ANSA — Santiago – A organização Anistia Internacional Chile denunciou hoje o potencial crescimento da violência armada no Haiti, em decorrência do aumento do número de armas que chegam ao país após o terremoto que devastou a região no último dia 12.
Em mensagem direcionada à Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah, na sigla em francês) e OEA (Organização dos Estados Americanos), a AI chilena aponta, com base em informes da República Dominicana, que grupos armados têm se aproveitado da crise haitiana para promover o tráfico de armas.
De acordo com o coordenador da filial chilena do organismo de defesa dos direitos humanos, Juan Gómez, impedir a entrada de novas armas ao Haiti evitará também o aumento dos abusos contra os mais vulneráveis e “é tão importante como as operações de ajuda humanitária”.
“A atual situação de caos que reina no Haiti e a vulnerabilidade cada vez maior de mulheres, meninos e meninas cria o cenário perfeito para que violações contra os direitos humanos e crimes de abusos sexuais fiquem impunes”, aponta Gómez.
O catastrófico abalo sísmico do último dia 12, que deixou mais de 110 mil mortos e milhares de desabrigados, levou ao país uma grande crise. Mesmo antes da tragédia, a pequena nação caribenha, cuja capital tem cerca de três milhões de habitantes, já era considerada uma das mais pobres da América e do mundo.
Sugestão: Konner
Fonte: UOL
Desse jeito vai morrer BRASILenhos fuzilados no haiti, é só queremos os ajudar…covardia.