Israel terá interceptador de mísseis fora de Gaza até junho

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JERUSALÉM — Reuters – Um sistema interceptador israelense desenvolvido para abater mísseis de curto alcance usados por grupos palestinos será instalado na parte externa da Faixa de Gaza até junho, afirmou uma autoridade de defesa nesta quarta-feira.

Se obter resultado na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, o “Escudo de Ferro” poderá ser implantado na Cisjordânia e minimizar preocupações israelenses sobre a possibilidade de ceder este território aos palestinos.

Desenvolvido pela empresa estatal Rafael Advanced Defense Systems, o escudo utiliza pequenos mísseis guiados por radares para explodir foguetes Katyusha com alcance entre cinco e 70 quilômetros, assim como outros explosivos.

“Nosso plano é que (o escudo) esteja operando até a metade de 2010”, disse um funcionário de defesa israelense. O canal israelense Channel 10 disse que os primeiros equipamentos em Gaza devem ser instalados em maio.

O projeto do escudo foi motivado pela guerra em 2006 entre Israel e os guerrilheiros libaneses do Hezbollah, na qual 4.000 foguetes caíram em comunidades israelenses do norte.

Um aumento neste tipo de ataques feitos de Gaza há um ano provocou uma ofensiva israelense que resultou na morte de 1.400 palestinos, a maioria civis, e causou indignação internacional.

(Reportagem de Dan Williams)

Sugestão: konner

Fonte:  UOL

5 Comentários

  1. O problema desse “escudo” é que os foguetes são de fundo de quintal, custam preço de banana e podem ser lançados literalmente aos milhares, enquanto os mísseis do “Escudo de Ferro” devem ser bem carinhos. Mas pelo menos já é um começo.
    A melhor defesa, pelo menos a de melhor relação custo/benefício, será um laser tático de alta energia que também está em desenvolvimento com essa função, já que irá consumir apenas energia elétrica.

    • Bem observado Bosco.
      Porém não vejo solução a curto prazo, até mesmo o laser pode esbarrar num pequeno problema, a reflectância, veja bem, as aeronaves de prata da saudosa década de 40-50 vai voltar a moda, e acho que os mísseis também…
      grande abraço
      E.M.Pinto

  2. E além disso ele giram, o que é outro modo de tentar reduzir a concentração do feixe em um ponto por tempo suficiente. Mas eu acho que os níveis de energia que serão conseguidos quanto o sistema estiver operacional vai poder superar esses artifícios. Vamos ver!
    Um abraço E.M.

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