorpenes que a França fabrica, mas sim o S-80A, que é uma versão bem modificada do modelo original, com uso intensivo de tecnologia norte-americana.
“Os problemas enfrentados desde o inicio pelas industrias espanholas, reconhecidos pela própria Navantia, levaram a empresa a sub contratar várias empresas estrangeiras para o desenvolvimento dos sistemas previstos para o S-80. Sem poder solicitar o apoio dos franceses da DCN, com a qual a Navantia mantem más relações exactamente por causa do Scorpéne, os espanhóis recorreram ao mercado dos Estados Unidos.
O desenvolvimento do sistema AIP dos submarinos S-80 espanhóis, está assim a ser desenvolvido por empresas norte-americanas” (http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/nav.aspx?nn=155).
Uma observação a ser acrescentada ao meu comentário de a pouco. A briga entre a DNCS e a Navantia é tão feia que há o perigo real de sobrar para o Brasil e a Marinha ficar sem o Scorpene, ou ter de pagar mais caro por isto.
“Detentora do correspondente a 35% na fabricação do Scorpène até o início do confronto societário, em março a Navantia já deixava clara a disposição de lutar em todas as instâncias pelo que considere direitos seus. Os submarinos comprados pelo Brasil estão, portanto, em meio a uma disputa capaz de prolongar-se para além de entendimentos preliminares com eventual inclusão de brasileiros” (http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2009/10/6/problemas-armados).
Engraçado, a MB não cota os russos também. Poxa, meu sonho era ver um, ao menos um, Project 971 Shuka–B Akula com a bandeira da MB.
Ricardo:
Todas estas brigas de compadres é um problema da DNCS, o contrato tá assinado e pronto!!!
A parte que este o artigo que mostrastes é do grande conheçedor Naval, o Gênio da imprensa militar , Janio de Freitas !! ARGH!!!
No caso dos “dois” submarinos diferentes existe o fato que as duas companhias trabalharam juntas para fazer o Scorpene, e isso é complicado, fazer um projeto de Sub atualmente leva no minimo uns 4 anos de trabalho constante, sem parar.
Depois veio o drama da briga e outras coisas, e fez com que cada um seguisse a propria estrada. A versão espanhola tem os mesmo implantos internos de Areação, água, eletricos e todos os compartimentos são identicos, pelo menos até o dia de hoje.
Resta o fato do AIP, que o Brasil descartou e eu pessoalmente acho este um erro, aquele françês o MESMA, é no meu ver aquém ao modelo alemão o HDW, mas para nós brasileiros seria uma boa pois vai a Etanol e Oxigênio liquido, enquanto o outro alemão vai a Hidrogênio. Certo o Hidrogenio é o combustivel do futuro, mas acho que se pegassemos as tecnologias do MESMA, poderiamos fazer um nosso a Hidrogênio. Por isso eu acho que foi um erro não ter nenhuma unidade com o AIP.
A novidade nesta estoria toda é que os yankees estão desenvolvendo um sistema AIP. Por que se eles tem somente propunsão nuclear??? Querem mudar estrategia para o futuro e ter um diesel eletrico???
Muito interessante esta colaboração da United Technologies/UTC-Power, USA.
O S-80A é um Scorpene modificado, com sistemas de armas e propunsão Yankees, e só!
Mas resta o fato que dois mercantes vendem o mesmo peixe, só que o meu é mais fresco!! HEHE
Valeu!!
Francoorp,
O S-80ª/S-81A não é o atual Scorpene que a França vendeu ao Brasil, mas sim uma versão bastante melhorada,tão melhorada que pode ser considerado um novo modelos. Maior, mais pesado (30%), com importantes diferenças hidrodinâmicas e de estrutura interna. O S-80ª/S-81A é um modelo tecnicamente mais sofisticado o Scorpene. De acordo com a própria Navantia em documento oficial,
”The very provenance of the S-80A design is something that Navantia is anxious to clarify, the company de-basing the misconception that it is nothing more than a scaled-up derivative of the Scorpene export design jointly offered to the international market in partnership with DCNS. While the two designs may exhibit a superficial resemblance in their general arrangement and hydrodynamic form, they are in fact very different beasts in terms of their size, engineering design, equipment outfit and operational performance, according to Fernando Miguelez, director of Navantia’s Cartagena shipyard.
“The simple fact is that the S-80A is an all-new design from the keel up… there had been nothing taken from the Scorpene, and the two project teams are run by different managers in different buildings,” he says. “This is a new submarine designed fromscratch by Navantia to match the Spanish Navy’s specific operational requirement and operating profile, which calls for a submarine offering performance some way in excess of the Scorpene.”the S-80A is about 30 per cent bigger than the Scorpene (it is only 4.5 m longer but has a larger hull diameter of 7.3 m vice 6.2 m). Submerged displacement works out at 2,400 tonnes, signifi cantly greater than the 1,740 tonnes of the Scorpene”.
“Whereas the Scorpene is very much a defensive submarine, designed for ASW [antisubmarine warfare] and ASuW [anti-surface warfare] in local waters, the S-80A is a far more able ocean-capable design, incorporating AIP [airindependent propulsion] as standard, offering longer range and endurance, and affording a strategic force-projection capability.” Like for like, the S-80A is about 30 percent bigger than the Scorpene (it is only 4.5 m longer but has a larger hull diameter of 7.3 m vice 6.2 m). Submerged displacement works out at 2,400 tonnes, signifi cantly greater than the 1,740 tonnes of the Scorpene. “There are also important differences in the hydrodynamic form,” says Miguelez. “Yes, the two designs share a classic Albacore hullform, but the S-80A has somewhatlarger rudder control surfaces, and the fin position on the hull is different.”
Pô, um Akula ! Td de bom ..sonho nosso.
Muito boa matéria!
Caro senhor Ricardo, o nosso também é maior, mais pesado e bastante melhorado em relação ao modelo de exportação, como o da Malásia por exemplo, e mesmo assim ainda é um Scorpene, e tem nome de Scorpene!!! A espanha mudou o nome do deles, mas isso na pratica é somente uma operação de distinção dos produtos, pegaria mal para a Espanha anunciar sempre que vai vender também o Scorpene, ou derivado deste, pois a base é a mesma, o Scorpene original, então mudasse o nome e algumas carcteristicas não fundamentais, mas os militares sabem o que é e quem é quem!!
Não se deixe convencer de maneira política em relação a equipamentos militares, se entra sempre mal… e eu não falei que era o mesmo que foi vendido ao Brasil, mas que o Scorpene serviu de base para o S-80, e esse é um fato incontestável!
Por acaso voltei aqui, e vi que ainda tinha uma tua mensagem, sei que o tempo passou, mas te deixo um link deste blog mesmo onde demonstra o que eu afirmei anteriormente, passar bem.
http://pbrasil.wordpress.com/2010/05/02/primeiro-scorpene-da-marinha-do-brasil-tera-quilha-batida-no-final-de-maio/
Outro link para saber sobre as dimensões do nosso Scorpene.
http://www.alide.com.br/joomla/index.php/component/content/article/75-extra/1305-sarkozy-e-herve-morin-prestigiam-a-apresentacao-oficial-da-primeira-fragata-fremm