O maior grupo militante islâmico da Somália, o Al-Shabab, confirmou pela primeira vez que se aliou à rede extremista Al-Qaeda.
Em um comunicado, o grupo disse que “a jihad (guerra santa) do Chifre da África (nordeste africano) deve ser combinada à jihad internacional liderada pela Al-Qaeda”.
Rebeldes islâmicos controlam grande parte das regiões central e sul da Somália. O governo, que tem o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Africana, controla apenas uma pequena parte de Mogadishu.
O Al-Shabab lançou na sexta-feira uma série de ataques contra alvos do governo e da União Africana na Somália.
Nesta segunda-feira, pelo menos oito pessoas morreram na capital do país, Mogadishu, após confrontos entre tropas do governo e militantes islâmicos, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Outros grupos
Apesar de ter sido acusado várias vezes, pelos Estados Unidos, de estar vinculado à Al-Qaeda, o Al-Shabab negou a associação em entrevista recente à BBC.
Segundo o jornalista da seção somali da BBC Mohamed Mohamed, esta é a primeira vez que o grupo confirma oficialmente que suas atividades estão vinculadas à organização chefiada por Bin Laden.
Na mesma declaração, o grupo anunciou que seus militantes se uniram a um outro grupo rebelde menor chamado Kamboni.
O Kamboni é liderado por Hassan Turki, um militante que os Estados Unidos acusam de ser um “financiador do terrorismo”.
O Al-Shabab disse que estava tentando unir todas as forças muçulmanas para criar na Somália um Estado Islâmico baseado em uma interpretação rigorosa da lei Sharia, ou lei islâmica.
O grupo, que controla áreas da Somália, fez execuções públicas e apedrejamentos.
Violência e disputas pelo poder vêm causando destruição na Somália há duas décadas. Não existe um governo unificado no país desde 1991.
É mt preocupante, pirataria é agr isso…estamos mt mal, + o estamos fazendo p mitigar a miserabilidade deles..?