Líder das Farc rejeita proposta de rendição feita pelas Forças Armadas

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Sugestão: Konner e Gérsio Mutti

BOGOTÁ, 13 FEV (ANSA) – O chefe militar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Jorge Briceño, rejeitou hoje a proposta feita pelas autoridades do país, que pediram aos guerrilheiros que abandonem às armas pela paz.

“Com toda a sinceridade, sem ódios nem ressentimentos e com o respeito que todo revolucionário professa por seus adversários, lhe respondo: Não, muito obrigado”, diz Briceño em uma carta divulgada hoje, na qual responde à proposta feita recentemente pelo comandante das Forças Armadas colombianas, general Freddy Padilla de León.

No mês de janeiro, Padilla propôs que Briceño — conhecido também como Mono Jojoy — se entregasse e abandonasse a guerra. Na ocasião, o general também disse que iria garantir a segurança de guerrilheiros que possibilitassem uma eventual libertação de reféns. Atualmente, a guerrilha mantém 24 militares e policiais em seu poder.

“Não temos alma de traidores, mas sim de compatriotas e de revolucionários”, diz Briceño no texto. Ele enfatiza ainda que sua organização não pretende conseguir a paz com um ato de “rendição ou entrega”, e reitera que irá manter as armas em busca de seu propósito, que é “derrocar este regime pútrido das oligarquias e construir outra ordem social”.

A Padilla e aos demais militares, Briceño pede que “retomem o caminho da defesa da soberania da pátria” e faz críticas ao acordo militar firmado entre Colômbia e Estados Unidos no último ano, que permite que soldados norte-americanos atuem nas bases locais.

“O futuro da Colômbia não pode ser o da guerra indefinida, nem o da espoliação das riquezas da pátria, nem pode continuar a vergonhosa entrega de nossa soberania à voracidade das políticas imperiais do governo dos Estados Unidos”, completa o líder guerrilheiro.

Fonte: UOL

1 Comentário

  1. Parabéns ao governo e às FFAA colombianas, que ainda tem a galanteria de oferecer uma rendição honrosa à guerrilha narco-terrorista. Infelizmente, o chefe atual dos narcotraficantes, o tal Mono Jojoy, que já se tem na conta de cadáver, é incapaz sequer de pensar em poupar os jovens narco-guerrilheiros que caíram na lábia pseudo-comunista. Uma pena que tenha de correr o sangue de jovens para que a corja seja obliterada. Mas em breve chegará o dia da paz para a Colômbia. Sds.

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