Argentina buscará apoio dos vizinhos na questão das Malvinas

http://beta.thehindu.com/multimedia/dynamic/00032/ALBERT_ARGENTINA_CEN_32487e.jpgSugestão: Konner e Gérsio Mutti

Em uma entrevista à BBC, o porta-voz oficial da Argentina para a questão das ilhas Malvinas (chamadas de Falklands pelos britânicos) disse que o país vai buscar apoio internacional dos vizinhos para tentar reverter a exploração de petróleo por parte do Reino Unido no arquipélago.

Estou certo de que não haverá problema para coordenar com nossos países irmãos esta decisão tomada pela Argentina”, disse o deputado Ruperto Godoy, vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

No próximo fim-de-semana, os países do Grupo do Rio, que reúne diversos países da América Latina e do Caribe, se reúnem em Cancún, no México, e o deputado disse não ter “a menor dúvida de que a Argentina encontrará solidariedade de todos os países”.

O país protesta contra a iniciativa britânica de iniciar a exploração de petróleo na região e convocar licitações sem comunicar a Argentina. A primeira plataforma de exploração, que pertence ao setor privado, deve chegar à ilha nos próximos dias.

“Existe especificamente uma decisão da ONU que diz que as partes têm de se abster de tomar decisões unilaterais que modifiquem a atual situação até que não se discuta e se resolva o tema da soberania deste território”, afirmou Godoy.

Como resposta ao que chamou de ação “unilateral” e “agressiva”, a Argentina emitiu nesta semana um decreto exigindo que todos os barcos que transitem entre o continente e as Malvinas peçam autorização prévia às autoridades argentinas.

Isso inclui “qualquer barco com material ou mercadoria que tenha a ver com a logística para avançar no processo de exploração”, disse o vice-presidente da comissão parlamentar.

O governo argentino também disse que levará o tema à Organização das Nações Unidas (ONU), em uma reunião entre o chanceler do país, Jorge Taiana, e o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon.

“O que a Argentina está considerando é uma série de medidas, porque advertimos que pode haver uma violação do direito internacional e das resoluções da ONU”, ressaltou Godoy.

Tensões

As disputas entre a Argentina e o Reino Unido envolvendo as ilhas Malvinas, sob controle britânico desde 1833, já foi objeto de uma guerra em 1982, quando os argentinos foram derrotados após tentarem uma invasão.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse que o país está fazendo “todos os preparativos necessários” para proteger sua soberania sobre sua possessão.

Entretanto, ele disse que não planeja o envio de um reforço militar à região e afirmou que espera que prevaleçam “discussões sensatas” com Buenos Aires.

À BBC, o porta-voz argentino Ruperto Godoy disse que seu país quer “sentar para dialogar”.

“Quero deixar claro que nossas ações serão diplomáticas, de reivindicações, de protestos, mas de maneira alguma pensando em uma possibilidade de confronto como Reino Unido”, afirmou.

Ele acrescentou que uma “relação plena” com a Grã-Bretanha só será possível “a partir da definição de uma questão que hoje está em controvérsia e que aparentemente querem encobrir, a disputa de soberania” sobre as Malvinas/Falklands.

UOL Notícia s

Fonte:  UOL

15 Comentários

  1. O Lucas , o país irmão é o BRASIL, tenha certeza…nada a fazer, mt a declarar, é deixar o pepino nas mãos dos portenhos, a guerra é deles, + depois da reunião dos signatários do TIAR…eles teram de entrar em guerra com os ingleses, é o único meio de reaver as ilhas.Ñ teram apóio dos ianks é mt menos da ONU..só a guerra .

  2. o que sera que podemos fazer para ajudar nossos hermanos?nao temos muitos meios para ajudar os argentinos, pois e so colocar 2 sub nuclear britanicos e nada vai acontecer la…

  3. Fiquei sabendo que lá nas Malvinas, ghh, digo, FolkLands, tem dois Typhoons.
    Será que a Argentina tem algum caça que preste pelo menos???

  4. Permitam-me dar uns chutes por aqui também.
    Não sou especialista em nada, muito menos em geopolítica…
    Mas é uma situação muito difícil…
    Se apoiarmos DEMAIS, vamos nos meter em confusão…
    Se não formos aliados da Argentina, deixamos que uma nação colonialista e nuclear se imponha bem nas nossas barbas.E se o próximo passo for na nossa ‘região’ atlântica?
    Lembro da guerra das Malvinas (e não uso o correspondente inglês da denominação das ilhas, pois considero até mesmo esse nome ilegítimo, o que dirá da pretensa soberania britânica…).
    Foi uma aventura irresponsável dos governantes argentinos da época, que custou caro a eles mesmos…foi lastimável.
    Mas também acho que os argentinos NÃO vão recuperar nada na conversa…vai ter de ser na porrada mesmo, e para isso acho que ainda não estão preparados.
    Se (e quando) houver guerra de novo, qual deveria ser nossa posição?
    Não de indiferença (o que é impossível),nem de neutralidade.O apoio deve ser dado aos argentinos, mas até que nível?
    Não é uma questão confortável para o Brasil…
    Mais um motivo para termos logo nossas FA’s bem parrudinhas…

  5. Calma caros amigos, o que eu quiz dizer é que só faltava eles recorrerem a nós para reivindicar as Malvinas (Falklands) para a Argentina. O que na minha opinião, o Brasil não deve tomar lados nesta discução.

    Abraço.

  6. a Argentina nunca vai ter as Falklands isso abriria as portas para outros casos semelhantes como Gibraltar por exemplo. Oficialmente elas sao territorio britanico(NATO), se os argentinos atacassem os ingleses nao tivessem meios de as defender e se fossem chorar em Bruxelas o q aconteceria? Sera q a NATO nao iria fazer nada?

  7. Temos as é q por nossas barbas de molho é olhar os ianks , como ñ confiáveis q são, e prepar-mos nossas FAs p a luta , contra ianks e ingleses q são os cães do tio sam..uma injustiça a um é uma injustiça a todos…

  8. As malvinas são argentinas. O Brasil foi o país que mais apoiou a Argentina no conflito contra os invasores. Enviou até avião patrulha, interceptou bombardeiro a caminho da zona de conflito, etc;
    Precisamos construir uma relação de muita confiança e cooperação com nossos vizinhos, especialmente a Argentina. Devemos ficar ao lado deles.

    Acho que a Argentina deve comprar uns bons mísseis e disparar contra as plataformas. Tem que jogar duro, talves os ingleses façam uma balanço e vejam que não compensa a avenura.

  9. A Inglaterra nunca vai embora de á, agora que descobriram petroleo lá, se a argentina atacar, vai ser um show de sangue (nos argentinos).

    Hoje a Aegentina não tem nada, e a Ingletarra tem seus typhoons e futuramente seus F-35.

  10. Acho que o único apoio que o Brasil deveria dar a essa eventual “guerra” seria delimitar território, da Argentina não passa na Argentina fica.

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