A Roscomos, agência espacial da Rússia, terá a partir de 2010 dois representantes permanentes no Brasil, segundo informação recebida pelo blog Panorama Espacial de fonte bastante confiável. Os dois representantes ficarão alocados na embaixada do país, em Brasília (DF).
A decisão de alocar representantes no Brasil demonstra o interesse russo em ampliar o escopo da cooperação espacial com o País. Já há muitos anos, a Rússia coopera com o Programa VLS. O sistema inercial utilizado pelos três foguetes já construídos são de origem russa, e após o acidente do VLS-1 V03, em agosto de 2003, empresas daquele país foram contratadas para uma revisão técnica do lançador brasileiro.
A Rússia também tem colaborado fortemente para o desenvolvimento de tecnologia em propulsão líquida pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Ao menos outras duas áreas atraem a atenção russa: sistemas de posicionamento global (Glonass), e comunicações. As negociações visando a um possível envolvimento do Brasil com o programa Glonass estão relativamente avançadas, discutindo-se, inclusive, a possibilidade de fabricação, no País, de receptores terrestres (vejam a postagem “Glonass, Rússia e Brasil“).
Indiretamente, a Rússia também tem envolvimento espacial com o Brasil por meio da binacional Alcântara Cyclone Space (ACS): grande parte dos componentes e tecnologia adotadas pelo lançador ucraniano Cyclone 4 são oriundos do país vizinho.
Uma boa notícia para o setor espacial brasileiro, que os projetos caminhem a passos largos não fiquem parados por falta de verba.
Abraço.
O lançamento do VLS sem a carga útil acontece em 2010 mesmo?
abraço
Só em dez.2010 ? e com essa coleção de fiasco…sei ñ?!?!?Tá bem, quando vai ser lançado o VLS tupiniquim?Com o satélite p vigiar mares e fronteiras,.. certo?combinado.
Em 2011 ou 2012 🙂
Caramba…+ com nosso VLS tupiniquim, certo?
ué, mas não havia um acordo com os ucranianos? Falava-se até em um acordo em torno da base de alcântara.
http://www.parabolicarc.com/2009/10/19/ukraine-brazil-deepen-space-ties-cyclone-launch-nears/
Salve Renato, obrigado pela participação e observação.
bem o que se passa é que ambos os acordos existem sendo que com a Ucrânia criou-se uam empresa mista para lançamento de foguetes a partir de Alcântara.
A pareceria com os Russos vai mais no campo de acessoria e cooperação no desenolviemnto de novos foguetes do programa Cruzeiro do Sul.
eles estão acessorando na área de segurança e desenvolvimento de motores de propulsão líquida.
Os Russos tem interesse na entrada do Brasil no programa Glossnas (GPS-Russo) entre outros.
Entretanto, vale ressaltar que as parcerias não são concorrentes e que ambas são d efundamental importância para o programa espacial brasileiro.
Uma vai mais no sentido de ajudar a desenvolver os sistemas e a outra em explorar e desenvolver a capacidade de explorar o negócio.
porém em ambas, na minha humilde opinião, falta vontade política para se concretizarem a contento, não podemos esperar indefinidamente…
grande abraço
E.M.Pinto