A apuração parcial dos votos no segundo turno das eleições presidenciais da Ucrânia neste domingo indicam a vitória de Viktor Yanukovych, líder da oposição pró-Moscou que havia sido derrubado da Presidência em 2004 durante a chamada “Revolução Laranja”.
Com mais de 70% dos votos apurados, Yanukovych tinha uma vantagem de cerca de 4 pontos percentuais sobre sua concorrente, a primeira-ministra Yulia Tymoshenko.
Yanukovych declarou-se vitorioso e pediu a Tymoshenko que reconhecesse a derrota, mas a premiê disse que esperaria o final da apuração e que está preparada para contestar os resultados.
Yanukovych havia vencido as eleições presidenciais de 2004, mas acabou derrubado por uma revolta popular após ser acusado de fraudes.
Para o correspondente da BBC em Kiev, Richard Galpin, a possível vitória de Yanukovych representaria “uma denúncia extraordinária” da incapacidade dos líderes da Revolução Laranja, pró-Ocidente, de cumprir suas promessas, o que deixou a população ucraniana descontente.
Liderança
Tymoshenko ficou famosa com a Revolução Laranja
A liderança de Tymoshenko nos protestos populares que derrubaram Yanukovych em 2004 a transformaram numa celebridade internacional.
Outro líder da revolta de 2004, o atual presidente Viktor Yushchenko, foi candidato à reeleição neste ano, mas não passou do primeiro turno.
Com mais de 70% dos votos apurados, os dados da comissão eleitoral ucraniana indicavam Yanukovych com cerca de 49% dos votos, contra 45% para Tymoshenko.
A margem de diferença é menor do que a que Yanukovych esperava, mas o ex-presidente pediu à rival que renunciasse.
“Acho que Yulia Tymoshenko deveria se preparar para renunciar. Ela entende isso muito bem”, afirmou Yanukovych em uma entrevista à TV.
Mas Tymoshenko, em uma entrevista coletiva, disse que seus colaboradores estavam realizando uma “contagem paralela” e pediu a eles que lutassem “por cada resultado, cada documento, cada voto”.
Yanukovych foi o mais votado no primeiro turno da eleição, no mês passado, com cerca de 10 pontos de vantagem sobre Tymoshenko.
Ela ameaçou convocar seus simpatizantes a protestar nas ruas se fosse derrotada, dizendo que os protestos poderiam ser maiores do que os realizados na Revolução Laranja.
Campanha com ataques
A votação de domingo ocorreu após uma campanha acirrada, com muitos ataques pessoais e pouco debate sobre questões concretas de políticas, segundo o correspondente da BBC.
No sábado, o bloco político de Tymoshenko acusou partido de Yanukovych de impedir seus simpatizantes de supervisionar a votação na região de Donetsk, no leste do país.
Os aliados de Yanukovych rebateram com acusações de que alguns simpatizantes da primeira-ministra estariam alterando urnas em uma tentativa de anular votos do leste da Ucrânia.
O presidente Yuschenko, que ficou em quinto lugar no primeiro turno das eleições, no mês passado, promoveu uma série de duros ataques pessoais contra a antiga aliada Tymoshenko durante a campanha.
O relacionamento entre os dois se deteriorou ao longo dos últimos cinco anos, em meio aos problemas enfrentados pelo país, como a crise econômica que provocou uma queda de 15% no PIB no ano passado.
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