Em audiência com o Presidente Lula no ultimo dia 23 de novembro o Ministro da Defesa Nelson Jobim tratou da promoção de Oficiais Generais e efetivou a entrega do relatório técnico final elaborado pela Força Aérea Brasileira sobre os três caças supersônicos que disputam a concorrência da Aeronáutica denominada FX-2.
Os Oficiais da FAB – Força Aérea Brasileira já havia concluído o relatório no final de Julho deste ano, porém novas informações foram solicitadas e novas propostas foram apresentadas. Tal fato obrigou a comissão a emitir um novo relatório que agora será submetido à análise Presidencial. A preferência política já foi anunciada repetidas vezes pelo Ministro Jobim e pelo Presidente da República e na opinião destes o Rafale Francês.
Entretanto especula-se que o relatório final não abre muito espaço para manobras em favor do Rafale. Segundo o publicado na revista exame a Saab da Suécia, que produz o Gripen tem hora de voo em torno dos 4.000 dólares, contra 10.000 do F-18 americano e 14.000 dólares do Rafale Francês.
Os pilotos da Força Aérea (que na licitação do “finado” FX-1 eram favoráveis ao agora desclassificado na primeira fase do FX-2 Sukhoi Su-35 Russo) em já declararam informalmente a preferência pelo F-18 o caça que participou dos três últimos conflitos que os americanos se envolveram. O problema do avião é que a análise pregressa deixa dúvidas sob a capacidade dos americanos realmente transferirem tecnologia sem restrições.
O comando da Aeronáutica (leia-se os “engenheiros da FAB”) e a Embraer, que será a parceira nacional de qualquer um dos envolvidos, preferem Gripen. Que custa metade do preço do francês e oferece maior acesso a novas tecnologias. Entretanto o avião não passa de um protótipo e a idéia de “aprender fazendo” não agrada muitos já que o avião poderá ter seus custos revistos.
Pessoas que freqüentam a alta roda do planalto e do ministério da Defesa aventam que será difícil o Rafale não lograr êxito na intentada da FAB por conta dos interesses políticos envolvidos dentre eles o franco apoio Francês ao ingresso do Brasil no conselho de segurança da ONU.
A conclusão do programa depende da decisão política, decisão essa que poderia demorar entre uma e duas semanas, entretanto o anuncio recente do Ministro da Defesa de que a escolha só ocorrerá depois do Natal (leia-se 2010) trazem duvidas sobre o deslinde final da questão.
Nao, 2010 nao, gente, por favor!
Essa noticia me deu ateh frio na barriga!
Nao quero ser repetitivo porem:
– FX-2 nao vai funcionar se terminar em um caca soh, nao vejo saida. Se comprarmos Gripen, teremos um aviao verdadeiramente desenvolvido pela Embraer, que tenho certeza (se verbas nao forem cortadas antes) que seria muito barato e eficiente (fama da Embraer), porem a Dassault poderia falir pela falta dessa compra (somos praticamente sua ultima esperanca).
– Ja se comprarmos Rafale, a Franca sera eternamente agradecida por salvarmos a Dassault, mas nao sei ateh que ponto levarao a frente essa estoria de transferencia de codigos-fonte e “Super Rafale” da Embraer, sem contar que o F-3 ja eh um caca pronto, entao mesmo se o Brasil produzir-lo para exportacao, a maior fatia ainda seria da Dassault, ja um Saab 50% Brasileiro…
– E o Boeing f-18 SH? Hmpf, depois de todos os calotes que os EUA ja nos deram em tecnologia militar, eles nao merecem nem um centavo nosso. Logo precisarao de nossa industria militar, entao recomecaremos nossas relacoes pouco-a-pouco.
Que preço é esse do Gripen? US$76? viajaram…
Teo, não é bem assim não rsrsrs… a Dassault não vai falir pq não compramos o Rafale, ela também tem uma lnha de aviação comercial etc. E o Rafale é apoiado pelo governo francês que está adquirindo mais unidades deste.
Opa, perdão, US$76 milhões*
Ops! Verdade, errei ai.
Acho que quis diser que a linha de cacas Rafale vai falir. Ja se ouve comentarios pela Dassault que, no caso do caca continuar a perder venda atras de venda no exterior, seria talvez melhor fechar “o lojinha” do Rafale e concentrar verbas em projetos mais promissores como nEUROn (buscarei onde li isso). Sinto que essas compras pela Franca foram algo como um ultimo “boost” na producao da aeronave, o que tambem ajuda no marketing do produto.
Serio, esse caca ja esta em producao a quase 10 anos, suas primeiras unidades ja estao ficando obsoletas, passando por modernizacoes, enquanto 0 foram compradas no exterior, o que eh incrivel vindo da mesma empresa que desenvolvel os Mirage.
Para quem insiste em defender que o Brasil deveria adquirir o F-18, dos americanos, assista este vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=GURWeWJsyR8
Pois sim, na palestra acima, com o brigadeiro engenheiro, Alvarenga Gomes, auotoridade competente, de fato e de direito, temos com CLAREZA ooque nos reserva nossos IRMAOS DO NORTE.
Este pequeno video, que se não me engano é resumo de um outro video, este com cerca de 45 minutos, deveria ser VEICULADO em todos os CIRCULOS daqueles que se preocupam
realmente com nosso BRASIL.
muitos gostariam de ter dois vetores gripen e rafale eu porem discordo se fosse para ter dois então que fosse f-18 e gripen que pelo menos utilizam o mesmo motor e um é de marinha e o outro não,só que mesmo assim é muita coisa para se absorver e só complicaria,o correto é um,pois o brasil já pensa em um de quinta geração que pode até ser os pós 36 encomendados que venham substituir os f-5,mirage e amx e que ninguem se engane o brasil tem carta na manga e poderia até contruir seu propio caça de quinta geração sosinho talves queira é ficar totalmente independente em algum item que ainda falta mas é pouca coisa.
seria inteligente não apostar todas as fichas na embraer e dar oportunidade a outras companias nacionais e criando uma competitividade na aviação nacional como fasem os estados unidos,ai seria importante dois vetores cada uma trabalharia em um fasendo com que aumente o interesse nacional na aviação militar de qualidade.
Do ponto de vista técnico/científico, a proposta da saab bateu os recordes. O Brasil vai produzí-lo, ter a patente do modelo NG-BR alem de ter acesso ao desemvolvimento de todos os sistemas do aparelho.A embraer babou nisto. Além disto em um site, se não me falhe a memória, a saab pode desenvolver uma variante naval do gripen a pedido do Brasil e da India. Desta maneira a tão sonhada padronização da aviação brasileira seria conseguida. Já imaginaram a FAB operando uma centena de Gripens NG-BR e a Marinha operando 30 Gripens NG-BR navalizados.
Cumprimentos