Transferência da Corveta “Barroso” para o Setor Operativo

A Corveta “Barroso” foi transferida para o setor operativo, no dia 23 de novembro, em uma cerimônia realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, quando tornando-se o mais novo navio escolta da Esquadra. A cerimônia contou com as presenças do Comandante de Operações Navais, do Diretor-Geral do Material da Marinha, além de outras autoridades.

Projeto que contribui para o resgate da capacidade e da tecnologia da construção naval militar brasileira, a Corveta “Barroso” é o resultado do aperfeiçoamento do projeto das Corvetas Classe “Inhaúma”, construídas anteriormente no Brasil, e incorporou melhorias e desenvolvimentos tecnológicos que aprimoraram o desempenho do navio.

Com uma autonomia de 30 dias e raio de ação de 8.000 km, o navio oferecerá uma maior capacidade de proteção ao tráfego marítimo nacional, responsável por 95% do fluxo de comércio exterior brasileiro, proporcionando maior proteção aos nossos campos petrolíferos e ampliando o poder de dissuasão do Brasil no mar.

 

 

– Sistema de Controle Tático;
– Sistema de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica;
– Sistema de Controle e Monitoramento da Propulsão, auxiliares e de Controle de Avarias;
– Sistema de Lançamento de Despistadores de Mísseis;
– Sistema Lançador de Torpedos; e
– Sistema Indicador Visual Estabilizado de Rampa de Aproximação de Aeronaves.

Na execução do projeto de construção da Corveta “Barroso”, com modernos sistemas, a Marinha teve como meta a busca da nacionalização, principalmente daqueles com elevado grau de complexidade técnica que agregariam tecnologia de ponta ao setor industrial associado do País. O índice médio de nacionalização dos sistemas de bordo da “Barroso” é de aproximadamente 60%, entre os quais se destacam:

FICHA TÉCNICA
 
Tipo: Corveta
Tripulação: 160 tripulantes
Deslocamento: 2350 toneladas
Comprimento: 103.4 m.
Boca: 11.4 m.
Propulsão: 2 motores a Diesel MTU Friedrichshafen (20V 1163 TB83) com 7400 hp cada e 1 Turbina a Gás General Electric (LM2500) com 27000 hp
Autonomia: 8000 Km
Sensores: radar de busca aérea de médio alcance Selex Sistemi RAN-20S bidimensional com 120 km de alcance. Radar de controle de tiro Selex Sistemi RTN-30X com alcance de 39 km; Radar de navegação Racal-Decca TM-1226 com 27 km de alcance
Armamento: Um canhão de duplo emprego Vickers L-55 MK8 de 114,3 mm; Um canhão Bofors Trinity MK-3 de 40 mm; Dois lançadores quadruplos de mísseis MBDA MM-40 Block II Exocet; 2 lançadores triplos MK-32 de torpedos MK-46 Mod-5
Aéronaves: Um helicóptero Agusta Westland Super Linx anti-submarino.

Fonte: Marinha do Brasil

2 Comentários

  1. Sinceramente, esta corveta, ao invés de dar orgulho a nós brasileiros, é um símbolo do descaso com as forças armadas, pois ficou muitos anos para ser concluída, e lamentávelmante, marca o fim de uma nova classe, projetada aqui, além do que, não vejo mais nada a ser contruído no AMRJ, pois os novos Subs serão construídos em uma nova base, então o que sobra?,assim estamos perdendo massa crítica de engenheiros e especialistas que colaboraram em um projeto como este, mais como tudo no Brasil anda a passos de tartaruga, vamos esperar e ver o que ainda esta por vir.
    Abraço.

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