Jobim afirma que Brasil não irá assinar protocolos adicionais de Tratado de Não Proliferação Nuclear

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a afirmar hoje (9) que o Brasil não irá assinar qualquer protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação Nuclear, cedendo a pressões externas.

Esta é uma decisão tomada pelo presidente da República e que consta da Estratégia  Nacional de Defesa. Não assinaremos nenhum protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares”, declarou Jobim, ressaltando que embora o país não tenha interesse em desenvolver armas nucleares, “não pode abrir mão de conhecer a tecnologia nuclear”.

É necessário, isso sim, que os países [que detêm armas] nucleares comecem a reduzir seus armamentos. Porque a dissuasão nuclear – que parte do pressuposto de que se pode usar uma arma que atinja indiscriminadamente civis não insurgentes – é imoral”, avaliou o ministro durante audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e que durou mais de quatro horas.

Proposto em 1968, o tratado conta com a adesão de 189 países. Originalmente, o acordo estabelecia que o bloco das cinco pontências nucleares (Estados Unidos, União Soviética (atual Federação Russa), China, Reino Unido e França) poderiam manter o armamento, mas vedava a transferência ou o repasse da tecnologia de fabricação para os outros países. Os Estados Unidos, no entanto, jamais assinaram o pacto.

Já para os demais signatários o tratado estabelecia o compromisso de não fabricarem armamentos nucleares. Em 1970, um novo acordo permitiu que os países desenvolvessem tecnologia nuclear para fins pacíficos, como a geração de energia. Além disso, as cinco potências nucleares deveriam desarmar-se.

Quinquenal, o tratado deve ser revisado no ano que vem. Para Jobim, os acordos não tiveram sucesso em reduzir a quantidade de armamentos nucleares.

Fonte: Agência Brasil via Blog Forças Terrestres

6 Comentários

  1. Isso mesmo NJ, não assinamos nada, pois esta estória de eles terem estas armas e impedirem os outros de terem é errado.

    Se querem a nossa ratificação…que acabem com os arsenais deles primeiro!!

    Bravo governo neste aspecto!!

  2. O Brasil esta coberto de razão, não devemos assinar NADA, pois potências como EUA não assinaram nenhum acordo e ainda querem pressionar Irã, é nada mais nada menos do que cômico,o sujo falando do mal lavado,devemos sim fabricar uma frota de Submarinos nucleares, e devemos também mostrar a todo o mundo que não temos armamentos nucleares, mas temos a tecnologia e somos capazes de produzi-la, e qualquer opressor que use armamentos nucleares para pressionar a soberania brasileira, deve estar ciente que caso precisássemos também teremos uma para afastar este possível agressor.
    Não digo que devemos construir uma arma nuclear, mais saber como fabricá-la já é mais do que suficiente.
    Abraço.

  3. ..é por aíh, + corre o bosato q já possuimos duas bombas, q seriam detonadas na serra do cachimbo..onde estão as mesmas? De quando o presidente jogou cal dentro como simbolo de total destruição do projeto BRASUCA de ter uma (s) bombinhas…Onde?

  4. Acho que essa questão tem que ser levada ao conhecimento de toda sociedade brasileira. Não devemos assinar, e, caso não hajam avanços justos para todas as nações, devemos abandonar esse tratado infame, que nos mantem a margem do conhecimento nuclear. Saudações a todos!

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