General Electric construirá centro de pesquisas no Brasil

http://www.dubaichronicle.com/wp-content/uploads/2009/02/ge-7ea-gas-turbine-300x294.jpgO presidente mundial da General Electric (GE), Jeffrey Immelt, anunciou que sua empresa escolheu o Brasil para a instalação de um centro de pesquisa e desenvolvimento. Este será o quinto centro de P&D da GE no mundo – a empresa já tem unidades nos Estados Unidos, Alemanha, China e Índia.

No Brasil as pesquisas deverão se concentrar nas áreas de petróleo, gás, energia e aviação, setores já desenvolvidos pela empresa no País, que atua em várias outras áreas no exterior.

Polos econômicos e tecnológicos

O Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, afirmou que auxiliará a empresa a definir o local e as áreas de trabalho do centro de pesquisa.

Vamos cooperar indicando instituições com as quais eles podem conversar até tomarem a decisão. A GE sabe que o Brasil tem polos econômicos e tecnológicos importantes, como Campinas, São Paulo, São José dos Campos, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Pernambuco”,

disse.

O interesse da GE é atuar de forma mais integrada com seus clientes brasileiros, como Petrobras, Vale e a Embraer.

Quero estar mais próximos dos meus clientes. Essa é a maneira de demonstrar nosso comprometimento com o Brasil”,

afirmou o executivo.

Após o anúncio, o presidente da GE realizou reuniões com representantes da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Expansão da produçãohttp://blog.tmcnet.com/beyond-voip/GE%20logo.jpg

Além do centro de pesquisa, a empresa, que desenvolve basicamente infraestrutura, investirá US$ 118 milhões em expansão da capacidade de produção no Brasil.

Segundo a empresa, US$ 50 milhões serão destinados a construção de uma fábrica de equipamentos de saúde, em Contagem (MG); US$ 35 milhões numa empresa de manutenção de turbina de avião, em Petrópolis (RJ); US$ 21 milhões são para a produção de equipamentos de perfuração das plataformas de petróleo e US$ 12 milhões restantes serão aplicados em uma fábrica de locomotivas para transporte de cana-de-açúcar, em Minas Gerais.

Desse investimento, a GE já fechou um contrato de venda de 50 locomotivas para a Cosan Combustíveis e Lubrificantes.

A General Electric atua no Brasil há 90 anos, tem 15 fábricas e emprega seis mil funcionários. Com os novos investimentos, mais 600 pessoas devem ser contratadas. Em 2008, a subsidiária brasileira faturou US$ 3,3 bilhões.

Empregos de ponta

O local de instalação do novo centro de pesquisa e desenvolvimento deverá ser anunciado no primeiro trimestre de 2010. Segundo Immelt, a unidade deverá estar pronta até o final do ano.

Segundo o presidente da subsidiária brasileira da GE, João Geraldo Ferreira, serão criados entre 150 e 300 novos empregos.

“Num primeiro momento, nossa prioridade será local e vamos desenvolver produtos com perfil para atender a demanda atual no Brasil e nos preparar para o futuro. Só depois buscaremos distribuir parte [dos produtos] a outros países.”

A definição da localidade levará em consideração a proximidade com universidades e o mercado de consumo em potencial. Ele não quis adiantar os valores a serem investidos no centro de pesquisa tecnológica.

A escolha pelo Brasil, afirma, deve-se aos bons indicadores econômicos, ao controle de inflação e à solidez da democracia brasileira, além da qualidade da mão de obra.

“O Brasil reúne condições que interessam qualquer corporação”,

destacou Ferreira.

Fonte: Inovação Tecnológica

6 Comentários

  1. Sinceramente não sei se a notícia é boa ou ruim, pois esteremos praticamente negando o desenvolvimento de uma turbina nacional, pois se já existe uma empresa que fornece este tipo de equipamento, torna-se inviável o investimento em pesquisas para o desenvolvimento da variante naicional, por outro lado, é uma forma de aprender com quem realmente entende de turbinas, mas creio que elas serão apenas produzidas aqui, dificilmente serão projetadas em solo brasileiro, mas de qualquer forma vamos esperar para ver.
    Abraço.

    • Salve Lucas, o receio procede em parte sim, porém eu vejo as coisas da segunite forma.
      A GE vem para o Brasil instalar uma “montadora” de turbinas aeronáuticas o que de fato gerará muitos empregos especialisados e trará divisas para o pais.
      Certamente sufocará o potencial crescimento da indústria aeroespacial brasileira.Entrenato, isto tudo dependerá das políticas de condução C&T e empresariais dos futuros governos, pois no nosso mercado interno só por exemplo, há muito espaço para ambas as empresas nacional ou não.
      Pode-se por exemplo priorizar um filão de mercado o qual elas não concorram ou mesmo sustentar a nacionalização de pordutos destinados a defesa nacional.
      Em parceria ambas as empresas ganhariam.
      Mas como disse, dependerá da vontade, destreza e inteligência das nossas autoridades e isto serve para toda e qualquer autoridade que venha no futuro.
      Mas o fato é que sim a notícia é boa no meu ponto de vista.
      grande abraço
      E.M.Pinto
      Só completando
      que mercados? bem deixo estas para engenheiros, mais iria por exemplo no mercado de turbinas navais para navios civis e militares, aeronaves de médio e pequeno porte como os aviões da Ebraer, aeronaves não tripuladas.
      estações de geração de enrgia e assim por diante…

  2. Sinceramente não sei se a notícia é boa ou ruim, pois esteremos praticamente negando o desenvolvimento de uma turbina nacional, pois se já existe uma empresa que fornece este tipo de equipamento, torna-se inviável o investimento em pesquisas para o desenvolvimento da variante naicional, por outro lado, é uma forma de aprender com quem realmente entende de turbinas, mas creio que elas serão apenas produzidas aqui, dificilmente serão projetadas em solo brasileiro, mas de qualquer forma vamos esperar para ver.
    Abraço.

    • Salve Lucas, o receio procede em parte sim, porém eu vejo as coisas da segunite forma.
      A GE vem para o Brasil instalar uma “montadora” de turbinas aeronáuticas o que de fato gerará muitos empregos especialisados e trará divisas para o pais.
      Certamente sufocará o potencial crescimento da indústria aeroespacial brasileira.Entrenato, isto tudo dependerá das políticas de condução C&T e empresariais dos futuros governos, pois no nosso mercado interno só por exemplo, há muito espaço para ambas as empresas nacional ou não.
      Pode-se por exemplo priorizar um filão de mercado o qual elas não concorram ou mesmo sustentar a nacionalização de pordutos destinados a defesa nacional.
      Em parceria ambas as empresas ganhariam.
      Mas como disse, dependerá da vontade, destreza e inteligência das nossas autoridades e isto serve para toda e qualquer autoridade que venha no futuro.
      Mas o fato é que sim a notícia é boa no meu ponto de vista.
      grande abraço
      E.M.Pinto
      Só completando
      que mercados? bem deixo estas para engenheiros, mais iria por exemplo no mercado de turbinas navais para navios civis e militares, aeronaves de médio e pequeno porte como os aviões da Ebraer, aeronaves não tripuladas.
      estações de geração de enrgia e assim por diante…

  3. .. o interessante é q a mesma vai se instalar aqui no momento em q começamos a produzir a nossa turbinas tupiniquim, o q os ianks querem e inviábilizar a mesma, com certeza, é sendo a mesma barata a nossa iniciativa morrerá no nascedouro, um belo golpe na incipiente industria de turbinas BRASUCA .Se, é tão sómente o governo a olhar como meio de defesa, talvez a mesma sobreviva, com pedidos p viabiliza-la, é se um figurão ñ achar q as nossas são caras e as produzidas pelos ianks aki , melhores e baratas…voltamos a estaca zero, dançamos.

  4. .. o interessante é q a mesma vai se instalar aqui no momento em q começamos a produzir a nossa turbinas tupiniquim, o q os ianks querem e inviábilizar a mesma, com certeza, é sendo a mesma barata a nossa iniciativa morrerá no nascedouro, um belo golpe na incipiente industria de turbinas BRASUCA .Se, é tão sómente o governo a olhar como meio de defesa, talvez a mesma sobreviva, com pedidos p viabiliza-la, é se um figurão ñ achar q as nossas são caras e as produzidas pelos ianks aki , melhores e baratas…voltamos a estaca zero, dançamos.

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