Tele Aviv – O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, começa hoje uma visita oficial à Rússia, cujo objetivo principal é pedir o apoio do Kremlin a uma nova rodada de sanções contra o Irã. “Discutiremos uma série de assuntos, com Irã em primeiro plano”, disse Netanyahu ontem, antes de embarcar. “Israel acredita que deve haver uma pressão severa sobre o Irã, aquilo que a secretária americana (Hillary Clinton) chamou de “sanções paralisantes’”.Porém, não menos importante na agenda do premiê estará a tentativa de convencer os líderes russos a suspender a venda de um sistema antiaéreo a Teerã. A preocupação israelense é que a instalação das avançadas baterias de mísseis terra-ar S-300 torne irreal a opção militar contra o Irã.
Nas entrelinhas de sete anos de esforços diplomáticos para deter as ambições atômicas de Teerã, sempre esteve latente a possibilidade de um ataque israelense contra as misteriosas instalações nucleares.
Com o avanço no enriquecimento de urânio iraniano, a opção militar voltou a fazer sombra sobre o embate político, ainda que o apoio internacional seja mínimo. Além do risco de guerra regional, há o receio de que um ataque fizesse disparar o preço do petróleo.
Para Israel, que segundo especialistas possui armas atômicas há cinco décadas, um Irã nuclear é considerado o risco número um.
Embora dominado pela direita linha-dura, o atual governo israelense entrou em compasso de espera, impelido por dois fatores: o endurecimento do governo Obama, que passou a defender uma nova rodada de sanções, e a onda de oposição contra o regime iraniano.
A instabilidade interna no Irã vem sendo acompanhada em detalhe pelo alto escalão israelense, na expectativa de que o desfecho seja a troca de regime. Um ataque, neste momento, poderia reverter o processo.
Com os Rússos vai ser moleza, quero ver eles conseguirem com os Chineses…hehehehe