Folha Online — O caça francês Rafale, da empresa Dassault, ficou em terceiro e último lugar no relatório técnico que a Aeronáutica entregou ao ministro Nelson Jobim (Defesa) sobre o projeto de compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. O Gripen NG, da sueca Saab, foi o mais bem avaliado, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, ficou em segundo, informa a reportagem da colunista Eliane Cantanhêde, da Folha.
O resultado tende a gerar constrangimentos no governo e mais atrasos para a decisão sobre o projeto ao contrapor a avaliação técnica da Aeronáutica à preferência política do presidente Lula e da área diplomática pelos franceses. A decisão pró-Rafale chegou a ser anunciada em nota oficial, em setembro; o governo recuou após repercussão negativa na FAB e entre concorrentes.
O Planalto pode ignorar o relatório e ficar com o Rafale ou desagradar à França e optar pelo Gripen NG. Formalmente, Lula pode escolher qualquer um dos três.
De acordo com a reportagem, o “sumário executivo” do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou o fator financeiro como decisivo para a classificação do caça sueco: o Gripen NG, até por ser monomotor e ainda em fase de projeto (se baseia no Gripen atual, uma versão inferior em performance), é o mais barato dos três concorrentes finais.
Sugestão Konner
Nota do Blog:
Eu Duvido…
E.M.Pinto
Fonte: Folha
(..)” o “sumário executivo” do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou [ >> o fator financeiro como decisivo <> o fator financeiro como decisivo <<, não é impossível não.
E se levarmos em conta que o pacote de transferencia de tecnologias da SAAB é ao meu ver, o melhor, o mais completo.
Hehehehe, eu já sabia! GRIPEN 2 x O RAFALE!
Parabéns à FAB e ao COPAC/GPFX, que sem dúvida fizeram a escolha lógica, do produto que mais benefícios trará ao interesse nacional como um todo. Se o governo vai seguir o relatório da FAB ou não são outros quinhentos, mas é sempre bom ver que a FAB não se dobrou à tentativa espúria de nos empurrarem os franceses goela abaixo.
Sds.
PS: parabéns ao Plano Brasil. O Blog é muito bom e bem organizado.
Salve Felipe Caps.
Obrigado pela participação e elogio, e antes de mais nada, sei que não é a sua primeira postagem aqui mas gostaria de dar-te as boas vindas.
Quanto ao Gripen e a preferência da FAB, bem para mim isto ainda está nebuloso, mas estou editando uma matéria especial sobre isto.
Sinceramente não acredito que a FAb tenha indicado um preferido, até porque as regras e normas tem sido seguidas a risca pela fab, quem tem demonstardo preferência é sim o governo.
mas prometo que em breve postarei em uma matéria melhor explicitada as razões pelas quais acredito que a FAB em si, como instituição bem como a EMBRAER não tem um preferido, ou pelo menos ainda não o declararam…
Grande abraço
E.M.Pinto
Duvido que a FAB tenha mesmo apresentado um preferido, e duvido mais ainda que as informaçãos da Folha sejam verdadeiras, Concordo com E.M. Pinto.
É engraçado que quando um jornal relata as vantagens do Rafale o Felipe CPS diz que O jornal não presta, que foi comprado que isso ou aquilo. Mas quando um jornal apresenta iformações que só poderiam ter sido obtidas com vazamentos de informações da FAB, então o Felipe acredita.
Bem eu não acho que a FAB seria tão irresponsavel a ponto de vazar informações à essa altura do campeonato.
Materia completa … [ NOTIMP: 004/2010 de 05/01/2010 ]
FAB prefere caça sueco a francês
O caça francês Rafale, da empresa Dassault, ficou em terceiro e último lugar no relatório técnico que a Aeronáutica entregou ao ministro Nelson Jobim (Defesa) sobre o projeto de compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. O Gripen NG, da sueca Saab, foi o mais bem avaliado, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, ficou em segundo. O resultado tende a gerar constrangimentos no governo e mais atrasos para a decisão sobre o projeto.
ELIANE CANTANHÊDE
O caça francês Rafale, da empresa Dassault, ficou em terceiro e último lugar no relatório técnico que o Comando da Aeronáutica entregou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre o projeto FX-2, de renovação da frota da FAB. O Gripen NG, da sueca Saab, ficou em primeiro lugar na avaliação, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, em segundo.
O resultado tende a gerar constrangimentos no governo e mais atrasos para a decisão final sobre o projeto de compra de 36 caças, ao contrapor a avaliação técnica da Aeronáutica pró-suecos à preferência política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da área diplomática pela oferta que foi apresentada pelos franceses
A decisão pró-Rafale chegou a ser anunciada em nota conjunta assinada pelos presidentes Lula e Nicolas Sarkozy, em setembro passado, mas o governo brasileiro recuou depois da repercussão negativa na FAB e entre os concorrentes, já que a avaliação técnica nem sequer havia sido concluída.
Agora, o governo está num impasse: ou passa por cima do relatório da FAB e fica com os Rafale, ou desagrada o governo francês e opta pelo Gripen NG. Formalmente, o presidente Lula está liberado para escolher qualquer um dos três.
Conforme a Folha apurou, o “sumário executivo” do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou o fator financeiro como decisivo para a classificação do caça sueco: o Gripen NG, até por ser monomotor e ainda em fase de projeto (se baseia no Gripen atual, uma versão inferior em performance), é o mais barato dos três concorrentes finais.
A diferença de valores é tanto no quesito preço do produto como no custo de manutenção. A Saab diz que ofereceu o Gripen pela metade do preço do Rafale, ou seja, algo na casa dos US$ 70 milhões. Afirma que a hora-voo de seu avião é quatro vezes menor do que a do francês, o que a Dassault rejeita: como o Rafale tem duas turbinas, é mais caro de operar, mas teria melhor performance.
Quem vai arcar com todos esses custos, durante os cerca de 30 anos de vida útil do jato, é a FAB, que considera a questão prioritária.
Pesou também o compromisso de transferência de tecnologia. O Gripen NG é um projeto em desenvolvimento que oferece em tese mais acesso a tecnologias para empresas futuramente parceiras, como a Embraer. Há a promessa genérica de produção final no Brasil, mas de resto o Rafale também diz isso. O problema é que o francês é um produto pronto, supostamente com menor taxa de transferência de conhecimento de produção.
O relatório da FAB não considerou como negativo o fato de o jato sueco ser monomotor, já que em aviões modernos isso é visto com um problema menor na incidência de acidentes.
Já o Rafale apresentou três obstáculos, na análise da FAB:
1) Continuou com valores considerados proibitivos, ao contrário do que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, havia prometido a Lula.
2) O prometido repasse de tecnologia foi considerado muito aquém da ambição Brasileira. Trata-se de um “produto pronto”, que teria, ou terá, dificuldades para ser vendido a outros países a partir do Brasil.
3) A Embraer, consultada pela Aeronáutica, declarou que, se fosse o Rafale, não teria interesse em participar do projeto, pois lucraria muito pouco em tecnologia e em negócios.
O relatório foi feito pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate) e ratificado pelo Alto Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro.
Jobim voltou ontem à noite a Brasília pronto para se reunir com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Oficialmente, para ganhar tempo, a versão do governo é que a FAB ainda não lhe entregou o documento.
O ministro já sabe do resultado desde uma viagem que fez com Saito à China e à Ucrânia, no final do ano. Os dois aproveitaram uma escala justamente em Paris para discutir a questão com o presidente da Copac, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro, que, conforme a Folha apurou, foi chamado de última hora a viajar à capital francesa para encontrá-los.
É uma das grandes compras em curso no mundo, e pode bater os R$ 10 bilhões.
Em entrevista à Folha em dezembro, Jobim admitiu que tinha interferido para mudar as regras do relatório da Copac, mas sem assumir que a intenção era evitar que a FAB indicasse um favorito que não batesse com o do Planalto.
Fonte: http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?datan=05/01/2010&page=mostra_notimpol
Na minha opinião o melhor caça em relação ao custo e benefício, principalmente no fator mais crucial de uma aeronave de combate a manutenção a EMBRAER deveria se unir e a SAAB e seguir sozinha no desenvolvimento desse caça, mesmo como todos nós já sabemos não sendo o vencedor do FX-2. Principalmente agora com a versão GRIPEN SEA. Daqui alguns anos estará lucrando muito com essa união.
Custo a acreditar que a FAB com necessidades tão urgentes vá bancar um projeto em detrimento do produto pronto. Lembro que a FAB ja tá bancando o desenvolvimento do KC390 e portanto não creio que os oficiais aviadores vão topar mais alguns (varios)anos de desenvolvimento para os caças.
Abraço
Desculpem-me, eu sou leigo no assunto, apenas um admirador da FAB e assuntos relacionados à aviação de caça.
Mas pelo que leio, todos estão avaliando apenas o lado econômico e de transferência de tecnologia. Me pergunto se a capacidade bélica e de defesa do território não deveria ser levada em consideração também. Pelo que pesquisei rapidamente no google, o Gripen tem capacidade máxima de autonomia de 1.400km (leve). Isso não daria condições do caça sair de Brasília e chegar ao litoral brasileiro sem reabestecer ou levar consido um tanque extra de combustível, o que diminui o carregamento de armas, correto?
Ao meu ver, a principal coisa a ser levada em consideração deveria ser a capacidade de defesa do território destes caças. Não estamos em guerra e não há previsão para tal. Mas sempre achei que é melhor ter algo e nunca precisá-lo a precisar e não ter.
Em resumo, como leigo (volto a frisar) vejo o Gripen como um caça pequeno e que não serviria para uma defesa efetiva do Brasil.
Salve Tiago, seja bem vindo ao Plano Brasil.
Sim este é o problema da ótica ciclope da mídia brasileira, o problema ou é político ou econômico.
Há muitos fatores ai por tras de uam decisão como estas.
não sei se sou a melhor pessoa para lhe responder, porém dê uma olhada do que escrevi http://pbrasil.wordpress.com/2010/01/05/guerra-nos-ceus-e-a-tempestade-chamada-fx2/
um grande abraço
Do G1, em Brasília
[” Quem vai arcar com o custo de manutenção é a própria FAB, o que justificaria a maior preocupação com o aspecto econômico.
De acordo com a “Folha de São Paulo”, o relatório foi concluído pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate (Copac) e já foi ratificado pelo Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro. O trabalho já teria chegado às mãos de Jobim.
A assessoria do ministério da Defesa disse ao G1 que Jobim só tratará do tema na próxima semana, quando retorna de férias. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica afirmou que a FAB só se manifestará oficialmente junto com o ministério. “]
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1434940-5601,00-FAB+PREFERE+CACA+SUECO+DIZ+JORNAL.html
Desculpe Esdras, mas acho q vc está me confundindo: eu jamais desqualifico imprensa, pois acredito na liberdade plena desta. Até a Isto É, por muitos apelidada de “Quanto É” merece todo meu respeito. Quem tem que filtrar o que é certo ou errado é o leitor, eu não participo desse tipo de juízo de valores.
Sds.
A respeito de matérias publicadas pela imprensa, este Centro esclarece que o Comando da Aeronáutica, por meio da Comissão Gerencial do Projeto F-X2 (GPF-X2), encerrou o relatório final de análise técnica das aeronaves concorrentes e destaca que, até o presente momento, não o encaminhou ao Ministério da Defesa.
Por fim, o Comando da Aeronáutica ressalta que o relatório de análise técnica permanece pautado na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (Offset) e transferência de tecnologia.
Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA
Fonte: CECOMSAER
..a questão é política, e o gripen ng tem turbinas iank , e ainda esatá no papel..o rafale já existe, logo, vai dar o rafale.
Bem, o Estadão publicou isso aqui:
Aeronáutica nega encaminhamento de relatório a Defesa
SANDRA MANFRINI – Agencia Estado
BRASÍLIA – O Centro de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica divulgou hoje nota à imprensa na qual confirma que o relatório final de análise técnica das aeronaves concorrentes para renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB) foi concluído, mas destaca que, “até o presente momento”, o documento não foi encaminhado ao Ministério da Defesa.
Segundo a nota, o “relatório de análise técnica permanece pautado na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (Offset) e transferência de tecnologia”.
De acordo com a reportagem publicada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, o relatório técnico sobre os caças não só teria sido concluído como entregue ao ministério da Defesa e o caça francês Rafale, até então o favorito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria ficado em último lugar na avaliação da Aeronáutica. O jornal afirma que o mais bem avaliado teria sido o Gripen NG, da sueca Saab. A nota do Comando da Aeronáutica, no entanto, não cita o teor do relatório.
Ou seja, parece que a matéria da Folha não durou nem um dia.
Se a FAB não consegue sequer fazer prevalecer sua opinião, pobre nação que tem que depender dela para sua proteção. O que tudo indica é que o ministro vai mesmo é defender o próprio bolso e suas campanhas futuras. A Dassault atazanou a vida da FAB com os Mirage, e vai repetir a dose com o Rafale. E eu que pensava que o atual ministro da defesa poderia ser uma boa opção para a presidência. Vira-latas é vira-latas. Não é só complexo. É o modus operandi.
Caro Jose, não concordo muito que os mirage tenham atazanado a FAB, os problemas com fornecimento de peças são normais em um pais que mantem seus aviões por mais defasados e velhos que sejam em uso. Os mirage tiveram um histórico muito bom em batalhas no seu tempo certo e outro detalhe os yankees nunca liberaram material up to date para o Brasil, nos obrigando a usar o caça frances que era (no passado) muito bom. Na minha humilde opinião o Rafale é um ótimo vetor e vai trazer um salto tecnológico para a nossa industria e uma arma maravilhosa para os nossos pilotos, se os custos baixarem então fica imbativel. Agora concordo contigo sobre a pouca vergonha dos politicos e as deploraveis verbas de campanha, tem que por o MP para trabalhar em cima destes lobistas corruptos.
abraço
Caro Andre, quem entende de aeronautica é a nossa FAB. Quem entende de construção de aeronaves é a nossa (nem tanto) Embraer. E a política é conduzida pelo nosso presidente. FAB, Embraer e o presidente não o fazem com exclusividade mas são inquestionavelmente autoridades “top” no assunto. E reconheça-se o belo trabalho que o ministro Nelson Jobim tem feito. O que me parece bem pouco recomendavel é “baipassar” a FAB. Seja qual for a recomendação (Rafale, F-18 ou Gripen), a referência deve ser a FAB, ela deve responder por isso. Enquanto os governos passam, a FAB fica. Acho que a FAB não daria para o Brasil uma recomendação tipo “cavalo de tróia”. Já os políticos …