CBERS, China e EUA

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O governo norte-americano continua a apontar o Programa Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS) como um projeto com aplicações militares. Já há alguns anos, este entendimento tem sido explicitado em relatórios do Pentágono, Forças Armadas e “think tanks” ligados ao governo. O relatório anual ao Congresso de 2009 sobre a força militar da República Popular da China (“Annual Report to Congress – Military Power of the People’s Republic of China – 2009“), preparado pelo Departamento de Defesa, menciona explicitamente (página 26) o CBERS como satélite com aplicações militares:
“Reconhecimento: a China está operando sistemas avançados de imageamento, reconhecimento e recursos terrestres com aplicações militares. Examplos incluem os satélites Yagogan-1, -2, -3, -4, e -5, o Haiyang-1B, o CBERS-2 e -2B, e a constelação de satélites de monitoramento ambiental e de desastres Huanjing.” (“Reconnaissance: China is deploying advanced imagery, reconnaissance, and Earth resource systems with military applications. Examples include the Yaogan-1, -2, -3, -4, and -5, the Haiyang-1B, the CBERS-2 and -2B satellites, and the Huanjing disaster/environmental monitoring satellite constellation.”)
Um dos argumentos que sustentam a legislação ITAR (International Traffic in Arms Regulations), dos EUA, e suas restrições à compra de componentes espaciais e duais por institutos e indústrias brasileiras envolvidas no CBERS é justamente essa suposta aplicação militar pelo lado chinês. É interessante observar que o ITAR passou a ser bem mais rígido em razão de episódio em meados da década de noventa que envolveu a China: transferência de conhecimento técnico por indústrias espaciais norte-americanas sobre tecnologia de guiagem de foguetes por ocasião de sucessivas falhas nos lançamentos de foguetes chineses da família Longa Marcha.
Apesar do posicionamento americano sobre o viés militar de vários projetos espaciais chineses, há algumas semanas, durante visita de Barack Obama ao país asiático, foi divulgado comunicado conjunto sobre a intenção dos dois países em expandir a cooperação em matéria de ciência espacial, além de dar início a um “diálogo” sobre missões espaciais tripuladas. Alguns dias após a divulgação do comunicado, tornou-se público um relatório do Pentágono apontando uma escalada da China em casos de espionagem contra os EUA, com uso de métodos cada vez mais sofisticados, como guerra cibernética e técnicas mais elaboradas de recrutamento de espiões.

16 Comentários

  1. Representantes do governo americano disseram a diretores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que não gostariam que o satélite Amazônia-1, de produção 100% nacional, fosse lançado em 2010 a bordo de um foguete chinês.

  2. Representantes do governo americano disseram a diretores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que não gostariam que o satélite Amazônia-1, de produção 100% nacional, fosse lançado em 2010 a bordo de um foguete chinês.

  3. Representantes do governo americano disseram a diretores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que não gostariam que o satélite Amazônia-1, de produção 100% nacional, fosse lançado em 2010 a bordo de um foguete chinês.

  4. Representantes do governo americano disseram a diretores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que não gostariam que o satélite Amazônia-1, de produção 100% nacional, fosse lançado em 2010 a bordo de um foguete chinês.

  5. Representantes do governo americano disseram a diretores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que não gostariam que o satélite Amazônia-1, de produção 100% nacional, fosse lançado em 2010 a bordo de um foguete chinês.

  6. O CBERS é hoje um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.

    O Programa CBERS promove a inovação na indústria espacial nacional, gerando empregos em um setor de alta tecnologia fundamental para o crescimento do País.

    Estão programados os lançamentos de mais dois satélites (CBERS-3 e 4) em 2011 [quem sabe 2010, acho pouco provavel, mas …] e 2014.

    E já se discute com a China o desenvolvimento de outros dois.

  7. O CBERS é hoje um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.

    O Programa CBERS promove a inovação na indústria espacial nacional, gerando empregos em um setor de alta tecnologia fundamental para o crescimento do País.

    Estão programados os lançamentos de mais dois satélites (CBERS-3 e 4) em 2011 [quem sabe 2010, acho pouco provavel, mas …] e 2014.

    E já se discute com a China o desenvolvimento de outros dois.

  8. O CBERS é hoje um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.

    O Programa CBERS promove a inovação na indústria espacial nacional, gerando empregos em um setor de alta tecnologia fundamental para o crescimento do País.

    Estão programados os lançamentos de mais dois satélites (CBERS-3 e 4) em 2011 [quem sabe 2010, acho pouco provavel, mas …] e 2014.

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    E já se discute com a China o desenvolvimento de outros dois.

  10. O CBERS é hoje um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.

    O Programa CBERS promove a inovação na indústria espacial nacional, gerando empregos em um setor de alta tecnologia fundamental para o crescimento do País.

    Estão programados os lançamentos de mais dois satélites (CBERS-3 e 4) em 2011 [quem sabe 2010, acho pouco provavel, mas …] e 2014.

    E já se discute com a China o desenvolvimento de outros dois.

  11. Qual a razão p ñ lançarmos o nosso satélite com um longa marcha? lançaram o nosso satélite de graça? e sem espiona-lo? ^n “gostariam”, + nada fazem p nos darem autosuficiência no nosso VLS; querem saber..”Vão plantar batatas no asfalto quente, srs.”

  12. Qual a razão p ñ lançarmos o nosso satélite com um longa marcha? lançaram o nosso satélite de graça? e sem espiona-lo? ^n “gostariam”, + nada fazem p nos darem autosuficiência no nosso VLS; querem saber..”Vão plantar batatas no asfalto quente, srs.”

  13. Qual a razão p ñ lançarmos o nosso satélite com um longa marcha? lançaram o nosso satélite de graça? e sem espiona-lo? ^n “gostariam”, + nada fazem p nos darem autosuficiência no nosso VLS; querem saber..”Vão plantar batatas no asfalto quente, srs.”

  14. Qual a razão p ñ lançarmos o nosso satélite com um longa marcha? lançaram o nosso satélite de graça? e sem espiona-lo? ^n “gostariam”, + nada fazem p nos darem autosuficiência no nosso VLS; querem saber..”Vão plantar batatas no asfalto quente, srs.”

  15. Qual a razão p ñ lançarmos o nosso satélite com um longa marcha? lançaram o nosso satélite de graça? e sem espiona-lo? ^n “gostariam”, + nada fazem p nos darem autosuficiência no nosso VLS; querem saber..”Vão plantar batatas no asfalto quente, srs.”

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