Agência chega a todos os Estados e gasta mais

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Sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Abin cresceu em representações estaduais e participação nas verbas federais. Das 12 regionais que tinha em 2004, já chegou aos 26 Estados. Também expandiu suas despesas em mais de 100% de 2004 a 2008. Saltou de R$ 133,7 milhões para R$ 270,9 milhões. Em 2009, até agora, seus gastos já alcançaram R$ 252,9 milhões.

Desde a sua criação, em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso, praticamente dobrou de efetivo: de cerca de mil servidores, chegou a quase 2 mil. Alguns foram contratados por concurso, por exigência legal. Em 2004, 12.028 pessoas disputaram 136 vagas na Abin para postos de analista de informações, pesquisador e tecnologista. No ano passado, o governo federal realizou outro concurso, com 190 vagas, para oficiais e agentes de inteligência, com salários iniciais, respectivamente, de R$ 9.713.13 e R$ 4.458,38.

Em tese, a forma de contratação fragiliza o serviço e traz dificuldades adicionais, por motivos de segurança. Espiões de outros países poderiam aproveitar para se infiltrar na inteligência brasileira. Os concorrentes são identificados por números, que são publicados no Diário Oficial. Depois de passarem na prova, os novos integrantes da agência são submetidos a investigação social, prova de capacidade física e avaliação médica e psicológica.

O pagamento de pessoal é o que consome mais dinheiro nas despesas da agência. De 2004 a 2008, esses gastos passaram de R$ 63.196.438,79 para R$ 136.527.631,64.

Fonte: Resenha CCOMSEX 13.12.2009