O chanceler Celso Amorim afirmou hoje que avaliará a partir de agora se fecha a embaixada do Brasil em Honduras ou se manterá a representação em um nível mais reduzido. De toda forma, um novo embaixador não será enviado para representar o País diante do governo eleito. “O certo é que não enviaremos um embaixador. Não temos como reconhecer a eleição. Se vamos fechar a embaixada, essa será uma decisão técnica que teremos de estudar“, disse.
O ministro indicou que não haveria forma de o Brasil reconhecer o resultado do pleito. Mas deu sinais de dar um ponto final à crise. “Vamos desejar paz à Honduras“, disse. Amorim também insistiu que os programas que a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) mantinha como Honduras e que foram suspensos não serão retomados. “Essa decisão é clara, infelizmente“, disse. Amorim não disse quanto tempo mais Zelaya ficaria na embaixada do Brasil e afirmou que não saberia dizer quanto tempo mais o hondurenho precisaria da proteção brasileira.
Amorim ainda esclareceu que nunca usou o termo “hóspede” para classificar a situação de Zelaya. “Ele esteve lá para possibilitar o diálogo. Ele está lá sob nossa proteção“, disse.
Sugestão e Colaboração: Konner
Fonte: Yahoo