Após tremor e briga, ONU troca brasileiro no comando da missão de paz no Haiti

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Tahiane Stochero

A Organização das Nações Unidas vai trocar o general brasileiro que comanda os mais de 12 mil soldados de todo o mundo que integram a missão de paz no Haiti (Minustah).

O cargo de Force-Commander (Comandante da Força), atualmente ocupado pelo general Floriano Peixoto Vieira Neto, será assumido em abril pelo também general brasileiro Luiz Guilherme Paul Cruz, hoje à frente da 5º Brigada de Cavalaria Blindada de Ponta Grossa, no Paraná.

Peixoto comanda as tropas internacionais no Haiti desde abril de 2009 e chefiou a pronta-resposta da ONU ao terremoto de 7º graus que sacudiu o Haiti em janeiro, deixando mais de 270 mil mortos.

O Departamento de Missões de Paz (DPKO) já previa neste ano a seleção  de um oficial para a função, mas o mandato de Peixoto poderia ser renovado, caso fosse de desejo da organização. Isso aconteceu em 2008, quando o general gaúcho Carlos Alberto dos Santos Cruz permaneceu por dois anos e três meses como comandante da missão de paz.

Contudo, a imagem de Floriano foi desgastada quando os Estados Unidos enviaram mais de 12 mil homens para apoiar a ajuda às vítimas do terremoto.  O general foi questionado pela comunidade internacional por estar subordinando os capacetes azuis ao Exército norte-americano e, em uma distribuição de comida na capital, afirmou que ele é quem estava no “comando”.

Desde que a Minustah foi criada em 2004, após um conflito civil derrubar o presidente Jean Bertran-Aristides, todos os comandantes militares da Minustah foram brasileiros. A cada renovação do cargo há uma expectativa de se o Brasil continuará mantendo sua posição.

A pedido da ONU, em janeiro, o Exército indicou três candidatos para o cargo: além do escolhido Paul Cruz, foram entrevistados os também general-de-brigada Paulo Humberto César de Oliveira, que comandou a Brigada de Operações Especiais, a tropa de elite do Brasil, e Edson Leal Pujol, chefe da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

Paul Cruz se diferenciou pelo inglês. Ele também comandou em 2008 as tropas do Brasil na Minustah e foi instrutor da Academia Militar de West Point, dos EUA.

Sugestão: Konner

Fonte: Diariosp

2 Comentários

  1. Complicado, na verdade já tinha acontecido algumas rusgas com os americanos e como nenhum militar americano recebe ordem de outro não americanos a coisa tinha tudo para acabar em problemas apesar de aparentemente cada tropa ter atividades distintas mais cedo ou mais tarde iriam se esbarrar, entã ONU optou por trocar por um general que conhece bem a doutrina americana já que este foi instrutor nos EUA, infelizmente acho que os americanos vão comandar as tropas da ONU tambem msm que indiretamente

    abracos

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