O ministro iraniano da Defesa, Ahmad Vahidi, inaugurou neste sábado duas fábricas para a produção de mísseis, três dias depois do lançamento de um foguete espacial de fabricação local, informou o canal de TV estatal.
O primeiro local produz um míssil terra-ar batizado de Qaem (ascensão), com capacidade de atacar helicópteros inimigos. O segundo fabrica um míssil antitanque chamado Toufan (tempestade).
O anúncio foi feito em plena celebração iraniana da “Década da Alvorada”, que termina em 11 de fevereiro, com o 31º aniversário da vitória da revolução islâmica de 1979.
O Irã enviou na quarta-feira, pela primeira vez, animais vivos ao espaço por ocasião do aniversário, reafirmando suas ambições tecnológicas e espaciais.
O Irã testou o foguete espacial Kavoshgar-3, de fabricação local, que transportava uma cápsula experimental” com animais vivos.
A cápsula experimental, que voltou à Terra pouco depois do lançamento do Kavoshgar, continha tartarugas, minhocas e um rato.
Washington mobilizou um sistema de defesa antimísseis no Golfo para fazer frente ao que considera um perigoso programa nuclear iraniano, assim como a crescente capacidade de Teerã na área dos mísseis, informou recentemente o jornal New York Times.
Sugestão Gérsio Mutti
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Temos que aproveitar nossa aproximação com o Irã e “pedir emprestada” algumas tecnologias, aí sim nossa aliança com eles seria positiva.
Abraço.
Sim, pq em termos de VLS eles estão bem melhor q nós. + eles falam mt…poderiam fazer as coisas e ficarem + em silêncio.Os sionistas é q gostam.
Tecnologia que pode ser usada para transportes de bombas atomicas. Muito perigo para o mundo todo se a questao nuclear continuar como está, nao somente para Israel e paises adjacentes. Avanço nessa área mostra a real intençao do governo iraniano.
José, um país não pode investir em mísses ou no enriquecimento de urânio que já é motivo para todo mundo cair de pau em cima dizendo que o País X e o Y estão querendo desenvolver armas nucleares, vamos com calma.
Temos um programa de enriquecimento de urânio, temos projetos de um VLS, estamos finalizando a fábrica para fazer o gás do urânio enriquecido, além de estar projetando um Submarino nuclear e nem por isso somo acusados de estar criando armas nucleares,creio que o problema do Irã não é o fato deles terem a tecnologia ou não, o fato é desta tecnologia cair em mãos erradas.
Agora o direito do país possuir a tecnologia do enriquecimento do urânio não pode ser negada sob acusações desta magnitude, não sou a favor do Irã construir armas nucleares, muito pelo contrário, creio que estes novos projetos do governo iraniano deve-se ao fato de embargos a venda de equipamentos militares, o que forçou o país a andar com suas próprias pernas.
Além do mais, o país ultimamente vem aceitando a proposta internacional de enviar seu urânio para ser enriquecido fora do país, inclusive colocando o Brasil como um dos possíveis destinos para seu urânio.
Se estas potências que compõem o CS da ONU realmente estivessem preocupados com a proliferação de armas de destruição em massa a Coréia do Norte não teria realizado sucessivos testes com este tipo de armamento, fomentando a ira, de muitos países ocidentais e nem por isso o país foi alvo de uma intervenção militar.
Acredito que para tudo existe uma saída diplomática, por isto creio que o assunto aos poucos esta se resolvendo, e não adianta Washington mostras os dentes, muitas vezes eles não resolvem, apenas pioram as coisas.
Abraço.
Boa colocação Lucas, mas não posso deixar de compartilhar do “receio” expressado pelo Jose.
Não podemos esquecer as declarações feitas por Ahmadinejad, e muito menos a forma de agir e atitudes internas do governo de Teerã, que demonstram sim os riscos envolvidos nesses projetos e neste tipo de tecnologia disponível para a utilização do Irã.
Nem mesmo entro no mérito da facilidade que grupos terrorista ou outras nações poderiam ter em comprar equipamentos iranianos, fatos que constituem possibilidades reais dadas minimamente as declarações de Teerã.
Mas creio que o intercâmbio Brasil e Irã se for levado à cabo nesta área de tecnologia será sim extremamente proveitoso para nós, dado que sofremos com um embargo monstruoso de tecnologia para nosso programa espacial.
Como disse acima Carcará, nossa relação com o Irã só tente a ser positiva se conseguirmos algum tipo de tecnologia sensível.
Abraço.
Falou bem Lucas!!Devíamos formar uma parceria nisso,o Brasil devia pedir emprestada a tecnologia p/fabricar mísseis!!!rsrs