Hillary dá garantia por escrito de que bases não representam perigo à região

Denise Chrispim Marin, de Brasília

Os EUA forneceram aos vizinhos da Colômbia a garantia de que não serão atacados a partir das bases militares envolvidas no acordo firmado entre Washington e Bogotá em 30 de outubro. A garantia chegou por meio de uma carta da secretária de Estado, Hillary Clinton, e do secretário da Defesa, Robert Gates, entregue ao Itamaraty e ao Ministério da Defesa no dia 26.

A existência da carta foi revelada ontem pelo subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, Arturo Valenzuela. Segundo ele, os EUA a enviaram a todos os chanceleres e Ministros de Defesa da região. A carta chegou às vésperas da reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito, na qual ficou acertada uma resolução para contornar a crise.

Mantida em sigilo até ontem, a garantia oferecida pelos EUA facilitou o consenso sobre questões envolvendo a Defesa da América do Sul. O texto da resolução da Unasul proibiu o uso ou a ameaça de uso da força contra qualquer país da união e reafirmou o compromisso sul-americano de manter a região como zona livre de armas nucleares.

A resolução também obrigou os países da região a incluir uma cláusula de respeito aos Estados vizinhos em seus acordos de cooperação na área de Defesa e a apresentar compromissos de que recursos materiais e humanos não serão utilizados contra membros da Unasul.

O acordo foi considerado pelo chanceler Celso Amorim uma peça “eficaz” para superar o conflito na Unasul sobre a presença militar americana em bases colombianas. Ontem, o secretário-geral do Itamaraty, Antônio Patriota, destacou para Valenzuela o penúltimo parágrafo do pacto, que expõe a importância de convidar os EUA para um diálogo sobre Defesa, paz, segurança e desenvolvimento.

IRÃ

Dias após a secretária de Estado Hillary Clinton advertir os países latino-americanos que flertam com o Irã, o governo brasileiro recebeu ontem de Valenzuela uma espécie de orientação para prosseguir com sua aproximação com Teerã – sob a condição de pressionar o governo iraniano a cumprir com seus compromissos na área nuclear.

Fonte: NOTIMP

3 Comentários

  1. Ñ existem laços de amizade entre potencias , + pragmátismo, se necessário e rompido p alcaçar seus objetivos,e em espcial entre os ianks , invasores recorrentes, td sabem q os ianks ñ são confiáveis, td o planeta o sabe…essa garantia escrita é proforma.

  2. Somos independentes ou não em relação ao Irã???

    Certo descer a compromissos é obrigatório, não vivemos sozinhos neste continente, temos sim que dar garantias aos vizinhos e estes devem dar garantias para nós.

    Nunca pensei que diria isso durante a minha vida mas…Bravo USA, finalmente reconhecerão que nós existimos também neste continente, que queremos paz, e esperamos que vocês também, Bravo!

    Charà Vieira…Realmente é assim como disse, quando acabar a crise…mas esta garantia por escrito é uma novidade absoluta nas relações internacionais do continente americano, desta vez eu tenho que aceitar as garantias escritas.

  3. Vc está certo, + p vías das dúvidas deixe-nos nos reequipar p enfretar os msm, eles já estão em apiay..a 100 Km de mato grosso…mô perigo. Só existe crime se existir cadaver, certo? e se esconderem o msm ? P ontem..Sds.

Comentários não permitidos.