Comentário relevante:America Latina: Ameaçadores e Ameaçados pelo mundo ocidental.

Autor: Francoorp

America Latina: Ameaçadores e Ameaçados pelo mundo ocidental.

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Depois de poucas guerras e de vários domínios externos no continente sul americano, algumas pessoas apaixonadas em Geopolítica e até mesmo profissionais da área, começam a considerar que ninguém no mundo ocidental represente uma ameaça militar para nós, da America do sul.
Mas é verdadeira esta posição??

Como se pode chegar a uma conclusão assim pacifista em um continente onde os recursos minerais abundam, em um mundo onde o que não falta são enormes cobiças nestes recursos, uma invasão e conquista é realizável??


E se uma invasão fosse realizada na America do Sul, poderia a opinião interna dos países invasores mudarem as coisas, fazendo mudar as coisas como no Vietnam??
O Brasil seria uma ameaça ou um ameaçado??


Certo… Não existe uma resposta simples e direta para chegar-se a uma compreensão plena do assunto, temos que percorrer alguma analise sobre os fatos e guerras contemporâneas, para tentar chegar a este “por que”, para haver uma visão clara desta opinião, vou tentar discorrer sobre o assunto da forma mais clara e simples possível, para que até mesmo uma pessoa que não esteja atualizado da situação geopolítica sul americana e global possa compreender, agradeço a paciência desde já, vamos ver se consigo demonstrar este ponto de vista:


Nas últimas guerras de conquista de recursos estratégicos pelo mundo afora, ficou claro aos olhos de todos, que manter uma maquina militar de forma operativa em continentes e terras distantes, fica cada vez mais difícil e cara.


Neste aspecto frio e direto, os recursos conquistados deveriam ter um aumento de preço nos mercados mundiais, assim para tentar compensar de qualquer forma, um abatimento de despesas, ou no mínimo chegar a uma paridade de operação do balanço orçamentário disponibilizado ao inicio da campanha militar.


Sendo que não existem guerras ou invasões de territórios que não sejam diretamente ligados a interesses econômicos e de posicionamento geopolítico vantajoso perante outros jogadores globais, estas estimativas por defeito, dizem que a situação atual é completamente insuportável para qualquer nação do globo, atualmente, combater em longas guerras de resistência em terra longínqua, é que o “premio” pode não valer mais a pena no fim de um desgaste gigantesco nos sentidos econômico, militar, social e humano, alem das relações internacionais é claro.


Assim sendo, como o objetivo é alcançar recursos energéticos, minerais, geopolíticos e de imagem, financiar um front no mesmo continente é mais em conta que sair girando pelo mundo afora, combatendo outras culturas alienígenas, gerando e aumentando o ódio recíproco, ódio este que pode durar milênios ou eternamente…as cruzadas são um bom exemplo disto.


Se não no mesmo continente, pode-se sempre realizar-se no mesmo hemisfério, certamente com uma elevação dos custos, mas sempre inferior que em vários fronts e em outro hemisfério.


Alem deque existem vantagens inesperadas nesta política de contenção de custos, pois em culturas com mais afinidade, mesmo em conflitos sangrentos e de grande violência, uma vez que a paz vem encontrada pelas partes, pode-se ter fé em um determinado período, e assim viver tranqüilo por um tempo, sempre que as feridas estejam curadas mesmo que somente o tempo determinará se serão fechadas um dia estas feridas, mas mesmo assim, pose-se almejar algo para o bem comum, e quem sabe até mesmo unindo-se em algo maior que os próprios países, como fez a União Européia.


Estes pontos culturais podem ser de grande relevância estratégica, uma vez que se toma consciência de um erro no planejamento de operações anteriores (Interposição geopolítica no Vietnam, Petróleo do Iraque, o oleoduto no Afeganistão, policiamento global de opositores na Somália, etc.) todos estes conflitos foram de questionável execução estratégica, e o objetivo final foi até mesmo perdido durante o andar dos combatimentos (Vietnam).


Então o que dizer a luz dos fatos da primeira pergunta: Mas é verdadeira esta posição??
Não. É falsa!


Reduzir os custos e alcançar os mesmos objetivos de fornecimento de recursos estratégicos, tendo ainda vantagem “extra” em relação a posições unilaterais do passado… vamos logo!!
É realizável e com custos menores, em todos os sentidos, usando uma posição unilateral é claro.
Vamos agora ver o que dizer das outras perguntas.


O objetivo atual no mundo globalizado são as fontes de energia e recursos minerais, melhor se de baixo custo (inferior ao preço de mercado mundial), este baixo custo pode ser alcançado de varias formas, uma delas é os contratos futuros (especulação financeira), outros são acordos bi-laterais com países fornecedores (Venezuela antes de Chávez), outra é a conquista pura e simples (Iraque)!!


Com a conquista militar total, pode-se alcançar custos como se fosse dentro do próprio pais, evitando o pagamento de impostos e taxas de uma nação estrangeira, evitando pagar o preço de mercado com as importações adquiridas no mercado global, seja à empresas privadas que à estados nacionais, e com a conquista do território, dos meios de produção locais e da rede de transportes como rodovias, ferrovias, hidrovias, etc…Os únicos custos seriam o de extração, folha de pessoal, manutenção e transporte, e seria ainda melhor se tudo fosse terceirizado, evitando assim problemas e aumentos de custos improvisos, principalmente os trabalhistas.


Em territórios ocupados onde existe uma resistência armada combatente (partigianos, rebeldes) contra a invasão militar, os custos aumentam de forma exponencial, grande parte destes custos vão a proteção dos próprios interesses no território ocupado (Pessoas chave, escritórios de serviço públicos, administração fantoche local, transportes, indústrias, depósitos, poços, alojamentos, etc.) sem falar nos custos humanos (mortos) e de imagem.


A solução encontrada para reduzir tais devaneios orçamentários, foi aquele de delegar às empresas terceirizadas a própria segurança, abrindo assim um grande mercado para mercenários, sendo um modo este de poder reduzir a carga operacional dos militares e utilizar soldados e forças militares para posições mais estratégicas, com o fim de reduzir o teor da força de resistência local, tentando levar os combatimentos para fora dos centros urbanos, onde o material bélico pudesse ser usado de forma completamente eficiente, e aumentando as chances de destruir assim qualquer forma de rebelião em campo aberto.


Pecado que se esqueceu de falar para a resistência que deveriam sair das cidades, para que isso tudo funcionasse!!
No fim ficaram os militares baseados fora dos centros urbanos, entrando somente para fazer guarda em pontos fixos da cidade, e as empresas de segurança com os soldados de ventura combatendo e tendo que contrastar os rebeldes.
Este problema seria multiplicado por mil em um território vasto quanto o nosso sul americano, e para poder operar de forma eficiente, serviriam milhões de soldados e de mercenários para proteger os comboios, eliminar a resistência, adquirir informações, uma coisa irrealizável em tempos de crise e em países que não estão em regime de chamada geral às armas, a chamada Mobilização. Mas realizável para uma aliança de países.


Assim com a conquista total, através de uma invasão militar, a utilização de militares em campo aberto e de mercenários nos centros urbanos, mesmo que em vasto número, feito tudo isso não por uma só nação, mas por uma aliança de nações, com milhões de soldados e meios….
Assim: Como se pode chegar a uma conclusão assim pacifista em um continente onde os recursos minerais abundam, em um mundo onde o que não falta são enormes cobiças nestes recursos, uma invasão e conquista é realizável??


Sim é realizável, mas é improvável. Milhões de soldados têm um custo infinitamente maior que 200 mil, e os custos podem superar como antes visto o beneficio da conquista, ficaria mais em conta comprar tudo no mercado mundial mesmo.


Vamos em frente:
Os custos humanos podem haver um grande peso no fronte interno…faz sempre uma bruta impressão ver um vizinho chorando pelo filho que morreu em terras longínquas ou ver um ex-colega de escola na cadeira de rodas, etc.


Para compensar usa-se os meios de comunicação interna, pagando-se em dinheiro vivo ou em favores, tendo sempre o maior numero possível de palavras favoráveis em telejornais, em revistas, em quotidianos, sempre trazendo a gala o patriotismo e gerando Consensus Populi interno à nação. É assim em todos os países do planeta!


A coisa muda em relação a nações aliadas e povos estrangeiros, neste caso o efeito do patriotismo interno não gera grande comoção em culturas já batidas de séculos e séculos de guerras varias, e isso pode não segurar a união destes, tendo a capacidade de reação a eventos improvisos reduzida, por ter que encontrar antes de qualquer ação uma justificativa para os aliados, fazendo com que os comandos militares destes países unidos, entrem em atritos vários, minando a capacidade de tomar decisões conjuntas e jogando o máximo de responsabilidade ao comandante vizinho, em uma tentativa de tirar o próprio da reta em caso de fracasso, e a coisa deve somente piorar nestas situações, pois os homens além de terem a moral por terra, vêem com os próprios olhos estas desavenças e sentem na própria pele o drama dos campos de batalha, e tudo isso vem transmitido para as famílias por cartas,e-mail, telefone, etc., aumentando o mal contento interno das nações envolvidas.


Casos clássicos disto tudo foi nesta ultima guerra ocidental, salta aos olhos o drama e dilema de duas nações, a Itália e a Espanha, que no Iraque, um saiu fora dos combates ainda em tempo de salvar a própria imagem perante o fronte interno (Itália), mas o outro não, tiveram contra-ataques dentro do próprio território, e o povo entendeu isso e puniu os governantes mudando tudo nas eleições sucessivas. (Aznar na Espanha).


Nestes casos, para tentar mudar o Consensus Populi à própria vantagem dentro da cultura de vários povos, o sistema mais utilizado e o de demonizarão de um inimigo virtual, um novo inimigo, um noivinho em folha, que transforma-se em um Belzebu mais rápido do que uma pessoa normal possa digerir a novidade.


Usa-se para isso os meios de comunicação, e em uma aliança de países já existentes (Tipo OTAN) ou ainda em formação (Unasul) para pregar a mesma propaganda nos meios de comunicação interna de cada nação aliada, usando os métodos clássicos descritos acima, para escolher um inimigo novo, desviando assim a atenção do povo para uma nova ameaça, fazendo esquecer aos poucos o front atual onde as boas notícias estão faltando. Se não tem boa noticia, então não tem noticia alguma.


Uma vez escolhido o inimigo, que normalmente no século XXI, é um pais produtor de petróleo, os aliados decidem se e quando intervenir. Vale lembrar que no mundo ocidental, pois é deste que estou falando, não são somente os Yankees que precisam de petróleo ou de energia a baixo custo para sobreviver, a maioria dos países da Europa ocidental tem deficiência crônica de fornecimento petróleo e gás natural.


Devem importar tudo pagando o preço de mercado, isso é insuportável para uma economia madura, assim fica normal a crise de 2008-9, mais cara a energia mais caro o custo de vida, mais se importa energia, menos líquidos na economia interna, menos líquidos menos credito, e assim vai!!
Só não foi pior por que a China financia e compra créditos do mundo ocidental, mas também com a montanha de dólares que têm, em algo devem investir mesmo, e em crises como estas, se tens capitais para comprar a baixo preço… é o momento de fazer fortunas.


Então, fazendo a consideração de que para melhorar as próprias vidas a opinião publica até aceite uma guerra breve com vitoria assegurada, mas esta mesma opinião publica teria graves desavenças se a vitoria não se apresentasse assim seguramente, e o numero de mortos da nação só aumentasse…


Assim: E se uma invasão fosse realizada na America do Sul, poderia a opinião interna dos países invasores mudarem as coisas, fazendo mudar as coisas como no Vietnam??


Sem duvida alguma este é um fator determinante em caso de invasão do território sul americano.
Mas uma e já estamos acabando viu!


Sem duvidas existem vários objetivos para conquistar no mundo, por parte do mundo ocidental, vimos que a paz é fora de discussão, e que a conquista de recursos é necessária e indispensável para manter em vida os sistemas econômicos atuais até que as novas tecnologias verdes peguem o lugar das atuais, mas isso leva tempo, e no decorrer deste tempo as pessoas devem continuar trabalhando e a economia interna girando, assim, seriamos nós o Brasil um objetivo para estas conquistas ocidentais? Seriamo-nos só mais um que deve ser subjugado ás forças invasoras e dar tudo de mão beijada ao conquistador? Poderia ser, mas pelo que vejo, nos estamos fora desta estrada, pelo que vejo os grandes países ocidentais, já nos aceitaram com um deles, como um jogador geopolítico, e não como uma periferia de influencia como do fim do século passado,sendo assim…estamos fora da cobiça militar do mundo ocidental. Com O Brasil pode-se sempre negociar!


O respeito e o peso das opiniões que o Brasil tem nas esferas diplomáticas globais, fazem de nós um jogador e não mais um aceitador da imposição estrangeira.


Sendo que estaríamos fora deste risco na America do sul, dos nossos vizinhos quem estaria correndo o risco maior, e quem atualmente no mundo deveria preocupar-se seriamente com a inevitável corrida pelos recursos estratégicos do mundo ocidental, e qual papel pode ter o Brasil nisso tudo?


Estando o Brasil fora da cobiça militar ocidental, tenho certeza que todos nós já sabemos quais são estes estados canalhas!!!
O Iran, Nigéria, Angola e principalmente a Venezuela devem estar muito atentos!


O Iran (5° reservas petróleo) ja vem sendo demonizado faz tempo, desde 1979, foi financiada ate mesmo uma guerra para trazer de volta um ditador (o Xa´) complacente com o ocidente, e para isso foi usado um outro ditador(Saddam), durou 9 anos a guerra, sem noticias relevantes nos jornais e telejornais ocidentais, e atualmente usa-se uma nova desculpa para derrubar o regime em vigor (intransigente faz pagar o preço de mercado) a energia nuclear…. se o Iran consegue realmente a bomba, não vai atacar ninguém, os aiatolás não são estúpidos, podem até mesmo fazer uma ou dezenas de bombas em um ano, mas Israel possui já centenas (segundo estimas)de termonucleares… o ponto verdadeiro é outro, nasce assim um equilíbrio nuclear no Oriente Médio e as intenções militares ocidentais de conquistar aquela terra para ter acesso ao ouro negro afundam completamente.


Sem chance mesmo, nenhuma opinião publica interna aceitaria nunca uma aventura militar contra uma “potencia” nuclear… mas os militares sim,e aqui a conversa muda, mas guerra nuclear é uma coisa complicada,se alguém ataca um país come estas armas pode esperar que uma grande potencia vai te fazer pagar o mais rápido possível!!


Abrir um precedente assim nos tempos de hoje seria um suicídio coletivo!!
Por isso creio eu que o Iran procura sempre uma mediação de países que não têm interesse no petróleo deles… assim o Brasil veio a calhar como uma luva!!


Os lideres iranianos sabem que não podem suportar uma operação militar ativa do ocidente, antes de completarem umas bombas atômicas, mas não renunciam ao principio cultural de não ceder a nenhuma ameaça, fica difícil assim, o que fazer??


Chamar alguém que não tem interesse estratégico no país, um país como o Brasil! O nosso interesse lá parece ser somente vender carne de frango e produtos vários, nada haver com a riqueza nacional deles. Mas até mesmo tecnologia atômica seria de nosso interesse, podemos fazer muito, e ainda alcançar a tão sonhada influencia global!!


Mas então, isso não quer dizer que acabou tudo bem, nada acabou, o jogo ainda esta valendo, e o Brasil esta jogando como um jogador… mas serve sempre um plano alternativo para o Ocidente, e assim tenta-se novas estratégias de guerra não convencional, financia-se partidos políticos (muitos não sabem que vota-se no Iran) e até mesmo, por que não, uma revolução de veludo (realizada com sucesso nos países europeus ex-comunistas) para conquistar a democracia dos negócios (contratos bi-laterais de favor), mas até agora nenhum resultado pratico foi alcançado neste teatro de operações Iraniano.


Na África sabemos bem quem manda (Shell, BP, ENI, Etc.) a Europa, e os Yankees não querem perder o apoio deste em nenhum caso, então o grosso vai para os ex-colonizadores e uma fatia vai ao Tio Samuel…se algo mudar é problema europeu ponto e esta resolvido, no caso do petróleo se entende, mas até aqui o Brasil joga também, temos grande influencia na África subsaariana, e os grandes ocidentais devem nós chamar para este jogo também, creio eu.


Outra área de um potencial conflito éa America do sul, aqui tudo aquilo que falamos antes vale completamente, o perdão de culturas mais afins em caso de paz depois de uma guerra, o custo inferior de um campanha militar por estar no mesmo continente, uma maior capacidade de se obter tratamentos de favor nos pactos bi-laterais, etc, etc.


Aqui na America Latina todas as atenções estão viradas para o Cháves e os Bolivarianos. Todos estes países possuem petróleo e Gás natural, são nacionalistas aplicando o preço de mercado, têm pouco peso diplomático, pouco desenvolvidos tecnologicamente, pouca resistência à propaganda ocidental e ainda são mal armados… é perfeito!!!


O único fator que pode complicar esta maravilha de invasão militar somos nós, o Brasil.


Uma guerra ativa e operativa contra o Brasil não seria aceita pela U.E., e se sim, não seria aceita pela Rússia, e se sim, não seria aceita pela Índia, e se sim, não seria aceita pela China… assim por diante; nenhum destes países aceitaria de bom grado a conquista total de nossas riquezas petrolíferas, minerais, vegetais, hidrográficas, animais, biotecnológicas, seria um afronto e um risco muito grande aceitar que um concorrente global pega-se isso tudo em pleno século XXI, um século de mudanças no comportamento do Homem em relação a natureza, seria um risco para a sobrevivência física deles mesmos, seria uma guerra global total.


Um conquistador não teria mais limites de recursos minerais se conquista-se o Brasil e isso é inaceitável pelas outras potencias que jogam o jogo geopolítico que esta aberto…então melhor pra todos os lados que o Brasil seja um jogador também sendo assim tem aquela pergunta lá de cima:
O Brasil seria uma ameaça ou um ameaçado??


Nem um nem outro, não têm por enquanto necessidade de conquistas, a história ensina que quando acontece isso nós mudamos estrada rápido, veja o caso do Proálcool, ao contrario dos outros ocidentais, e isso nós coloca em um quadro de renovamento mais rápido que os outros ocidentais.


Veja a reciclagem, e a energia solar, ao contrario do que se pensa no Brasil nós não estamos atrás dos outros, estamos um pouco acima da media.


Assim não vejo guerra de conquista nem tão pouco, guerra de defesa.


Então creio que desta vez estejam certos estes pacifistas, mas resta o fato que acreditamos que não seriamos atacados por ninguém, mas se estivermos bem armados teremos a certeza que ninguém vai ser louco o bastante para nós atacar!


Valeu, obrigado por ler o meu ponto de vista.

13 Comentários

  1. Só tem um problema…
    É uma opinião nada balizada, pois não sou ‘entendido’ de nada…é um mero chute.
    Uma guerra visando obter recursos escassos em outros lugares poderia ser intentada como uma ação multinacional, e aí sim seríamos invadidos e partilhados em várias regiões, ‘administradas’ por um consórcio.Não seria ação de UMA nação, isoladamente.
    Já existe, creio, um prenuncio disso,talvez um ensaio, que é o Iraque.
    O preço (custo) disso seria dividido e compensaria para todos.
    Só um poder de dissuasão realmente indiscutível garantiria uma chance de defesa.Tal ‘poder indiscutível’ , para mim, tem um cheiro de Urânio, Plutônio, trítio, deutério, misseis intercontinentais…nada agradável portanto.
    Mas se esse for o preço a pagar pela soberania, então vamos nos ‘feder’ e estar prontos.

  2. Ou isso, ou então uma diplomacia de semear discórdia e desconfiança entre os prováveis ‘consorciados’. Jogar um ganancioso contra o outro…
    Mas creio que seria melhor o tal ‘poder indiscutível’ de dissuasão, já que ladrões e assaltantes quase sempre se entendem na hora da ação. A briga vem depois, pelo butim…Aí, Inês já seria morta pra nós…
    Desde já (aliás, desde anteontem…) deveríamos mostra FORÇA, para não atrair a cobiça alheia…

  3. Mais uns chutes e achismos…
    Sinceramente, não acredito que estejamos livres do risco de entrar para o rol dos ‘alvos’.
    Não somos ainda jogadores assim tão proeminentes que não possamos ser ‘rebaixados’ para a ‘segunda divisão’ mundial…
    Motivos são fácies de criar.
    Basta a demonização pela questão do desmatamento, da biodiversidade ameaçada,a questão das ‘nações’ indígenas sendo exterminadas…
    E temos também um programa nuclear que é atacado (um físico belga, proeminente na AIEA,recentemente foi agressivo e até desaforado sobre o programa…).
    E uma vez criados os motivos, não são abandonados (aaahh, a lição do Iraque…). Não adianta argumento algum, tal como na fábula do lobo e o cordeiro. Não somos cordeirinhos, mas não estamos livres (eu acho) do ataque de predadores.
    Sim ,aqui seria mais difícil, mas o ‘prêmio’ é muito, muito grande. São imensos e variados recursos; Um continente (maior que a Europa ocidental…) de recursos, que tem até mão de obra pronta pra produzir.

  4. Corretissimo thierry, é na paz q nos preparamos p a guerra, vide as malvinas, a argentina é mt fraca p expulsar os invasores das suas terras, só com mt ajuda externa…lêia-se BRASIL.Espero estar errado.

  5. Pow parece que não me espressei o bastante claramente, não disse que o Brasil não deve se armar até os dentes, disse que não somos ameaçados por ninguém e que não somos nem uma ameaça para os outros.

    Bruno tem certeza que leu o texto né?? Pois o Eduardo Carvalho diz o que não cconcorda sobre o texto, mas tu faz somente um juízo direto. Não faz mal, isso também faz parte do jogo.

    Eduardo Carvalho o Brasil e a A.L. são realidades completamentes diferentes de Iraque e Afeganistão, disse no texto acima que o Preço, mesmo por um consorcio de nações, seria alto demais, o Prêmio é pouco demais comparado ao risco.

    Mas todo o comentario é justo, não sou o dono da verdade e nem tenho bola decristal, fiz somente uma analise geopolitica da A.L., certamente as surpresas existem.

    Vou repetir mais uma vez, assim por rigor de clareza:

    -O Brasil deve se armar sim, até os dentes, mesmo que não tenha ninguém como ameaçador, e mesmo que por sua vez seja uma ameaça para os vizinhos.

  6. Análise muito bem feita. Muito mesmo.
    Gostaria de citar alguns pontos á serem analisados posteiormente como a criação da Unasul ( instrumento de unidade sulamericana frente à este quadro? ) e emergência tecno-militar como meio de influência brasileira nos demais países da AS entre outros.
    Abs, Alex

  7. Parabéns ao E.M.Pinto , tem um quadro de excelente comentaristas…caramba , só feras..mt bons.Os pontos de vista de cada um, é detalhado e enriquecedor..é um ótimo blog, excelente.

    • Carlos eu é quem agradeço e agradeçoa o Francoorp por cooperar neste comentário.
      Minha meta é poder ampliar este tipo de atuação convidando aos participantes emitirem suas opiniões.
      Obrigado pela participação.
      Um grande abraço
      E.M.Pinto

  8. Não abraço essa de dizerem que o Brasil não tem inimigos. Temos sim, e dos poderosos, infelizmente acho que jamais conseguiremos instalar uma ditadura militar de patriotas lá, para fazerem a mesma coisa que fizeram aqui conosco. Será que a IV Frota e as SETE (07) BASES MILITARES NA COLÔMBIA é à tôa, só para assustar o Hugo Chavez????
    Num mundo de recursos escassos e todos os tipos de terroristas(tanto de juri como de fato), piratas chantagistas e aproveitadores, e, ao mesmo tempo sendo, seguramente o País mais rico do mundo, temos que ter uma política firme e altamente dissuasória, se quisermos viver em paz e continuarmos ricos. Como podemos ver, nossos inimigos vem de longe, e o que é pior, são poderosos e estão muito próximos, há muito saqueando, estorquindo e prontos para o dia “D” final!!!

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