CAXIAS PARTE II

PROGRAMA CAXIAS PARTE II

 

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A partir da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada (baseada em Recife-PE), seria criada a Brigada de Infantaria de Caatinga. A 4ª de Infantaria Motorizada seria transformada na Brigada de Infantaria de Montanha e a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira seria reorganizada e complementada, passando a ser denominada de Brigada de Infantaria de Pantanal. Todas essas unidades, assim como as cinco Brigadas de Infantaria de Selva, seriam classificadas como Brigadas de Pronto-Emprego, estando capacitadas para engajamento imediato.

 

As Brigadas de Infantaria Mecanizadas seriam criadas a partir da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada (baseada em Cristalina-GO), da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada/Grupamento de Unidades-Escola (no Rio de Janeiro-RJ), da 11ª Brigada de Infantaria Leve-GLO (instalada em Campinas-SP), da 15ª Brigada de Infantaria Motorizada (baseada em Cascavel-PR) e a partir da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Natal-RN. A 1ª Brigada de Infantaria de Selva (fixada em Boa Vista-RR) seria transferida para Manaus-AM e, em suas instalações, seria criada a 5ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.

 

Isso se deverá principalmente a dois fatores: a região propícia ao uso desses meios (conhecida como Lavrado, que permite o amplo uso de veículos blindados – sendo que já se encontra baseada na região a única unidade equipada com blindados, o 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado) e também pelo fato, já mencionado, de que praticamente não há unidades mecanizadas em toda a Região Norte do país, que carece de tais instrumentos de dissuasão. Somando-se às quatro Brigadas de Cavalaria Mecanizadas já existentes, o total de Brigadas desse tipo passarão ao total de dez.

 

 

O total de carros de combate atualmente em uso pelo EB (mesmo aqueles que ainda estão em processo de entrega) chegam a quase quinhentos, divididos da seguinte maneira:

 

  • 91 M60 Patton A3 TTS;
  • 128 Leopard 1A1 (aqui classificados como 1BE); e
  • 240 Leopard 1A5 (sendo 20 de apoio de combate).

 

São ao todo 459 carros de combate (mesmo não considerando os outros 40 Leopard 1A5 adquiridos para “reposição de peças”, mas que podem ser colocados em operação devido ao excelente estado de conservação em que se encontram, mesmo sem a revitalização que está sendo processada nos outros 240 carros).

 

à Brevemente, os 91 M60 e os 128 Leopard 1BE terão de ser substituídos. Um carro de combate excelente que pode vir a fazer par com os Leopard 1A5 é o proposto Osório NG (Programa Nova Geração) que futuramente pode vir a se tornar o carro de combate principal padrão da Cavalaria do EB, com a futura desativação dos Leopard 1A5.

 

Um Regimento de Carros de Combate típico (que serão renomeados para Regimentos de Cavalaria Blindados, no Programa Caxias) concentra 52 carros de combate em quatro esquadrões (cada um com 13 carros, mais um VBTP M113-B de suporte). Descontando-se os carros de combate de apoio (cerca de 20) e aqueles destinados ao Centro de Instrução de Blindados (que utiliza oito M60 A3 TTS, quatro Leopard 1BE, um M-41C Caxias (em processo de restauro, mas que em breve pode ser retirado de serviço) e dois M-113B), há em dotação no EB carros em número suficiente para mobiliar 8 Regimentos.

 

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Como cada Brigada Blindada (apenas duas, 5ª Bda Cav Bld e 6ª Bda Inf Bld) opera dois Regimentos de Carros de Combate e dois Batalhões de Infantaria Blindados, o EB possui material suficiente para mobiliar mais duas novas Brigadas Blindadas. Isto, sem considerar o total de viaturas blindadas de transporte de pessoal M-113B (num total de 583 viaturas) que, pelo fato de que não serão mais modernizadas pelo EB, deverão ser substituídas em breve (ainda sem nada de concreto) por outro modelo mais eficiente que possa operar em forças-tarefas com os Leopard – um modelo proposto para substituí-los é VBTP Charrua NG (ver Programa Nova Geração do Plano Cruzeiro do Sul – Terra).

 

Como cada Batalhão de Infantaria Blindado (Tipo IV, mas que dentro do Programa Caxias serão transformadas em Tipo III) opera 72 M113-B, existem viaturas em número suficiente para equipar também 8 Batalhões de Infantaria Blindado.

 

Esses cálculos não consideram os blindados em operação nos quatro Regimentos de Cavalaria Blindado (que operam em média 34 VBTP e 32 carros de combate), pois unidades desse tipo são orgânicas das Brigadas de Cavalaria Mecanizada – que serão reestruturadas dentro dos planos do EB, para receberem um Regimento de Cavalaria Mecanizado (equipado com blindados sobre rodas), no lugar dessa unidade.

 

Também leva em consideração que praticamente todos os RCB’s existentes são mobiliados com carros de combate M41-C Caxias, que estão no final de sua vida útil (à guisa de exemplo, dentro do 4º RCB, dos 32 M-41C existentes, apenas 12 estão operacionais). Dessa maneira (e considerando também que as unidades de Infantaria Blindada, que são Tipo IV, serão transformadas em Tipo III – passando a ser equipadas com 56 VBTP), o EB tem atualmente em seu arsenal todos os meios necessários para criar mais duas novas BRIGADAS BLINDADAS (sendo uma de Infantaria e uma de Cavalaria).

 

A localização dessas duas novas brigadas deve considerar duas coisas importantes: a finalidade de emprego (Teatro de Operações a que se destina) e coesão com outras unidades equivalentes (mesmo que mecanizadas). Dessa maneira, as duas regiões mais aptas para receberem essas duas novas brigadas são a Região Centro-Oeste (onde já existe a 4ª Bda Cav Mec, em Dourados-MS, e passará a abrigar também a futura 3ª Bda Inf Mec, em Cristalina-GO) e a Região Sudeste (onde serão constituídas as futuras 11ª Bda Inf Mec, em Campinas-SP, e 9ª Bda Inf Mec, no Rio de Janeiro-RJ).

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A escolha dessas duas regiões para abrigar as novas brigadas blindadas do EB considera como finalidade de emprego o ambiente onde serão empregadas: região de fronteira e área urbana. A Região Centro-Oeste, como região fronteiriça, carece de meios blindados mais pesados para a defesa estratégica. A Região Sudeste, predominantemente urbana e onde são gerados 2/3 do PIB nacional, tem necessidade de meios blindados pesados como instrumento de dissuasão contra ameaças vindas do mar.

 

Uma invasão ao território nacional pode ser dada por dois modos: por terra e por mar. Como o Brasil mantém boas relações com seus vizinhos (apesar de alguns problemas diplomáticos com Venezuela, Bolívia e Paraguai e o temor da instalação de bases americanas na Colômbia), a primeira pode ser considerada descartada. Desse modo, a maior ameaça à integridade territorial brasileira viria do mar, na forma de assalto anfíbio de larga escala.

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Salienta-se ainda a recente descoberta de petróleo na camada de Pré-Sal que, segundo estimativas chegam 100 bilhões de barris, se estende do litoral do Espírito Santo à Santa Catarina. Como a Região Sul já conta com a presença de numerosas unidades mecanizadas e blindadas, a Região Sudeste carece de meios desse tipo – principalmente na falta do submarino nuclear de ataque da MB, importante meio de negação de mar ao inimigo.

 

A cidade de Niterói-RJ seria uma base ideal para a nova Brigada de Infantaria Blindada – uma vez que faria uso das instalações atualmente ocupadas pela Artilharia Divisionária da 1ª DE, que será desativada com a extinção das Divisões. Já na Região Centro-Oeste, a cidade que demonstra ser ideal para servir de sede para a nova Brigada de Cavalaria Blindada é a cidade de Campo Grande-MS, sede do atual Comando Militar do Oeste (onde também se localizam as unidades orgânicas da 9ª Divisão de Exército/9ªRegião Militar, que será extinta) e futura sede do proposto V CTR.

 

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Algumas unidades já existentes poderão ser aproveitadas, como o 18º Batalhão Logístico (que pode ser equipado com VBTP), a Companhia de Comando da 9ª Região Militar (que pode vir a se tornar Esquadrão de Comando da Brigada) e o 20º Regimento de Cavalaria Blindado – os três já situados em Campo Grande e que podem ser orgânicos da nova Brigada de Cavalaria Blindada. Em Niterói, podem ser aproveitadas algumas das unidades orgânicas da AD/1 ou da 1ª DE e 1º RM, como o 14º Grupo de Artilharia de Campanha (que pode ser armado com o sistema ASTROS II), o 38º Batalhão de Infantaria (que pode ser equipado com VBTP), 21º Batalhão Logístico e a própria Companhia de Comando da 1ª DE.

 

Um detalhe que merece ser abordado é que, enquanto as Brigadas Mecanizadas serão equipadas com Obuseiros Autopropulsados, um excelente sistema de artilharia que pode ser adotado para equipar as Brigadas Blindadas é o veículo lançador de foguetes para saturação de área ASTROS II e III, produzido pela Avibras. As Brigadas de Cavalaria Blindada usariam os veículos ASTROS III, por ser mais pesado, e as Brigadas de Infantaria Blindada fariam uso dos tradicionais ASTROS II, por sua capacidade aerotransportável.

 

A atual organização dos Regimentos de Carros de Combate do EB é formado por quatro esquadrões, cada um com três pelotões de combate e um de apoio. Na nova organização que reorganizará os Regimentos de Cavalaria Blindados, cada esquadrão contará com quatro pelotões com quatro carros de combate cada, ficando o décimo sétimo para o comandante da subunidade, e um esquadrão de comando e apoio com oito viaturas blindadas Charrua NG – totalizando assim 51 carros de combate e 8 viaturas blindadas.

 

Atualmente o EB, buscando adaptar a Força Terrestre aos paradigmas estabelecidos pela Estratégia Nacional de Defesa, apresentou um planejamento de Articulação e Planejamento intitulado Estratégia Braço Forte. Este documento é dividido em dois Planos e quatro Programas:

 

 

  • Plano de Articulação

Programa Amazônia Protegida

– compreendendo 192 projetos;

Programa Sentinela da Pátria

– compreendendo 480 projetos;

 

  • Plano de Equipamento

Programa Mobilidade Estratégica

– compreendendo 57 projetos;

Programa Combatente Brasileiro

– compreendendo 83 projetos.

 

Esses Planos e Programas são aplicados através de 824 Projetos (tendo ainda 12 voltados para a Racionalização Administrativa), divididos em 129 Ações Estratégicas que contemplam o período de 2009-2030. A Estratégia Braço Forte divide suas ações em três níveis (Curto Prazo – até 2014, Médio Prazo – até 2022, e Longo Prazo – que se estenderá até 2030), num custo total de R$ 149.141652.437,46.

 

Entre suas ações estão a instalação de novos Pelotões Especiais de Fronteira e a modernização dos já existentes, totalizando cerca de 50 unidades. Outra ação será a transferência da Brigada de Infantaria Paraquedista junto com unidades de transporte aéreo da FAB para Anápolis (o que já demonstra a disposição das FA em criar uma Força de Ação Rápida Estratégica Integrada) e sua substituição, no Rio de Janeiro, por uma Brigada de Infantaria Aeromóvel.

 

Outra parte se refere à criação de novas Brigadas (Brigada de Artilharia Antiaérea, em Brasília; Comando de Aviação do Exército, em Manaus; e um novo Grupamento de Engenharia), a transformação de duas Regiões Militares em duas Brigadas de Infantaria Motorizada, além da criação na região amazônica de três novas Brigadas de Infantaria de Selva (uma no Acre, uma em Manaus e outra, na foz do Rio Amazonas/Amapá), além da complementação das unidades logísticas e de apoio de combate das brigadas já existentes.

 

Como as extinções das Divisões de Exército, das Regiões Militares, de dois dos sete Comandos Militares de Área e das Artilharias Divisionárias deixarão diversas unidades órfãs, será plenamente possível implantar a maior parte das Brigadas propostas (senão todas) no Programa Caxias e na Estratégia Braço Forte do EB, apenas aproveitando-as com seus meios orgânicos – pessoal, instalações e equipamentos.

 

Dessa maneira, as brigadas de combate do EB serão classificadas em três tipos específicos, de acordo com os meios que operará:

 

  • Pesadas: unidades de ação direta e combate frontal

– 1ª Brigada de Infantaria Blindada – Santa Maria/RS

– 2ª Brigada de Infantaria Blindada – Niterói/RJ

– 1ª Brigada de Cavalaria Blindada – Ponta Grossa/PR

– 2ª Brigada de Cavalaria Blindada – Campo Grande/MS

1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Santiago/RS

2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Uruguaiana/RS

3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Bagé/RS

4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Dourados/MS

– 5ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Boa Vista/RR

– 1ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Cristalina/GO

– 2ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Rio de Janeiro/RJ

– 3ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Campinas/SP

– 4ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Cascavel/PR

– 5ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Natal/RN

 

  • Médias: unidades de desdobramento e reforço estratégico

– 1ª Brigada de Infantaria Motorizada – Pelotas/RS

– 2ª Brigada de Infantaria Motorizada – Cuiabá/MT

– 3ª Brigada de Infantaria Motorizada – Florianópolis/SC

– 4ª Brigada de Infantaria Motorizada – Fortaleza/CE

– 5ª Brigada de Infantaria Motorizada – Salvador/BA

 

  • Leves: unidades de pronto-emprego e de ação rápida

– 1ª Brigada de Infantaria de Selva – Manaus/AM

– 2ª Brigada de Infantaria de Selva – São Gabriel da Cachoeira/AM

– 3ª Brigada de Infantaria de Selva – Tefé/AM

– 4ª Brigada de Infantaria de Selva – Porto Velho/RO

– 5ª Brigada de Infantaria de Selva – Marabá/PA

– 6ª Brigada de Infantaria de Selva – Rio Branco/AC

– 7ª Brigada de Infantaria de Selva – Macapá/AP

– Brigada de Infantaria de Montanha – Juiz de Fora/MG

– Brigada de Infantaria de Caatinga – Recife/PE

– Brigada de Infantaria de Pantanal – Corumbá/MS

– 1ª Brigada de Infantaria Aeromóvel – Caçapava/SP

– 2ª Brigada de Infantaria Aeromóvel – Rio de Janeiro/RJ

– Brigada de Operações Especiais – Goiânia/GO

– Brigada de Infantaria Paraquedista – Anápolis/GO

 

As brigadas em destaque (negrito) são aquelas pertencentes à Força de Ação Rápida Estratégica Integrada (FAREI), que será criada a partir da já existente Força de Ação Rápida e Estratégica do Exército (FAREx). A mudança da designação refere-se que essa força não será exclusiva do EB, mas das três Forças Singulares, sendo que à FAB será dada a incumbência de prover apoio aéreo (liberando assim os meios dos Comandos de Aviação do Exército para outras missões) e à MB será dada a responsabilidade de prover transporte naval (oceânico, costeiro ou fluvial).

 

A mudança da designação das Brigadas de Infantaria Leve para Brigadas de Infantaria Aeromóvel representa um incremento em suas atribuições, já que não se tratarão mais de unidades “com capacidade aeromóvel”, como existe atualmente (o que denota que esta não é sua missão primária), mas passarão a ser unidades “especializadas em assalto aeromóvel”, onde esta passará a ser sua missão primária, dentro do EB.

 

Já as Brigadas de Apoio que serão reorganizadas ou criadas são as seguintes:

 

  • 1º Grupamento de Engenharia – João Pessoa/PB
  • 2º Grupamento de Engenharia – Manaus/AM
  • 3º Grupamento de Engenharia – Campo Grande/MS
  • 1º Comando de Aviação do Exército – Taubaté/SP
  • 2º Comando de Aviação do Exército – Manaus/AM
  • 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea – Guarujá/SP
  • 2ª Brigada de Artilharia Antiaérea – Brasília/DF

 

Às brigadas discriminadas acima ficará a responsabilidade de prover apoio estratégico às Brigadas de Combate no Teatro de Operações, seja ele qual for. Com exceção das quatro brigadas da FAREI, todas as Brigadas de Combate ficarão subordinados ao seu Comando Terrestre Regional e ao Comando de Operações Terrestres (as brigadas da FAREI responderão ao COTER e ao novo Comando Conjunto de Operações Especiais, do Ministério da Defesa).

A rearticulação das Brigadas de Combate e o compartilhamento de seu comando com o Ministério da Defesa permitirão o desenvolvimento de uma poderosa força de pronto-emprego composta por efetivos profissionais ou de uma força de cobertura estratégica fortemente armada e equipada

 

As Brigadas de Apoio serão apenas administradas pelos CTR’s, que irão prover instalações e apoio logístico, sendo que seu comando ficará ao encargo do MD, através de outros três novos COMANDOS CONJUNTOS DE DEFESA:

 

  • Comando Conjunto de Defesa Antiaérea (CCDA): comandará todas as OM responsáveis pela defesa antiaérea nacional, do EB, da MB e da FAB;
  • Comando Conjunto de Aviação CCAv): reunirá sob seu comando todos os meios aéreos militares das FA, dos COMAVEX’s, da Força Aeronaval e do COMGAR;
  • Comando Conjunto de Apoio (CCAp): terá sob seu comando as unidades responsáveis por operações ligadas à Logística, Infraestrutura, Engenharia, etc.

 

Além desses quatro Comandos Conjuntos, haverá ainda um outro também subordinado ao Ministério da Defesa, o Comando Conjunto de Operações de Defesa – CCOD. Este comando reunirá os atuais Comando de Operações Terrestres (COTER) do EB, o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) da FAB, o Comando de Operações Navais (CON) e o novo Comando de Operações Anfíbias (COPANF, antigo Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais), da MB.

 

Esses cinco Comandos Conjuntos procurarão promover uma maior sinergia e integração entre as FA, tornando-as aptas a realizarem missões de guerra em conjunto, nos Teatros de Operações atuais e futuros. As Unidades e Grandes Unidades (GU) que compõem o Comando Conjunto de Operações Especiais (CCOE) seriam formadas por efetivos 100% profissionais, abrangendo desde os praças até o oficialato – a exemplo do CFN, única força totalmente profissional existente atualmente.

 

Um outro conceito de unidade operacional que pode vir a ser adotado pelo EB (principalmente pela substituição das DE), é o de Corpo de Exército. Tradicionalmente, um Corpo de Exército (CE) é um agrupamento de várias DE mais unidades de apoio de corpo de exército, totalizando um efetivo que varia entre 20.000 e 80.000 elementos. Na nova organização estrutural proposta pelo Programa Caxias, os CE teriam a seguinte estrutura:

 

  • Comando do Corpo de Exército;
  • Companhia de Comando de Corpo de Exército;
  • 1 (uma) Comando de Aviação do Exército;
  • 1 (uma) Brigada de Apoio de Combate (Engenharia ou Artilharia Antiaérea);
  • 2 (duas) Brigadas Pesadas (Blindadas ou Mecanizadas);
  • 2 (duas) Brigadas Médias ou Leves (Motorizadas, de Selva, Aeromóveis, etc.).

 

O efetivo médio do CE seria de cerca de 37.000 elementos, divididos entre Brigadas de Combate e de Apoio de Combate diversas. Esse Comando Operacional não seria fixo ou permanente como as DE, mas seria organizado de modo temporário de acordo com as necessidades do Teatro de Operações que engajaria. Desse modo, seus Comandos ficariam apenas em estado pré-ativo e suas Companhias de Comando permaneceriam semi-ativas (com suas subunidades orgânicas distribuídas em outras OM). Em caso de necessidade, os pelotões que comporiam as Companhias de Comando seriam reunidos e as Seções do Comando do CE seriam ativadas para traçar a estratégia de emprego da GU, escolher quais Brigadas lhe seriam orgânicas, etc.

 

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Todas as principais Brigadas de Infantaria (Motorizada, de Selva, de Montanha, de Caatinga, de Pantanal ou Aeromóvel) seguirão basicamente a mesma estrutura organizacional:

 

– Comando da Brigada;

– 1 (uma) Companhia de Comando da Brigada;

– 4 (quatro) Batalhões de Infantaria (Mtz, Slv, Mth, Ptn, Ctg, Amv);

– 1 (um) GAC (GLMF, no caso da Inf Mtz, ou GAAmv, no caso da Inf Amv);

– 1 (um) Batalhão Logístico;

– 1 (uma) Companhia de Comunicações;

– 1 (um) Esquadrão de Cavalaria Mecanizado;

– 1 (uma) Bateria de Artilharia Antiaérea;

– 1 (uma) Companhia de Engenharia de Combate;

– 1 (um) Pelotão de Polícia do Exército;

 

As Brigadas Mecanizadas (Infantaria ou Cavalaria), por sua vez, também seguirão uma organização quaternária, mas com características próprias:

 

– Comando da Brigada;

– 1 (uma) Companhia ou Esquadrão de Comando da Brigada;

– 3 (três) Regimentos de Cavalaria Mecanizada (ou Batalhões de Infantaria Mecanizada);

– 1 (um) Batalhão de Infantaria Mecanizada (ou Regimento de Cavalaria Mecanizado);

– 1 (um) GAC/AP;

– 1 (um) Batalhão Logístico Mecanizado;

– 1 (uma) Companhia de Comunicações Mecanizada;

– 1 (uma) Companhia Anticarro;

– 1 (uma) Bateria de Artilharia Antiaérea Mecanizada;

– 1 (uma) Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada;

– 1 (um) Pelotão de Polícia do Exército;

 

Representando a força de cobertura estratégica do Brasil, as Brigadas Blindadas (Infantaria ou Cavalaria) seguirão uma outra organização estrutural, procurando estabelecer um equilíbrio entre forças orgânicas. Assim, sua estrutura será a seguinte:

 

– Comando da Brigada;

– 1 (uma) Companhia ou Esquadrão de Comando da Brigada;

– 2 (dois) Batalhões Infantaria Blindada;

– 2 (dois) Regimentos de Cavalaria Blindado;

– 1 (um) GLMF;

– 1 (um) Batalhão Logístico Blindado;

– 1 (uma) Companhia de Comunicações Blindada;

– 1 (uma) Companhia Anticarro;

– 1 (uma) Bateria de Artilharia Antiaérea Blindada;

– 1 (uma) Companhia de Engenharia de Combate Blindada;

– 1 (um) Pelotão de Polícia do Exército;

 

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A Brigada de Infantaria Paraquedista, por ser a segunda tropa da FAREI e devido a suas características próprias, concentrará mais unidades e subunidades orgânicas que qualquer outra Brigada Reestruturada do EB:

 

– Comando da Brigada;

– 1 (uma) Companhia de Comando da Brigada;

– 3 (três) Batalhões de Infantaria Paraquedista;

– 1 (um) Grupo de Artilharia Paraquedista (GAPqdt – obuseiros de 105 mm);

– 1 (um) Batalhão Logístico Paraquedista;

– 1 (um) Batalhão de Dobragem e Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo Ar;

– 1 (uma) Companhia de Precursores Paraquedistas;

– 1 (uma) Companhia de Comunicações Paraquedista;

– 1 (um) Esquadrão de Cavalaria Paraquedista;

– 1 (uma) Companhia de Saúde Paraquedista;

– 1 (uma) Companhia de Engenharia de Combate Paraquedista;

– 1 (uma) Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista;

– 1 (um) Pelotão de Polícia do Exército;

 

Entre as unidades acrescidas em sua organização estrutural estão o Batalhão de Dobragem e Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo Ar (responsável pelo apoio logístico lançado de paraquedas às demais unidades paraquedistas e conservação e reparo dos pára-quedas), a Companhia de Precursores Paraquedistas (responsável por missões de infiltração pré e pós-assalto para reconhecimento, balizamento de zonas de lançamento de pára-quedistas, de pouso de aviões e helicópteros em ambiente de combate e também realiza operações especiais por meio de saltos livres ou semi-automáticos em ambiente terrestre ou aquático, servindo como observadores avançados para caças bombardeiros ou unidades de artilharia), e a Companhia de Saúde Paraquedista (nova denominação do Destacamento de Saúde Paraquedista, que deve proporcionar o Serviço de Saúde em campanha às demais unidades paraquedistas e cumprir missões de busca e resgate em combate).

 

A Seção de Salto Livre (que tem a responsabilidade de desenvolver técnicas paraquedistas para serem incorporadas à doutrina da Brigada e realizar saltos livres em eventos ou torneios nacionais e internacionais) será incorporada ao Comando da Brigada, que assim terá sete Seções em sua organização.

 

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Uma Brigada de Combate que não pode deixar de ser citada, devido principalmente ao fato de ser simplesmente a mais importante GU de todo o EB (e única em toda a América Latina), é a Brigada de Operações Especiais. Suas unidades serão expandidas e serão criadas outras unidades que lhes serão orgânicas, ampliando o leque das missões denominadas de Operações Especiais:

 

– Comando da Brigada;

– 1 (uma) Companhia de Comando da Brigada;

– 1 (um) Batalhão de Ações de Comandos;

– 1 (um) Batalhão de Forças Especiais;

– 1 (um) Batalhão de Guerra Eletrônica;

– 1 (um) Batalhão de Inteligência;

– 1 (um) Batalhão de Apoio às Operações Especiais;

– 1 (um) Batalhão de Operações Psicológicas;

– 1 (uma) Companhia de Forças Especiais (3ª Cia FEsp, para missões na Amazônia);

– 1 (uma) Companhia de Engenharia de Operações Especiais;

– 1 (uma) Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear;

– 1 (uma) Companhia de Comunicações de Operações Especiais;

– 1 (um) Pelotão de Polícia do Exército;

 

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Entre as novas unidades de Operações Especiais que serão criadas (e mesmo expandidas), estão:

 

  • Batalhão de Guerra Eletrônica (BGE): formado a partir da 1ª Companhia de Guerra Eletrônica, contará com as seguintes Companhias:

– Cia MAGE: responsável por medidas de apoio à Guerra Eletrônica;

– Cia CME: irá efetuar contramedidas eletrônicas;

– Cia MAE: será responsável por realizar medidas de ataque eletrônico;

– Cia Cmdo Ap: contará com cerca de sete pelotões especializados para oferecer apoio às operações de Guerra Eletrônica.

 

  • Batalhão de Inteligência (BInt): com elementos oriundos do Centro de Inteligência do Exército, será capacitado para missões especiais da área de Inteligência, contando com as seguintes Companhias orgânicas:

– Cia Int: desenvolverá operações voltadas para as áreas de Inteligência em Combate;

– Cia CInt: ficará engajado em missões de Contra-Inteligência e segurança estratégica de instalações ou documentos envoltos em alto grau de sigilo militar;

– Cia Recon/Vant: contará com pelotões equipados com veículos aéreos não-tripulados (sendo alguns do tipo UCAV – de combate), e pelotões equipados com drones de reconhecimento remoto (armados ou não), para missões de alto risco em combate;

– Cia Cmdo Ap Int: contará com sete pelotões adestrados em operações especiais e missões de Inteligência, responsáveis pelo apoio à execução das missões que lhe são confiadas.

 

  • Companhia de Engenharia de Operações Especiais (Cia E Op Esp): basicamente responsável por missões de demolição, manuseio de explosivos e operações de apoio às unidades de Operações Especiais ou de retardo ao avanço inimigo;
  • Companhia de Comunicações de Operações Especiais (Cia Com Op Esp): tem por objetivo prover o apoio de comunicações entre as unidades de Operações Especiais em missão, e entre as unidades e o Comando da Brigada, fazendo uso de modernos sistemas de comunicação e sistemas que impedem a interceptação das informações pelo adversário;

 

As demais unidades, como a Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear (Cia Def QBN) e o Batalhão de Apoio às Operações Especiais (BAp Op Esp) são basicamente resultante da expansão de unidades já existentes na Brigada de Operações Especiais.

 

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A aplicação do conceito de Exército Móvel será feita através da expansão da nova Arma de Aviação do Exército e a criação de um segundo Comando de Aviação do Exército para apoiar as operações na Amazônia. Dessa maneira, e com uma maior integração por parte da FAB e da Força Aeronaval da MB, as unidades terrestres do EB poderão se deslocar rapidamente para qualquer ponto do território nacional ou mesmo (em se tratando das Brigadas da FAREI) no entorno continental da América do Sul, em cooperação com os demais países e seguindo orientações do Conselho de Defesa Sul-Americano.

 

A criação deste Conselho de Defesa Sul-Americano representou um importante avanço para o estreitamento das relações diplomáticas regionais (ainda que ainda esteja sofrendo alguns reveses por questões geopolíticas). Uma outra importante organização que deveria ser criada conjuntamente com este conselho (o Brasil, como idealizador da Unasul e do Conselho de Defesa Sul-Americano poderia encabeçar sua criação) seria a chamada Força de Defesa Sul-Americana.

 

Esta Força de Defesa seria composta por apenas uma parte do efetivo militar de cada Estado-Membro (parcela esta a ser definida), mas que não ultrapassasse o quantitativo de 10% do efetivo total de cada país. O Brasil poderia colaborar com sua formação apenas com os efetivos orgânicos da FAREI.

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Pensando na organização operacional existente no Corpo de Fuzileiros Navais, o Exército Brasileiro poderá aproveitar esta experiência em seu proveito próprio. Seriam criados os chamados Grupamentos Operativos da Força Terrestre (Gpt Op For Ter), em alusão aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais (Gpt Op Fuz Nav), dentro do conceito “organizações por tarefa”, os quais, em decorrência de suas estruturas organizacionais pré-definidas, garantem respostas imediatas, além de possibilitarem posterior expansão da força inicialmente empregada, caso a evolução dos acontecimentos exija.

 

Os Gpt Op For Ter, assim como seus similares do CFN, serão preparados para atuar nos mais diversos ambientes, sob grande adversidade. De acordo com a missão que realizariam, os Gpt Op For Ter serão auto-suficientes, contando com todos os meios necessários para cumprir com sua missão.

 

Assim, os Gpt Op For Ter podem tomar as seguintes configurações:

 

  • Elemento Terrestre (Elm Ter): é um Gpt Op For Ter de valor militar reduzido, assim como o Elemento Anfíbio (Elm Anf), dos Fuzileiros Navais. Seria comandado por um Major e seu efetivo variaria de 150 a 400 militares, nucleado por uma Companhia de Combate (Cia Cmb). Contaria com Seções Mecanizadas (Sec Mec), Seções de Artilharia (Sec Art), e Seções Logísticas (Sec Log), além de um Grupo de Comando (Grp Cmdo).

 

  • Unidade Terrestre (U Ter): seu componente de combate terrestre (CCT) é nucleado por um Batalhão de Combate e é o equivalente dos Fuzileiros Navais da Unidade Anfíbia (U Anf). Contaria com um efetivo variável de 800 até 2.200 militares, dependendo da missão a ser executada, sendo comandado por um Coronel ou, dependendo da importância da missão, por um General-de-Brigada. Pode executar um vasto leque de missões, como de evacuação de não-combatentes, Garantia da Lei e da Ordem, apoio humanitário e busca-e-salvamento.

 

  • Grupamento Terrestre (Gpt Ter): é equivalente a Brigada Anfíbia (B Anf), do CFN, com um efetivo que pode variar de 3.000 a 7.000 soldados, de acordo com a tarefa que lhe for atribuída. É o maior Gpt Op For Ter, comandado por um oficial-general, geralmente um General-de-Brigada ou um General-de-Divisão, e formado por três ou mais Batalhões de Infantaria, e outros Batalhões completos, como de Cavalaria, Artilharia, Aviação do Exército, Engenharia e Logístico. Conta com Companhias de Apoio e Suporte e Pelotões Móveis, além de total apoio aéreo, dado por helicópteros e por dirigíveis híbridos, médios ou pesados.

 

Dessa maneira, a Força Terrestre estaria preparada para pronto emprego em qualquer ambiente, onde fosse necessária sua presença. Em geral, os Gpt Op For Ter teriam caráter expedicionário, atuando em missões de paz da ONU, ou até mesmo em missões de combate a forças inimigas, em operações de “guerra preventiva”, onde se buscaria lesar a capacidade ofensiva inimiga, antecipando-se na ação, no conceito de que A MELHOR DEFESA É O ATAQUE.

 

 

Carro de Combate Leopard 2, configurado para lutar urbana. Note o padrão de camuflagem digital e a lâmina frontal instalada para remoção de obstáculos.

 

Cada Comando Terrestre Regional contará também com algumas unidades e subunidades orgânicas próprias, sem dividir seu comando com o COTER. Essas unidades se destinarão ao apoio às forças baseadas na área geográfica sob sua jurisdição, no emprego da doutrina militar da Força Terrestre. Assim, cada CTR contará com as seguintes unidades:

 

  • 1 (um) Batalhão de Comunicações;
  • 1 (um) Batalhão de Polícia do Exército;
  • 1 (uma) Companhia de Comando do CTR; e
  • 1 (uma) Companhia de Guardas.

 

Lembrando que essas unidades existirão em todos os CTR’s em que se dividirá o território nacional. Todas as demais unidades atualmente existentes dentro das Regiões Militares, Divisões de Exército ou nos próprios Comandos Militares de Área serão integrados às novas Brigadas Reestruturadas de Combate, divididas para complementar as OM que não são do Tipo III ou extintas.

 

As Unidades e Grandes Unidades em cada CTR serão as seguintes:

Comando Terrestre do Sul (I CTR):

Comando do Comando Terrestre do Sul

Companhia de Comando do Comando Terrestre do Sul

1º Batalhão de Comunicações

1º Batalhão de Polícia do Exército

1ª Companhia de Guardas

– 1ª Brigada de Infantaria Blindada – Santa Maria/RS

– 1ª Brigada de Cavalaria Blindada – Ponta Grossa/PR

1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Santiago/RS

2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Uruguaiana/RS

3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Bagé/RS

– 4ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Cascavel/PR

– 1ª Brigada de Infantaria Motorizada – Pelotas/RS

– 3ª Brigada de Infantaria Motorizada – Florianópolis/SC

 

  • Comando Terrestre do Sudeste (II CTR):

Comando do Comando Terrestre do Sudeste

Companhia de Comando do Comando Terrestre do Sudeste

2º Batalhão de Comunicações

2º Batalhão de Polícia do Exército

2ª Companhia de Guardas

– 2ª Brigada de Infantaria Blindada – Niterói/RJ

– 2ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Rio de Janeiro/RJ

– 3ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Campinas/SP

– Brigada de Infantaria de Montanha – Juiz de Fora/MG

– 1º Comando de Aviação do Exército – Taubaté/SP

– 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea – Guarujá/SP

 

  • Comando Terrestre do Nordeste (III CTR):

Comando do Comando Terrestre do Nordeste

Companhia de Comando do Comando Terrestre do Nordeste

3º Batalhão de Comunicações

3º Batalhão de Polícia do Exército

3ª Companhia de Guardas

– 5ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Natal/RN

– 4ª Brigada de Infantaria Motorizada – Fortaleza/CE

– 5ª Brigada de Infantaria Motorizada – Salvador/BA

– Brigada de Infantaria de Caatinga – Recife/PE

– 1º Grupamento de Engenharia – João Pessoa/PB

 

  • Comando Terrestre da Amazônia (IV CTR):

Comando do Comando Terrestre da Amazônia

Companhia de Comando do Comando Terrestre da Amazônia

4º Batalhão de Comunicações

4º Batalhão de Polícia do Exército

4ª Companhia de Guardas

– 5ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Boa Vista/RR

– 1ª Brigada de Infantaria de Selva – Manaus/AM

– 2ª Brigada de Infantaria de Selva – São Gabriel da Cachoeira/AM

– 3ª Brigada de Infantaria de Selva – Tefé/AM

– 4ª Brigada de Infantaria de Selva – Porto Velho/RO

– 5ª Brigada de Infantaria de Selva – Marabá/PA

– 6ª Brigada de Infantaria de Selva – Rio Branco/AC

– 7ª Brigada de Infantaria de Selva – Macapá/AP

– 2º Grupamento de Engenharia – Manaus/AM

– 2º Comando de Aviação do Exército – Manaus/AM

 

  • Comando Terrestre do Oeste (V CTR):

Comando do Comando Terrestre do Oeste

Companhia de Comando do Comando Terrestre do Oeste

5º Batalhão de Comunicações

5º Batalhão de Polícia do Exército

5ª Companhia de Guardas

– 2ª Brigada de Cavalaria Blindada – Campo Grande/MS

4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Dourados/MS

– 1ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Cristalina/GO

– 2ª Brigada de Infantaria Motorizada – Cuiabá/MT

– Brigada de Infantaria de Pantanal – Corumbá/MS

– 3º Grupamento de Engenharia – Campo Grande/MS

 

  • Comando de Operações Terrestres (COTER):

Batalhão de Guarda Presidencial

1º Regimento de Cavalaria de Guardas

Batalhão de Polícia do Exército de Brasília

6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes

– 1ª Brigada de Infantaria Aeromóvel – Caçapava/SP

– 2ª Brigada de Infantaria Aeromóvel – Rio de Janeiro/RJ

– Brigada de Operações Especiais – Goiânia/GO

– Brigada de Infantaria Paraquedista – Anápolis/GO

– 2ª Brigada de Artilharia Antiaérea – Brasília/DF

 

à As GU em negrito são aquelas cujos comandos ficarão subordinados ao MD, através dos Comandos Conjuntos das Forças Armadas.


 

CONCLUSÕES

Contando com uma Marinha de Guerra, moderna e poderosa, com 145 navios, e uma Força Aérea equipada com 864 aviões de grande capacidade operacional, as Forças Armadas Brasileiras, integradas e orgânicas, contariam com pouco mais de 400 mil efetivos, número ainda considerado modesto. Seria quase um militar para cada 20 km2, um efetivo considerado razoável para a manutenção da defesa nacional.


Dessa maneira, o Brasil alcançaria a excelência militar que carece para sua entrada no Conselho de Segurança da ONU, para proteger as 2 AMAZÔNIAS e para conquistar o devido respeito de seus vizinhos Bolivarianos, além do respeito das demais nações do mundo, cobiçosas de nossas riquezas naturais.


Informações sobre:

  • Blindados:

www.ufjf.edu.br/defesa

  • Unidades do Exército Brasileiro:

www.wikipedia.com.br

www.ufjf.edu.br/defesa

4 Comentários

  1. caros amigos,é com especial interesse q acompanho a evolução deste site, e do defesabr tbm. como ñ possuo nehum recurso ou qualificação eminformatica ficoesperando ansiosamente o surgimento de novos topicos sobre as possibilidades do futuro das nossas FFAAs.Gostaria de sugerir que vcs ilustrassem as vtr NG e incluissem nesses projetos armas pessoais, a minha brava artilharia e as aeronaves em 3D. como ocorreu nos navios.como ñ me agradava muito os projetos trimarãs do defesabr, fiquei muito feliz com os projetos do pbrasil.Quero sugerir tbm que dealizem uma nova familia de helicopteros mais, digamosm convencionais,já que o rotor duplo sobreposto~tbm ñ me agrada.obrigado pela atenção…um abraço.

    • Anderson. Obrigado pela participação o Plano Brasil terá inúmeros outros programas, navais terrestres e aereos.
      num futuro retornaremos a estes programas.
      grande abraço
      E.M.Pinto

  2. Prezado E.M.Pinto
    Pude constatar que no seu artigo “Programa Caxias Parte II” está sendo utilizado uma foto do CCM M41C Caxias de minha autoria, retirada de um artigo do site Defesanet.Não houve nehuma consulta prévia para autorizar a publicação da referida foto. Informo que caso deseje manter a foto deverá estar devidamente identificada com o meu nome como autor.

    Hélio Higuchi

    • Estimado Hélio obrigado pelo alerta, certamente colocarei a referência.
      De fato o autor do artigo não citou a autoria da foto, colocando apenas o link direto para o Defesa@Net como pode ser conferido clicando sobre a referida foto.
      Incluirei na foto devido e correto crédito conforme sugerido.
      Agradeço que tenha observado e peço-lhe para que setiver mais alguma foto que apresente os mesmos erros que me comunique.
      Peço-lhe sinceras desculpas pelos transtornos e muito obrigado pelo alerta
      E.M.Pinto

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