Muitos participantes tem me perguntado se os patrulheiros oceânicos da Classe OPV-80, Fassmer (Piloto Pardo) seriam navios adequados à Marinha do Brasil.
Esta afirmação inclusive já foi feita por mim aqui no site, informações estas colhidas até mesmo em outros sites.
Bem.. antes de mais nada, não sou especialista no assunto, nem tão pouco sei quais especificações estão contidas nos requerimentos oficiais da Marinha do Brasil.
Entretanto, posso dar meu palpite e para isto fiz uma pesquisa rápida em vários Forum sobre o assunto e fiquei com a impressão de que o OPV-80 teria certa limitação para o que a marinha dejesa (corrijam-me se estiver errado).
Até o que sei a Marinha planeja encomendar 12 navios-patrulha oceânicos de 1,8 mil toneladas. Segundo o site Poder Naval, a licitação para as 3 primeiras embarcações está programada para meados de Junho de 2010.
Porém, tal como noutros programas a confirmação deste só se efectivará após a aprovação do novo Plano de Equipamento e Articulação da Marinha (PEAMB) pelo governo federal. Os recursos financeiros deverão ser provenientes do orçamento da Marinha.
Estima-se que cada navio deva custar algo perto de R$ 230 milhões, porém, seguindo a tendência de nacionalização proposta na END, os navios deverão ser construídos nacionalmente com cerca de 60% de conteúdo nacional.
A tarefa de construir tais navios não será fácil pois os estaleiros nacionais necessitam de modernizações, comenta-se inclusive de que a ENGEPROM estaria se capacitando para que a construção dos canhões também possa ser feita no Brasil.
Os Navios de Patrulha Oceânica seriam equipados com canhões de 76 mm além de dois reparos de 20 mm. Segundo a fonte citada no Poder Naval, os sistemas de armas destes navios representariam cerca de 50% de seu custo.
Poucos estaleiros possuem know how para tocar essa encomenda, entre eles o estaleiro italiano Fincantieri, o alemão Thyssen e o espanhol Navantia (nota do Plano Brasil, Vale ressaltar que o ministro da Defesa esteve nestes países no último mês, em visitas, teria ido ele iniciar a ronda de consultas?)
Como pude observar, o assunto já teria sido mais que debatido em outros forum e mesmo em sites especializados, entretanto, não pude acompanhar os debates, portanto não tenho muito fundamento para afirmar isto.
Muitos alegavam limitações no convoo, outros ainda de que a configuração dos motores escolhidos pelo Chile limitava em velocidade as embarcações, outros ainda apresentavam como fator limitante a capacidade de armamentos principalemente com referência ao canhão de 76 mm pretendido pela Marinha cujo o peso é maior que os de 40mm embarcados na Piloto Pardo.
Entretanto, a Fassmer possui um projeto de maior dimensão, o OPV-90 que segundo alguns se encaixaria perfeitamente nos requisitos da Marinha (repito não os conheço), esta variante teria maior capacidade de armas entre outras funcionalidades acrescida.
A julgar pelo que li acredito então que OPV-90 seria melhor, até porque a arma de cano principal embarcada preferida pela marinha é um canhão de 76 mm muito mais pesado que os 40 mm embarcados na classe OPV- 80.
Se alguém tiver mais informações sobre o andament do programa da OPV da Marinha do Brasil ou memso informações adicionais sobre os prováveis concorrentes e queiram disponibilizar, por favor fiquem a vontade
Cumprimentos
E.M.Pinto
Os Rússos tem navios q são torpedeiros..é esses NPOs nossos tbm poderiam ser torpedeiros ,ou não? e lançadpres de bombas de profundidades….o máximo com pouco…