Brasil é 4º maior comprador de armas da Espanha

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Sugestão: Gérsio Mutti

Madri, 13 fev (EFE).- Brasil e Colômbia foram no primeiro semestre de 2009 o quarto e quinto clientes, respectivamente, da indústria de defesa espanhola, com compras que, no caso brasileiro, atingiram os US$ 52,8 milhões, e no colombiano chegaram a US$ 42,2 milhões, informou hoje um relatório oficial.

Com mais de US$ 801 mil, a Venezuela se tornou o segundo grande comprador de equipamentos de Polícia nesse período.

Os dados aparecem no relatório sobre as vendas de armamento espanhol divulgados pela Secretaria de Comércio da Espanha e enviados ao Congresso dos Deputados do país. Eles correspondem ao primeiro semestre do ano passado.

Os números totais de vendas chegaram a cerca de US$ 559,7 milhões, o que representa um aumento de 64,5% em relação ao mesmo período de 2008.

Em ordem, os dez principais compradores de armamento espanhol foram: Alemanha (US$ 128,4 milhões); Portugal (US$ 85,5 milhões); Reino Unido (US$ 58,8 milhões); Brasil (US$ 52,8 milhões); Colômbia (US$ 42,2 milhões), Marrocos (US$ 40,1 milhões); Itália (US$ 37,3 milhões); Estados Unidos (US$ 27,2 milhões), Grécia (US$ 14,1 milhões) e Malásia (US$ 10,2 milhões), segundo o relatório.

As principais operações registradas na primeira metade de 2009 corresponderam à venda de aviões de transporte militar, dos quais Portugal adquiriu três unidades, Brasil dois e Colômbia um.

O relatório da Secretaria de Estado de Comércio também aborda as operações de venda de material policial e de segurança, que aumentaram para US$ 6,4 milhões.

A Angola foi o principal cliente, com US$ 5,5 milhões, seguido da Venezuela, ao que se vendeu material desse tipo por US$ 801.038 no primeiro semestre de 2009. EFE nac/sa

Fonte: Último Segundo

2 Comentários

  1. Essa notícia é importante para quem afirma que o Brasil está colocando todos os ovos na cesta francesa. isso não é verdade.

    A parceria com a França é um plus a mais nas relações internacionais do Brasil e está mais focada nas áreas sensíveis, que país nenhum do mundo transfereria tecnologia para nós (como no caso do sub nuc) ou em áreas estratégicas (com é o caso, ao que tudo indica, do FX2). Mas vejo o Brasil, na área militar, diversificando suas aquisições, talvez até mais que antes, quando quase tudo era proveniente dos EUA.

    Hoje compramos helis da Russia, cargueiros da Espanha, UAVs de Israel e assim por diante.

    abraços a todos

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