Nelson Jobim defende prorrogação de missão de paz no Haiti

http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2007/09/03/2131mc007.jpg/image_media_horizontalO ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu neste sábado, no Rio, a prorrogação por cinco anos da Missão de Paz Brasileira no Haiti (Minustah) e a criação de um fundo das Organizações das Nações Unidas (ONU) para gerenciar as doações internacionais ao país caribenho.

“Deixar o Haiti antes de cinco anos nem pensar. É tempo de repensar a Missão de Paz e focar na reconstrução do país”, declarou Jobim, antes de se reunir com militares no Centro de Instrução para Operações de Paz, na Vila Militar em Deodoro, zona oeste do Rio.

Jobim voltou a defender que a partir de agora os recursos previstos no orçamento da Minustah, que até agora se destinavam exclusivamente à área de segurança, passem a ser utilizados na reconstrução do Haiti, atingido pelo terremoto.

Um dos pontos vitais no entendimento do ministro é a construção de uma usina hidrelétrica “que atrairia indústrias e geraria empregos”.

O ministro ressaltou que as prioridades das autoridades no Haiti são a remoção de corpos e destroços na capital, Porto Príncipe. Ele solicitou ao presidente do Haiti, René Préval, a nomeação de um representante junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para gerenciar as doações que estão sendo feitas.

“As doações muitas vezes não chegam por falta de alguém para administrar os recursos”, explicou o ministro.

Fonte: Último Segundo

1 Comentário

  1. Temos sim que continuar lá até o governo conseguir se manter com as próprias pernas, o que vai demorar, e por favor EB 1300 homens para comandar uma missão de paz, parece ser um número pequeno, vamos tomar vergonha na cara,e pelo menos os soldados que nós mandarmos para lá não enfrentem a criminalidade haitiana com um fuzil FAL, é catastrófico ver as reais condições de nossas forças armadas quando justamente precisados delas, temos uma Força Aérea que mal consegue enviar suprimentos porque não temos aviões o suficiente, temos uma marinha que não tem condição de mandar pelo menos uma quantidade razoável de navios para ajuda humanitária, pois a maioria deles não tem condições técnicas para tal viagem, e um exército que manda para lá soldados mal preparados, como já foi noticiado em que os combatentes que iriam substituir o atual contingente não tinham deflagrados em treinos um valor mínimo de 200 cartuchos por soldado,o número era de aproximadamente de 50 cartuchos, é simplesmente lastimável as nossas condições, lamentável.
    Abraço.

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