As boas relações entre Brasil e Estados Unidos sofreram o primeiro arranhão, desde a posse de Barack Obama, no início deste ano.

Enquanto os EUA aplaudem a busca de um governo de coalizão entre o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e os autores do golpe de Estado que colocaram no poder o presidente do Congresso Hhndurenho, Roberto Micheletti, o Brasil defende que nenhum acordo seja feito sem que Zelaya possa voltar ao país e reassumir o cargo.

Segundo um graduado diplomata brasileiro, o Brasil não vai desistir.

O presidente Luiz Inácio da Silva aproveitará o encontro de cúpula de chefes de Estado do Mercosul, que tradicionalmente reúne todos os presidentes sul-americanos, para propagar sua posição.

– É preciso que Zelaya volte sem condições. Nossa posição é que, se todo governo golpista se instalar no poder e o resultado da negociação for uma coalização, surge um tremendo incentivo ao golpe de Estado – disse essa fonte.

Da parte do governo brasileiro, as relações com Honduras estão congeladas.

Um levantamento preliminar sobre as relações bilaterais mostra que hondurenhos deixarão de ganhar, por baixo, cerca de US$ 310 milhões em investimentos do setor privado, do BNDES e da Petrobras. São exemplos a instalação de uma fábrica de lubrificantes pela Petrobras, com custo estimado em US$ 50 milhões; a construção de duas hidrelétricas, Los Llanitos e Jicatuyo, no valor de US$ 180 milhões; e a participação do Brasil no projeto de pavimentação de estradas no trecho de Tegucigalpa a Catacamas, orçado em torno de US$ 80 milhões.

Colaborou Konner

Fonte: O globo

2 Comentários

  1. Congressista americano critica Lula por receber Ahmadinejad.

    O presidente da subcomissão para a América Latina da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, o democrata Eliot Engel, criticou hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por receber o governante iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, na próxima segunda-feira.

    “O presidente Lula está cometendo um grave erro”, disse Engel por meio de um comunicado. “O Irã executou dois atentados terroristas letais em solo sul-americano nos anos 90, pede a destruição de Israel e desenvolve armas nucleares em segredo”, afirmou o congressista.

    “Lula não deveria legitimar Ahmadinejad encontrando-se com ele no Brasil”, acrescentou.

    O governo brasileiro indicou seu desejo de dialogar com o Irã, ao invés de isolá-lo para tentar fazer com que o país desista de prosseguir com seu programa nuclear, estratégia adotada pelos Estados Unidos e seus aliados.

    Em entrevista coletiva após a cúpula do G20 em Pittsburgh (Estados Unidos), há dois meses, Lula afirmou que pretendia aumentar as relações comerciais com o Irã, apesar da confirmação de que o país havia construído mais uma usina nuclear em segredo.

    A posição do presidente brasileiro não foi bem recebida por alguns membros do Congresso americano.

    “O Brasil é um país democrático que passa por um acelerado processo de modernização, quer entrar no Conselho de Segurança da ONU e também deseja ser um líder mundial. Espero sinceramente que chegue a esse ponto, mas ampliar seus vínculos com Ahmadinejad não é o caminho”, afirmou Engel.

    Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/11/20/ult1808u149474.jhtm

  2. Brasil aprimora acordos na — ÁREA DE DEFESA — com Chile e Suriname.

    O Plenário do Senado aprovou projeto de decreto legislativo (PDS 719/09) que homologa um acordo assinado há quase um ano entre o Brasil e o Chile sobre cooperação em matéria de defesa.

    Com nove artigos, o acordo estabelece regras gerais para cooperação nessa área, incluindo intercâmbio de conhecimentos, experiências, instrutores e estudantes de instituições militares e informação nas áreas de ciência e tecnologia.

    O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, informou que o acordo dispõe ainda sobre questões relacionadas às responsabilidades financeiras, disciplina e segurança da informação.

    Segundo o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), “O acordo é instrumento benéfico para as boas relações internacionais do Brasil e implicará benefícios diretos a nosso Projeto Nacional de DEFESA”.

    Suriname

    O Plenário do Senado aprovou também nesta quarta-feira (18) projeto de decreto legislativo (PDS 499/09) que ratifica integralmente com o texto de acordo firmado entre o Brasil e o Suriname sobre cooperação na — ÁREA DE DEFESA, com objetivo de promover ações conjuntas de treinamento, instrução militar, aquisição de produtos e serviços.

    Segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o acordo também dá ênfase à pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, compartilhamento de conhecimentos e experiências.

    O ministro destacou que o acordo está em consonância com o rol de documentos análogos a que o Brasil está vinculado com outros países limítrofes, pretendendo também estreitar vínculos bilaterais.

    A matéria inclui intercâmbio de instrutores e estudantes de instituições militares, apoio a iniciativas comerciais relacionadas a materiais e serviços da área de defesa e desenvolvimento de programas para aplicação de tecnologia.

    Fonte: http://defesabrasil.com/site/noticias/relacoes-exteriores/brasil-e-suriname-fazem-acordo-na-area-de-defesa.php

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