Segundo relatórios publicados no blog Danger Room, da revista Wired, a força militar americana ainda irá prosseguir com a construção de uma espécie de tanque-robô e armas automáticas, mas alguns modelos serão sumariamente cancelados.
Os cortes afetam uma série de programas que envolvem alta tecnologia, conhecidos como Future Combat Systems – FCS (ou Futuro Sistemas de Combate ).
De acordo com o site Global Security, os FCS seriam formados por diversos artefatos militares, como armaduras robóticas, aeronaves tripuladas ou comandadas remotamente, veículos e equipamentos totalmente conectados entre si por meio de um sistema de redes sem fio de alta segurança. Todavia, os projetos foram abortados por conta de custo e nível de complexidade para a execução e o processo foi renomeado para “Modernização da Brigada de Combate“.
Ainda assim, vários equipamentos se encontram em um grau avançado de criação e deverão continuar em desenvolvimento. É o caso de um pequeno helicóptero de classe IV, sem nome, que teve o cockpit removido por ser controlado à distância, e em seu lugar foi inserida uma impressionante variedade de armamentos, além de um veículo robótico chamado MULE utilizado para transporte de equipamentos e para logística.
Os robocópteros podem vir a ser utilizados pela Marinha dos Estados Unidos ou pela Guarda Costeira, uma vez que dois deles ocupam o mesmo espaço no hangar que um pequeno helicóptero marítimo, tornando-os uma opção atrativa para fragatas e barcos de patrulha que normalmente podem transportar apenas uma ou duas aeronaves.
Também permanecerá no programa o Armed Robotic Vehicle Assault Light, ou Veículo Robótico Armado para Investidas Curtas, baseado no MULE e que oferece inclusive plataformas equipadas com armas anti-tanques.
O ARV-A-L também pode ser controlado remotamente, ou por uma central ou por soldados em campo.
É muito importante frisar que, segundo o site The Register, todos os cortes foram decididos por políticos em Washington, e não pelo próprio Exército.
Fonte: Terra via Hangar do Vinna
O século XXI , tornando impessoal a arte de matar.