FX 2 Episódio de hoje: Boeing e Saab acirram guerra de lobby

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Objetivo de ofensiva é impedir que o governo brasileiro confirme escolha do caça Rafale, da francesa Dassault

Denise Chrispim Marin, Eugênia Lopes

A fabricante americana de aviões Boeing e a sueca Saab iniciaram uma ofensiva para impedir que o governo brasileiro escolha o caça Rafale, da francesa Dassault, na concorrência da Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 aeronaves. Em pleno lobby, a Boeing reiterou sua última oferta de venda do F-18 Super Hornet, de dezembro, que prevê a inclusão da Embraer no desenvolvimento da próxima geração do jato.

A sueca Saab reforçou os critérios que colocaram o Gripen NG no topo da avaliação da Aeronáutica ? preço baixo e tecnologia a ser desenvolvida com a Embraer.

Sem data marcada, o governo promete anunciar em breve sua decisão. Questionado sobre essa nova batalha de lobbies, um colaborador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que essas iniciativas não mudam o jogo e os critérios de escolha não serão alterados. A vitória da Dassault, para esse assessor de Lula, está cimentada.

Gerente sênior de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Divisão de Aeronaves Militares da Boeing, Michael Coggins anunciou na terça-feira que o governo americano liberou a transferência de tecnologia e até dos códigos informáticos para armar os caças com mísseis brasileiros, e insistiu que nada impedirá a futura fabricação dessas aeronaves no Brasil. “Nós oferecemos à Embraer e à FAB a opção de produzir os Super Hornet no Brasil”, afirmou.

Coggins admitiu que há um sério problema de confiança do Brasil em relação à oferta americana. Mas mostrou-se otimista com as gestões do novo embaixador dos EUA em Brasília, Thomas Shannon, a partir de 4 de fevereiro, e nas respostas aos três lobbies diretos do presidente Barack Obama junto a Lula. O mesmo colaborador de Lula rebateu essa versão. “Nenhum compromisso do governo americano impede um eventual veto do seu Congresso.”

A Saab não poupa esforços para convencer o governo de que seu projeto é superior e rebater as críticas de que o Gripen NG existe apenas no papel. “O Gripen é o melhor não só pela tecnologia, como também pelo conceito e preço”, afirmou Bob Kemp, vice-presidente da Saab. “O avião já existe”, emendou Bengt Jáner, representante da Saab no Brasil.

Eles explicaram que o Gripen NG tem base num caça em operação, o Gripen C, vendido para quatro países. Existe hoje uma espécie de protótipo do Gripen NG, já testado por pilotos da FAB.

A Saab também apresentou à Marinha brasileira o projeto do Gripen Naval para o porta-aviões São Paulo. A expectativa é que, em uma década, os 12 caças da Marinha em operação sejam substituídos.

Fonte: O Estado de São Paulo  CCOMSEX

4 Comentários

  1. bom eu como muitos brasileiro preferiam o su-mais já éra,e comercialmente o gripen-ng ao que tudo indica é chou de bola,porem tem o poblema do veto americano,ainda mais se perdecem para o gripen-ng então realmente ´so resta o caro e magnifico rafale,mais podenm ter certesa que esta demora tem coisa,os americanos vão jogar pesado como já estão,ainda mais porque perdem um poderoso um poderoso aliado estrategico comercialmente e estrategicamente,e a frança ganha em muito de ter o brasil como aliado estraregico militar,tanto a frança como os americanos,se dessem oa caças de graça ainda ganhariam muito,principalmente os americanos que querem acabar com a industria aéronautica da europa,e a frança e europa ganham uma estrategia enorme,em termos aéronauticos,e um grande folego,pois já estavam prestes a se extinguir,prova disto é o cargueiro que já éra para ter saido e ainda não saiu,e o rafale que ainda não tinha coprador,e estava com ceus dias contados,por este motivo é um poderoso golpe na industria e na estrategia americana,que já mais acreditaram que este pais iria cer esta potencia economica em tão pouco tempo,e provavelmente perdem muito com esta aliança brasil frança,por este motivo eles ainda podem dar cartadas enorme,para tirar a frança fora.

  2. Vamos propor uma competição fictícia: As equipes A (12 Rafales + 18 Mirages), B (12 F/A-18 E/F + 18 F-16 Block 62) e C (12 Gripens NG (nominais) + 18 Gripen C/D). A base a ser conquistada é Brasília. A FAB fica de fora, só olhando e evitando golpes baixos das equipes. Cada equipe usa os recursos que diz ter. Primeira tarefa de cada equipe: bombardear a corja do Arruja (vale bomba nuclear só neste ítem). Segunda tarefa: Com Brasília bem mais limpa, cada equipe deverá tentar derrotar as duas outras. Quem ganharia?

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