HONDURAS – Os presidentes do Mercosul não reconheceram nesta terça-feira, durante a cúpula do bloco realizada em Montevidéu, as eleições realizadas em Honduras e pediram a restituição do presidente constitucional Manuel Zelaya, em uma declaração conjunta.
O presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, leu a declaração assinada pelos governantes de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, na qual “reiteram sua mais enérgica condenação ao golpe de Estado em Honduras“, e consideram “inaceitáveis as graves violações dos direitor humanos e liberdades do povo hondurenho”.
“Por conseguinte, diante da não restituição de Zelaya no cargo para o qual foi eleito democraticamente, manifestam o total e completo desconhecimento das eleições do dia 29 de novembro” realizadas em Hoduras, destacaram os chefes de Estado do Mercosul.
O pleito presidencial hondurenho terminou com a vitória do conservador Porfirio Lobo, e teve a adesão de mais de 60% dos eleitores do país.
Para os presidentes reunidos em Montevidéu, no entanto, a votação aconteceu “em um ambiente de inconstitucionalidade, ilegitimidade e ilegalidade“, constituindo um duro golpe para os valores democráticos, a América Latina e o Caribe.
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