O Plano Brasil apresenta o trabalho de JRLucariny, parcerio do Plano Brasil tendo aqui efetuado inúmeras concepções apresentadas no nosso site, eque apresenta o lendário patrulheiro e rei dos Mares P2V- Neptune.
No passado o P2V ou aqui denominado P15 fazia parte da força de patrulheiros marítimos da Força Aérea Brasileira, ao sair do serviço o Netuno (aqui chamado) deixou a força de patrulheiros debilitada uam vez que s P-95 e P-16 não se constituiam em aeronaves adequadas para cumprir esta importante tarefa.
Com a saída dos Netunos a FAB perderia assim a sua capacidade de Guerra Anti-Submarino e só a recuperaria recentemente com o programa P-X e com a incorporação dos patrulheiros P-3 BR Orion em processod e recebimento.
O trabalho pode ser conferido em seu site orignal clicando no link que segue.
Disponibilizamos aqui algumas imagens para os leitores e amantes da aviação que queriam conferir, basta clicar sobre as fotos para ampliá-las.
Saiba mais sobre o NETUNO
As aeronaves de Patrulha, desenvolvidas pela Lockheed após uma série de notáveis aviões de patrulha iniciada com o Hudson (A-28), seguida pelo Ventura (PV-1) e sua variante Harpoon (PV-2) tiveram seqüência no extraordinário projeto do Neptune, designado como P2V. O terceiro avião de série da classe P2V-1 foi batizado de TRUCULENT TURTLE (Tartaruga Truculenta) e, equipado com tanques auxiliares de combustível estabeleceu em setembro de 1947 o recorde mundial de vôo de longa distância, sem reabastecimento de Pearth, Austrália a Columbus, Ohio, USA cobrindo a distância de 18089,3 quilômetros em 55 horas e 17 minutos.
Posteriormente esta mesma aeronave fez um vôo de longa distância dos Estados Unidos ao Brasil, tendo pousado no Campo dos Afonsos, a época sede da Escola de Aeronáutica. A FAB recebeu, por conta do acordo de Fernando de Noronha, 14 aeronaves do tipo P2V-5 em 1959 que foram equipar o 1º/7º Gp Av, sediado na Base Aérea de Salvador. Na FAB, os P2V-5 receberam a designação de P-15, substituindo os PV1 e PV2. Os Neptunes marcaram época áurea da Aviação de Patrulha no Brasil de vez que, novamente possuiu a FAB, em seu acervo, uma aeronave de patrulha de primeira linha que dispunha dos mais modernos sistemas de armas para a guerra anti-submarino capaz de executar todas missões típicas de patrulha, inclusive minagem.
Período de utilização: 1959 a 1976.
Fabricante: Lockheed Aircraft Corporation.
Emprego: Patrulha e guerra anti-submarino.
Características: Monoplano, asa alta, bimotor.
Projetado pela Lockheed como uma poderosa aeronave de patrulha marítima baseada em terra, o primeiro protótipo, XP2V-1 (Bu.No. 48237) alçou-se aos céus pela primeira vez no dia 17 de maio de 1945.
O P2V “Neptune“ era um avião bimotor, de asa média, com tanques de combustível nas pontas das asas, o da direita sendo equipado com um potente holofote para busca noturna na porção anterior. Inicialmente era equipado com canhões de 20mm em torretas no nariz, dorso e cauda; versões posteriores eliminaram-nas, sendo instalados painéis de “perspex” no nariz e um alongamento da cauda, armazenando um dispositivo retrátil MAD (“magnetic anomaly detector“), para a detecção de submarinos.
Comparado com os seus antecessores, os Lockheed PV-1 “Ventura“ e PV-2 “Harpoon“ – ambos utilizados pela Força Aérea Brasileira, num total de 14 e 5 unidades, respectivamente – o Neptune tinha quase o dobro da potência, alcance quase uma vez e meia maior e, também, uma maior taxa de ascensão.
O Neptune impressionou os meios aeronáuticos no dia 1º de outubro de 1946, quando o terceiro P2V-1 produzido completou um vôo sem escalas de três dias de duração, entre Perth (Austrália) e Columbus (E.U.A.), num trajeto de 11.235 milhas, quebrando o recorde de vôo em distância.
Os últimos exemplares – nas versões P2V-7 e P2J – foram produzidos no Japão pela Kawasaki, sob licença da Lockheed, no início da década de 70, totalizando uma produção de 1.051 Neptunes, em todas as suas versões.
A história dos Neptune brasileiros começa em 1952. Naquele ano, a “Royal Air Force“ (Força Aérea Real da Grã-Bretanha) adquiriu 52 exemplares do modelo P2V-5, os quais tinham os números de série norte-americanos de 51-15914 a 51-15965. Chamados de Neptune MR.1 na R.A.F., eles receberam números de série dos blocos WX493-WX529 e WX542-WX556. Foram utilizados pelos esquadrões 36, 203, 210 e 217, pela unidade de conversão operacional 236 e pela esquadrilha 1453 até 1957, quando foram substituídos pelos Avro Shackleton MR.1.
Dos 52 Neptunes da R.A.F., cinco foram perdidos em acidentes (WX542 em 15-I-1954, WX510 em 13-X-1955, WX545 em 10-X-1956, WX546 em 27-XI-1956 e WX511 em 22-I-1957), 24 foram vendidos como sucata em 1957-1958, um foi vendido para particulares em maio de 1957, oito foram vendidos diretamente para a Marinha Argentina em março de 1958 e os quatorze restantes – WX505, 509, 515, 519, 521, 523, 525, 529, 543, 544, 548, 553, 555 e 556 – foram transferidos para os E.U.A. de onde, após recondicionados, foram transferidos para a FAB entre dezembro de 1958 e maio de 1959.
Designado de P-15 na FAB (foram brevemente redesignados de P-2E no período 1971-1972) e conhecido como “Netuno“, logo angariou o respeito de suas equipagens, tendo representado um grande avanço em termos de equipamento operado pela FAB, à época. Os P-15 receberam os números de série FAB 7000 a FAB 7013, correspondendo aos números de série da R.A.F.
A partir de julho de 1958, 27 oficiais e 56 graduados da FAB estagiaram por um período de quatro meses na Jacksonville Naval Air Station – base aeronaval da U.S. Navy – a fim de se adaptarem à operação dos Neptune e de seus sistemas.
No dia 15 de dezembro de 1958, os primeiros cinco P2V-5 iniciaram o vôo de traslado ao Brasil, chegando ao seu destino – a Base Aérea de Salvador – BASV – no dia 30 do mesmo mês. O traslado não foi sem incidentes, no entanto, pois o FAB 7009 foi interceptado por dois caças N.A. F-51 Mustang e um de Havilland Vampire da Força Aérea Dominicana, os quais forçaram a sua aterrissagem a tiros de metralhadora na Base Aérea de Santo Isidoro. Após as explicações dadas pelo comandante da aeronave, Cap.- Av. Santiago, foi o mesmo autorizado a levantar vôo. O incidente levou a uma troca de agudas mensagens diplomáticas entre o Brasil e a República Dominicana.
Os P-15 foram operados exclusivamente pelo 1º/7º Grupo de Aviação “Orungan” – 1º/7º GAV, sediado na BASV. Todos os P-15 foram trasladados em vôo, dos E.U.A. ao Brasil, pelas equipagens do 1º/7º GAV.
As tripulações do Esquadrão “Orungan” quebraram em duas ocasiões o recorde sul-americano de permanência no ar. Nos dias 8 e 9 de dezembro de 1961, foi realizada uma missão, pela equipagem dos Maj.- Av. Val e Cap.- Av. Mello, aos controles do FAB 7013, entre Porto Alegre (RS) e Belém (PA), com duração de 24h35min; e nos dias 22 e 23 de julho de 1967, o FAB 7011, sob o comando dos Maj.- Av. Siudomar e Cap.- Av. Ivan, completou uma missão entre Porto Alegre e Santa Cruz (RJ), a qual durou 25h15min.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS (Lockheed P2V-5)
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Motor
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Dois Wright-Cyclone R-3350-30W de 3.750HP
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Envergadura
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30,89m
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Comprimento
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24,88m (28,57m com MAD estendido)
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Altura
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8,94m
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Superfície alar
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92,90m2
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Peso
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18.098Kg (vazio)
35.312Kg (máximo) |
Velocidade
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333Km/h (cruzeiro)
568Km/h (máxima, a 5.273m de altitude) |
Razão de ascensão
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799m/min
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Teto de serviço
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7.925m
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Alcance
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6.250Km (máximo)
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Tripulantes
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nove
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Armamento
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Até 3.628Kg de diferentes tipos carregados internamente; cabides para foguetes de 5″ nas asas.
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Um avião extremamente bonito, belas imagens do Lucariny!
Um patrulheiro naval de verdade com o alcance desejável para este tipo de aeronave… Pena que trocamos esse por um projeto limitado, mesmo que o “Bandeirulha” tenha se tornado “xodó” de muita gente…
Antes de importunar a FAB pela centésima milésima vez c/ o lixo do P-99 e/ou c/ alguma coisa derivada dos ERJs, faria bem a Embraer dissecar um P-2 e um P-3 e ver se aprende como deve ser um avião de patrulha marítima decente!!!