EFE — Londres – Familiares dos soldados britânicos que morreram no Iraque e grupos pacifistas começaram uma manifestação esta manhã com as mãos pintadas de vermelho, como se fosse sangue, em frente ao centro de convenções que acolhe a declaração do ex-primeiro-ministro Tony Blair.
O manifestantes prostetaram aos gritos de “Bliar” (jogo de palavras com Blair e ‘liar’, mentiroso em inglês).
Diante do centro Queen Elisabeth II, em Londres, onde se reúne a comissão independente que investiga as circunstâncias que levaram o Reino Unido à guerra no Iraque, cerca de 200 pessoas se reuniram para pedir a detenção de Blair.
Com máscaras do ex-primeiro-ministro, mãos ‘ensanguentadas’ e algemas, alguns manifestantes levavam um caixão com a inscrição “the blood price” (o preço do sangue), em lembrança aos 179 soldados britânicos que morreram no Iraque.
O porta-voz da coalizão “Stop The War”, Lindsey German, disse à imprensa que Blair “nem sequer teve a honestidade e a decência de dar a cara diante das famílias dos militares mortos que estão fazendo a manifestação, entrou pela porta de trás”.
Os manifestantes, que chegaram de diferentes cidades do Reino Unido, reclamam que lhes foi negado “o direito a um protesto pacífico” de uma forma “tão descarada”.
Ao longo da manhã está previsto que personalidades como o ator e o diretor Sam West, o músico Brian Eno e o diretor da revista médica “Lancet”, Richard Horton, leiam os nomes dos iraquianos falecidos durante a guerra.
Sugestão e Colaboração: Konner
Fonte: UOL
..é pf ñ se esqueçam do bush, TPI neles…falta membros dessa gangue; pq tanta morosidade ?