Por onde andará o Avibras Astros III?

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bateria de saturação do sistemas Atros II do Exército Brasileiro em ação

Em meados de 2000 a empresa brasileira Avibras desenvolveu um novo sistemas de lançamento de foguetes denominado Astros III, o projeto tinha como base o seu bem sucedido projeto Astros II.  Que provou seu valor na altura da 1ª guerra do Golfo em razão da repercussão e relevancia que ganharam uam vez que foram considerados alvos prioritários na campanha de bombardeios da USAF nas primeiras 72 horas da guerra.

Isto porque o USArmy temia que o exército Iraquiano pudesse utilizar os seus ASTROS II, que pela capacidade e letalidade do sistema, poderia com o seu alcance e devastadora capacidade destrutiva, bombardear as  unidades que se preparavam para a operação tempestade no deserto.

Bateria de saturação Astrus II em operação, durante a operação Tempestade no deserto este sistema foi empregue por ambos os lados, o Iraque e a Arábia Saudita são clientes da Avibras e utilizavam suas baterias de saturação durante o conflito.

Segundo consta, as operações terrestres só foram iniciadas após a confirmação de que as baterias de saturação  Iraquianas compostas pelos Astos II  tinham sido neutralizadas pelo fogo aéreo, provido pelos Tornados da RAF e Força Aérea Saudita, bem como pelos A-10 e AH-64  da USAF e USArmy.

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Veículo lançador do sistema Astos III créditos 3D CAD

Apesar do sistema Astrus II provar ser uma formidável plataforma de sistemas de armas, a Avibras deu inicio a estudos de desenvolvimento de um novo sistema, o Astrus III, e baseando-se na bem sucedida série II, desenvolveu um sistema ainda mais capáz que seu predecessor.

Este novo sistema, baseado no veículo alemão Mercedes Benz Actros 8X8  mais pesado que o da série II, fora desenvolvido de forma a transportar uma carga ainda maior de novos foguetes e mísseis, e para tanto, seria armado com um novo míssil de cruzeiro, também em desenvolvimento pela Avibras o AV MT-300 Matador (em breve em reportagem especial),  míssil de cruzeiro de alcance estimado em  300 km, dotado de  ogivas de  200 kg  de variadas funções que vão desde alto explosivo até ogivas de fragmentação com 24 granadas antipessoal ou antiblindados. Esse míssil já desenvolvido, tem guiagem Inercial e por GPS de elevada precisão.  

 

Veículo do sistema Astros II disparando um míssil de cruzeiro Avibras AVMT-300 durante os ensaios do míssil.

Entretanto, o veículo Astrus III, pode também ser armado por uma carga  significativa do novo foguete de longo alcance, o SS-150 (150 km de alcance) e também pelo missil guiado por fibra óptica Avibras FOG MP de alta precisão e com 20 km de alcance.

 

 

 

Mísseis Avibras FOG MPM guiados por fibra Óptica

O veículo Asturs III no entanto tem apenas um incoveniente, diferentemente da série II que foi concebida para ser aerotransportada  por uma aeronave do C 130, a série III devido as suas dimensões e pesos não o pode, exigindo-se assim uma aeronave maior, o que limita a sua mobilidade e versatilidade em prol de um  maior poder de fogo e alcance.

 
 

 

 

 

Gama de armamentos Avibras passíveis de lançamento a partir dos sistemas Astros II e III. no topo o Míssil Tático AVMT-300

Até onde sabemos, devido a crise financeira que abalou a Avibras no começo deste século,  o programa Astrus III foi paralizado,  os problemas decorrentes da falta de cadência na produção e não encomenda por parte do exército e Marinha do Brasil, acarretaram na suspensão do programa e espera por momentos melhores e mais favoráveis.

 

 

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=xsOsO_upKxw&feature=related]

Acreditamos que com a recente aquisição de parte da Avibras pelo governo brasileiro, e pelo que se promete tanto na END quanto no programa de reaparelhamento das forças armadas, num futuro próximo poderemos ver o programa sendo retomado, este formidável e versátil sistema das duas séries, II e III, seriam armas importantes e efetivas para a defesa do Brasil.

Se alguém tiver informações mais atualizadas do sistema Astrus III  bem como de seus subsistemas de arams por favor contacte-nos, teremos prazer em  divulgar aqui toda e quais quer informações disponibilizadas.

Plano Brasil

E.M.Pinto

 

8 Comentários

  1. Boa tarde, até onde eu sei o projeto Astros-III foi paralisado realmente por falta de perspectivas de vendas desta versão no mercado(nacional e internacional), mas o mesmo continuou em ritmo lento dentro da empresa para que fosse testado o conceito dele, quanto ao AVMT-300(matador) ele ainda não foi ensaiado nenhuma vez, sendo todas as fotos meramente montagens para divulgação.

    Continuando, o Sr. Jõao Verdi tinha uma característica de não mudar de fornecedores ou outro termo, e isto estava gerando um grande problema a mesma, pois a Daimler Bens(dona da Mercedes Bens) não estava mais autorizada pelo governo da Alemanha a exportar os chassis do sistema, fazendo com que a Avibrás ficasse impossibilitada de negociar outras vendas por simples falta do mesmo.

    Quando do falecimento do Sr. Verdi a nova presidencia conseguiu negociar na Rep Tcheca os excepcionais chassis Tatra 6X6 para a nova geração Astros-II, abrindo novamente a possibilidade para o Astros-III, estes com chassis equipados com as melhores suspensões independentes, vide revista Defesa Latina num.1.
    Por isso creio que o projeto tenha ficado na sombra, mas dentro em breve teremos grandes surpresas a respeito deles, inclusive com uma versão de ataque naval equipada com o MAN-1.

  2. Maravilha de reportagem. Aguardando a reportagem do “matador” 😀
    Quanto ao AstrosIII, espero que com a recuperação judicial da Avibras eles possam realmente serem feitos em série e que o exército compre pelo menos um 50 (seria um sonho muito distante?).

    Abraços

  3. Caio :Maravilha de reportagem. Aguardando a reportagem do “matador” Quanto ao AstrosIII, espero que com a recuperação judicial da Avibras eles possam realmente serem feitos em série e que o exército compre pelo menos um 50 (seria um sonho muito distante?).
    Abraços

    Infelizmente meu amigo é sim um sonho de uma noite de verão.

  4. A pesar do governo achar que o salario de deputado corrupto e mais importante que defesa saneamento basico cegurança e saudeeeeeeeeeeee.

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