Israel descarta prender chefe do Mossad

http://samsonblinded.org/news/wp-content/uploads/HLIC/647f5da52abe1fc078f7415ff68b5f93.jpgO governo israelense rejeitou hoje os pedidos para que o chefe do serviço de espionagem do país, o Mossad, fosse preso por suposta responsabilidade na morte de um líder do Hamas. “A polícia de Dubai não forneceu prova para incriminá-lo”, disse um alto funcionário de Israel, que pediu anonimato.O chefe da polícia de Dubai afirmou ontem querer que o chefe do Mossad, Meir Dagan, seja preso caso a agência comandada por ele seja responsável pelo assassinato, no mês passado, de Mahmoud al-Mabhouh, um alto comandante do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

“As ameaças contra Meir Dagan são absurdas”, disse o funcionário israelense. “A polícia não explicou as circunstâncias da morte, nem deu qualquer prova de que ele tenha sido assassinado. Tudo que há são vídeos de pessoa falando ao telefone”, afirmou.

Al-Mabhouh, um dos fundadores do braço militar do Hamas, foi encontrado morto em um quarto de hotel em Dubai no dia 20 de janeiro. A polícia afirma que ele seguiria para a China, e depois para o Sudão. A viagem seria para comprar armas.

Nenhum governo acusou diretamente Israel, mas o chefe de polícia de Dubai, general Dahi Khalfan Tamim, disse que quase certamente o líder do Hamas foi morto pelo Mossad. A agência de espionagem israelense já utilizou no passado passaportes falsos para realizar ações similares.

Interpol

A Interpol emitiu ontem mandados de prisão para 11 suspeitos – seis com passaportes britânicos, três com irlandeses, um com documento francês e outro com o alemão – por envolvimento no crime. O suposto uso de passaportes europeus falsos levou os governos de Grã-Bretanha, Irlanda, França e Alemanha a convocarem ontem diplomatas israelenses para explicações. O funcionário israelense minimizou o assunto. “Israel foi apenas convidado a ajudar a investigar o uso dos passaportes falsos.”

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, ressaltou ontem a necessidade de uma “investigação completa”. Na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, deve enfrentar duros questionamentos, quando se encontrar com colegas europeus em Bruxelas, em uma visita anteriormente planejada.

Parte da mídia israelense demonstrou temor de que Israel possa ficar no olho de um furacão diplomático. O jornal “Haaretz”, porém, citou um funcionário prevendo que o assunto logo perderá força. A imprensa israelense notou também que, apesar da controvérsia, os governos ocidentais não estavam lamentando a morte do líder do Hamas. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Yahoo

4 Comentários

  1. Com o Irá criando confusão, querendo ser bombardeado pela OTAN e EUA vai ser uma questão de tempo é isto ser esquecido,ou colocado de baixo dos panos da política internacional. No final de tudo descobrir que “o Mossad tinha razão”.

  2. Os palestinos e iranianos nao querem paz, ao contrario desejam a destruicao de Israel. Desejo que um engula o outro e morra de indigestao!

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