Marinha do Brasil forma Primeira Turma de Soldados Fuzileiros Navais da Namíbia

Novos Fuzileiros prestam juramento à Bandeira da Namíbia
Um esforço conjunto, de caráter pioneiro e desafiador, levou as Marinhas do Brasil e da Namíbia a realizarem o Primeiro Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais Namibianos. A cerimônia de formatura foi presidida pelo Chefe das Forças de Defesa (Chief of Defense Force) Major General Peter Nambundunga, acompanhado pelo Comandante da Marinha da Namíbia (Real Admiral Navy Comander) Peter Vilho, no dia 19 de fevereiro de 2010, na Namíbia. Autoridades militares e civis prestigiaram o evento, além de parentes dos recrutas e instrutores do Corpo de Alunos.
Desfile de instrutores brasileiros
Conduzido por Fuzileiros Navais dos dois países, o treinamento começou no dia 5 de outubro do ano passado. Após 1 semana de adaptação e mais 17 semanas curriculares, o curso foi encerrado em 5 de fevereiro. Dos 168 recrutas Fuzileiros Navais participantes, 164 se formaram, tendo havido 1 desistência, 2 reprovações e 1 trancamento de matrícula por motivo de saúde.
O objetivo geral do curso foi preparar recrutas para exercer as funções peculiares aos soldados Fuzileiros Navais. Após a cerimônia de formatura, os agora Soldados Fuzileiros Navais deverão assumir suas funções no Marine Corps Battalion, núcleo do futuro Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais da Namíbia.
Chefe das Forças de Defesa da Namíbia, Maj Gen Peter Nambundunga, cumprimenta representante da Marinha do Brasil
A cerimônia foi coordenada pelo Grupo de Apoio Técnico de Fuzileiros Navais (GATFN) e se desenvolveu de forma similar à do Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), no Rio de Janeiro. O Comandante das Forças de Defesa e o Comandante da Marinha daquele país ressaltaram, em seus pronunciamentos, o irrestrito apoio da Marinha Brasileira, como também o sucesso na formação de soldados fuzileiros navais altamente qualificados. Comprovou-se assim, a intensa cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Namíbia.

9 Comentários

  1. Ótimo jogo geopolítico do Brasil na África!!!

    Excelente posição do governo Brasileiro em aceitar que os próprios soldados sejam utilizados no exterior como instrutoresm e que soldados extrangeiros entrem no Brasil como alunos, um Bom trabalho!

    Grande também o trabalho e eficiência do Ministério das Relações Exteriores no formalizar estes acordos de cooperação entre os dois Países, Ótimo trabalho!

    E o que dizer do profissionalismo da nossa Marinha de Guerra e do Corpo de Fuzileiros Navais, um trabalho Exepcional, e a prova disso são os sorrisos vistos nas fotografias e no clima de amizade entre as nações, vistas também nas fotos. Parabéns pelo Magnífico Trabalho!!

  2. E.M. na Namíbia fica assim:

    “the word is changing, i fell in the dust, i fell in the dust, i´m…cof, cof, cof….!!!

    hehehehe

  3. A melhor forma de não fazer disto um processo imperialista, é que a tal base não seja exclusiva para o Brasil, mas sim de uma organização multilateral, como a CPLP, para o caso de uma base em Angola, ou a ZoPaCAS, da qual o Brasil é membro e a Namíbia também. Bases de organizações multilaterais têm muito mais legitimidade e continuam servindo ao propósito de ajudar na logística da Marinha em longas distâncias.

  4. Oi gostaria de saber qundo vai abrir vagas pro curso de
    Fuzileiros Navais pro ensino medio?
    Aguardo ressposta
    Obrigado.

  5. Desejo prabenizar os instrutores que cooperararm com a formação desta turma, pois fui instrutor e comandante de companhia no Ciampa 1993 á 2004. e sei o quanto é trabalhoso a formação de um militar.Ainda mais em país de lingua diferente.Á todos bravo zulu. Gostaria de me corresponder com aqueles militares que foram meus instrutores nos quais tenhao um grande orgulho e admiração. so-Rm1. BELO

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