Ligações perigosas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje a visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil.

 Lula disse estar feliz por receber, em um espaço de 15 dias, três nomes influentes do Oriente Médio: o presidente de Israel, Shimon Peres, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e agora, Ahmadinejad. “Isso mostra a diversidade das relações internacionais do Brasil”, afirmou Lula. “E com todos eu vou conversar sobre a paz.”

Lula disse que o povo e “alguns” governantes do Oriente Médio querem a paz. “O que precisamos detectar agora é quem não quer a paz, a quem interessa que não haja paz no Oriente Médio“, afirmou. “Esse alguém que está ganhando com a não existência da paz precisa ser colocado para escanteio“, completou. “Com a paz no Oriente Médio, a gente vai ter um mundo muito mais tranquilo, vai deixar de ouvir falar tanto em guerra.

O  presidente avaliou que é importante a participação de todos os países membros das Nações Unidas nos debates sobre os conflitos no Oriente Médio. Ele ainda defendeu empenho maior dos Estados Unidos e da União Europeia para acabar com os impasses diplomáticos na região. “É preciso que as grandes potências também tenham uma ação mais positiva, mais construtiva”, disse.

Fonte: Yahoo

1 Comentário

  1. ““O que precisamos detectar agora é quem não quer a paz, a quem interessa que não haja paz no Oriente Médio“, afirmou. “Esse alguém que está ganhando com a não existência da paz precisa ser colocado para escanteio“,”
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    Lula com sua grande capacidade de sintetizar as coisas, disse tudo em poucas palavras, o problema é que os interessados na(s) guerra(s) são os muito poderosos EUA e
    Israel…

    ” O professor de história da Universidade de Haifa Ilan Pappe, nascido em Israel,diz:

    “A idéia de eliminar da Palestina a sua população nativa árabe, surgiu como um conceito claro nos anos 1930. Foi idealizada por David Ben Gurion, que se tornou o Primeiro-Ministro de Israel. Na época, líder da comunidade judaica, na Palestina de 1948, antes de Israel existir.”

    O que Israel teme não é o terrorismo e sim a independência palestina. Israel não permitirá que emerja um governo palestino soberano sobre a terra que pretende anexar – e provavelmente expandir…

    O propósito do governo israelense é bem claro: apoderar-se definitivamente de Gaza. Sitia-os, deixa-os sem água, pão, luz, trabalho. Priva-os de toda esperança e extermina-os pouco a pouco.

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