Ministro alemão propõe criação de Exército europeu

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EFE  —  Munique Alemanha – O vice-chanceler alemão e ministro de Exteriores, Guido Westerwelle, propôs hoje a criação “a longo prazo” de um Exército europeu, durante a Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.

O chefe da diplomacia alemã considerou a cooperação como base para a segurança na União Europeia (UE) durante seu discurso no debate sobre o futuro da segurança europeia.

“A meta a longo prazo é a criação de um Exército da UE sob absoluto controle parlamentar”, disse Westerwelle perante os 300 estadistas e especialistas em segurança e defesa reunidos em Munique.

O titular de Exteriores alemão ressaltou que “a União Europeia deve fazer jus a seu papel político como ator global. Deve tratar das crises independentemente e deve poder atuar rapidamente, flexível e unida”.
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“Para isso e em tempos de recursos cada vez mais escassos, a UE deve unir suas forças, determinar prioridades e repartir responsabilidades”, afirmou Westerwelle. Para o vice-chanceler alemão, “o projeto da UE de uma política comum de segurança e defesa será um motor para que o bloco cresça unido”.


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9a/Eurokorpsmtl.jpg Além disso, ele comentou em seu discurso que uma forte gestão das crises por parte da UE não representará “a substituição de outras estruturas de segurança”. Para ele, o continente não é uma ameaça a ninguém e, portanto, “ninguém deve temer a Europa”.

“A política de segurança e defesa comum será a resposta europeia à globalização”, acrescentou.

Sugestão: Konner

Fonte:  UOL

5 Comentários

  1. Creio que este tipo de Exército torna-se inviável, visto que nem todos os países que compõem a UE tem a mesma ideologia geopolítica, por este simples motivo torna-se difícil a criação de uma única organização que seja comandada por vários países com ideais diferentes.
    Abraço.

  2. Sou de acordo Lucas, mas, tem sempre o mas, seria assim ou seria voltar a combater entre eles!!

    So os próximos passos dirão o que será da U.E. na parte militar.

    Mas concordo contigo, a ideologia é muito importante para um exército.

  3. A algum tempo atrás eu disse a um amigo , o Clavis , q a UE é o embrião de um novo país , é q portugal e seu estado..só falto as FAs…vai viar um realidade , questão de tempo.Quem viverr verá.

  4. Acho que é o rumo natural das coisas. A escalada de preços dos equipamentos militares vai chegar a um ponto em que poucos terão foraças armadas. Daria para citar vários exemplos que não conseguiriam com o tempo manter forças, Uruguai, Paraguai, Suriname, Letonia, Lituania, e uma hora dessa esses paises terao que ser defendido por outros.

  5. No tocante as forças armadas comuns, o dinheiro é o argumento principal: os defensores da idéia consideram um monstruoso desperdício de recursos manter forças militares diferentes com arsenais e conjuntos de equipamentos distintos.

    Na Europa o efeito cumulativo de investimentos é enfraquecido pela duplicação de tarefas nas diferentes tropas nacionais. Ao mesmo tempo, as modernas ameaças à segurança extrapolam, em geral, as capacidades das forças militares de um único país.

    Terrorismo internacional, proliferação de armas de destruição em massa e conflitos regionais fora das fronteiras: são, todos, perigos que só se podem enfrentar juntos.

    A Alemanha vê a França como parceiro essencial, dentro deste processo. Prova disto seria a brigada franco-alemã que existe desde o início da década de 1990.

    Já em 2007, a chanceler declarara em entrevista ao jornal popular Bild: “Dentro da própria UE, teremos que nos mover na direção de estabelecer uma força militar comum européia”.

    Tal concepção encontra eco junto ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, e outros líderes e políticos de peso do bloco.

    Embora as forças armadas da UE sejam uma meta perseguida de forma conseqüente pela política, para muitos europeus é desconfortante a perspectiva de abrir mão do próprio poder militar.

    O tratado de reforma da UE prevê que cada membro cooperará em “tomar medidas concretas para reforçar a disponibilidade, interoperabilidade, flexibilidade e mobilidade de suas forças”.

    Segundo Henning Riecke, que foi diretor do programa de política européia de segurança junto à Sociedade Alemã de Política Externa (DGAP), caso o tema seja tratado como um projeto delimitado, culminando num comando europeu fora da soberania nacional, será grande a resistência.

    Por outro lado, se for apresentada como um processo de lenta integração militar, com a criação de novas instituições voltadas ao crescimento orgânico em direção a uma força armada comum, a iniciativa será mais bem recebida.

    Os cabeças da UE e os maiores Estados europeus também vêem desta forma a questão, e preferem não alardear demais o tema, enquanto trabalham silenciosamente em prol dele.

    Durante anos, muitos consideraram o euro como um sonho; as discussões foram longas e marcadas por ceticismo.

    Hoje, a moeda única é uma realidade.

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