EFE — Os Estados Unidos acompanham o fortalecimento armamentista da Venezuela, com especial atenção para compra de uma importante remessa de fuzis sem que haja uma ameaça “bélica convencional” na região, afirmou o chefe do Comando Sul, general Douglas Fraser.
“O processo que mais me preocupa é o da Venezuela, que está comprando grandes quantidades de fuzis. Compraram 100 mil e estão construindo uma fábrica para produzir mais“, indicou Fraser em declarações publicadas hoje pela imprensa de Assunção.
Conforme o funcionário, que ontem realizou uma breve visita ao Paraguai, afirmou que “se trata de um grande número de armas e que é preciso monitorar“. O temor das autoridades de seu país é que esses materiais “cheguem aos traficantes”.
“Não tenho nenhuma indicação que isso ocorra, mas devido à grande quantidade de armas, existe a preocupação“, manifestou Fraser, quem assinalou que não vê “a possibilidade de um conflito convencional entre os Estados Unidos e nenhum país da região ou entre os países da região“.
Destacou, no entanto, que, além da Venezuela, alguns países sul-americanos como o Brasil, Chile e Peru, estão em processo de modernização militar.
As expressões de Fraser se somam às do porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, que em setembro expressou sua inquietação pelo anúncio do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de aumentar seu poderio bélico comprando mais armas à Rússia.
Fraser, que se reuniu com altos comandantes militares paraguaios e percorreu algumas unidades dos arredores de Assunção em uma visita não anunciada previamente, expressou que outra preocupação do Governo dos EUA “é quanto à instabilidade e a violência que o tráfico está trazendo a maior parte da região“.
Acrescentou que a inquietação diz respeito “ao fato de uma possível ligação” entre as organizações criminosas e os grupos terroristas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ou o grupo peruano Sendero Luminoso.
Por outro lado, o chefe militar indicou que o Comando Sul “não tem nenhuma hostilidade contra nenhuma força armada nem a nenhum país da região” e que os exercícios militares que realiza estão abertos a “todos os militares da região, exceto a Cuba“.
“Os únicos que não nos aceitaram até agora são Venezuela e Bolívia, mas temos boas relações com o restante dos militares” do continente, apontou.
Sugestão e colaboração: Konner
Fonte: Terra
..de “olho”..ou seja estamos mt preocuppados por causa da colombia..seu protetorad ou colônia, o 53 estado iank na américa do sul.
Melhor a Colombia sob a proteção dos EUA do que a Venezuela sob o jugo de um demente!
venezuela sera o nosso Iraque?
espero que não!
Boa Tarde. Em relação ao assunto acima, estamos certos que a Venezuela está se armando rápido demais e isso é um fator para ser considerado. O Brasil é muito superior militarmente e nessa questão os venezuelanos não irão atacar. Chaves está sendo usado para que o Brasil cresça ainda mais militarmente, isso é bom para nosso País.