Uribe rejeita brados de guerra

BOGOTÁ – Ao comentar a crescente tensão com a Venezuela, acusada de destruir duas pontes para pedestres na sua fronteira com a Colômbia, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, garantiu que seu governo não fará qualquer gesto de guerra contra o país vizinho.

– Nossa luta contra o terrorismo é voltada à segurança. Nós não temos qualquer pretensão de ir contra a comunidade internacional, principalmente contra o povo irmão da Venezuela – disse Uribe, em declarações à rádio RCN.

O mandatário assinalou ainda que seu governo evitará até a troca de “agressões verbais” com a Venezuela e não responderá às declarações do presidente Hugo Chávez, e de outras autoridades de Caracas.

– O que vamos fazer, enquanto não há um diálogo bilateral, é recorrer aos organismos internacionais – revelou. – Nós não podemos produzir neste momento qualquer gesto de provocação; esta é uma grande oportunidade que a Colômbia tem para mostrar ao mundo que nosso único interesse é a derrota do terrorismo. Não temos interesse em desafiar ninguém, de propor guerras à comunidade internacional, especialmente a vizinhos e irmãos.

FARC

Uribe também insistiu sexta-feira para que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) libertem todos os membros das forças de segurança que mantêm sequestrados com o objetivo de serem trocados por guerrilheiros presos.

– O governo não pode esquecer que também precisa da garantia de que os demais serão libertados – advertiu Uribe, ao ressaltar que o Executivo não deve se descuidar diante da entrega de dois militares que os rebeldes prometeram devolver de maneira unilateral.

Fonte: Resenha CCOMSEX

4 Comentários

  1. Correa: aviões de combate comprados do Brasil servirão para repelir as Farc.

    Os 24 aviões de combate Super Tucano que Quito comprou do Brasil permitirão ao Equador responder a eventuais ataques da guerrilha colombiana das Farc.

    O mandatário indicou que as aeronaves começarão a chegar em dezembro, como parte do processo de modernização das Forças Armadas.

    “São aviões de combate ar-terra para que, se nossas patrulhas forem atacadas pelas Farc, tenham em seguida reforço aéreo. Queremos, principalmente, proteger a vida de nossos soldados”, disse Correa em seu informe semanal.

    O presidente já advertiu no passado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia que “qualquer incursão no Equador será considerada um ato de guerra”.

    O plano de modernização militar de Quito inclui também a compra de 12 aviões Mirage remodelados na África do Sul, de quatro radares chineses, de helicópteros e de aeronaves não-tripuladas.

    O Equador também fortalecerá a vigilância na fronteira com a Colômbia.

  2. Um detalhe que me chamou a atenção, foi a atitude dos norte-americanos, quanto a esta venda dos Super Tucanos para o Equador.

    Eu podia jurar que eles iriam embargar.

Comentários não permitidos.