A visita de Ahmadinejad ao Brasil

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chega em breve ao Brasil, a convite, para uma visita oficial. País asiático, do Oriente Médio, que tem como líder supremo o Aitolá Ali Khamenei, faz explosiva fronteira com o Afeganistão, o Paquistão, o Iraque (com o qual esteve em guerra) e a Turquia, entre outros. Até 1935, chamava-se Pérsia.

Ahmadinejad é sequência da Revolução Iraniana de 1979, que pôs fim ao regime monárquico do Xá Mohamed Reza Pahlevi, acusado de corrupto e violador de direitos humanos, tanto quanto os seus sucessores revolucionários. Durante a Segunda Guerra, o país foi invadido pelo Reino Unido e pela União Soviética, que visavam a controlar seu petróleo.

Reza Pahlevi ascendeu ao poder, apoiado pelos britânicos e americanos, em 1953, e se tornou algoz dos xiitas (futuros revolucionários de 1979) e dos democratas e socialistas de todos os viéses.

Em 1979, o Xá – como já mencionado – cai, com a chegada ao país, depois de longo exílio parisiense, do Aiatolá Khomeini, que fundou um Estado islâmico, teocrático, conservador, baseado na Lei do Talião.

As relações entre Irã e Estados Unidos se deterioram com a própria Revolução, uma vez que este último apoiava o Xá, e, logo em seguida, se agravaram, ainda mais em 1979, quando estudantes fizeram funcionários da Embaixada americana em Teerã reféns.

A primeira eleição de Ahmadinejad, em 2005, por si só, sem qualquer acusação de fraude na contagem dos votos como na de 2009, exacerbou as relações entre estes países em virtude da aceleração do programa nuclear iraniano. O ministro Celso Amorim, em visita a Teerã, há um ano, afirmava que o programa de Ahmadinejad se revestia de fins pacíficos – o que caiu por terra com a descoberta, agora, de uma segunda usina para produção de armamentos atômicos.

O Irã possui cerca de 70 milhões de habitantes. Integra a OPEP (Organização dos Países Exportadores do Petróleo), criada em 1960. Seus membros, entre eles a Venezuela, controlam 75% das reservas do mundo. Tendem, historicamente, a perder força com as energias limpas.

O ministro Amorim defende equidistância e pragmatismo nas relações internacionais e, por isso, o Brasil recebe Ahmadinejad – o que de plano provocará aumento de tensões nas relações com os Estados Unidos e com Israel. Ahmadinejad adiou sua vinda: ela deveria ter ocorrido em maio deste ano.

À visita do presidente iraniano seguir-se-á, em dezembro, a de uma delegação comercial, para tratar do aumento do comércio entre os dois países, especificamente do comércio petroquímico, que domina as exportações do Irã ao Brasil; por seu turno, os empresários brasileiros pretendem exportar etanol, aviões e crédito (dinheiro), ante as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos ao país dos Aiatolás. No momento, as empresas brasileiras vendem alimentos e máquinas ao Irã. As negociações entre os dois países oscilam em torno de dois bilhões de reais por ano, numa balança que favorece o Brasil.

Resta agora avaliar os custos e benefícios dessa visita para a imagem e as relações comerciais do Brasil no mundo. Há aqueles que veem na Doutrina Bush – centrada na Guerra contra o terror – um afastamento inevitável dos Estados Unidos da Doutrina Monroe, de 1823, formulada um ano após a independência brasileira, que pregava que “as Américas são dos americanos” e implicava alinhamento automático, espontâneo e/ou mediante intervenção militar aos Estados Unidos, que destituíram cerca de 40 governos na América Latina no século 20. As relações entre Irã e Cuba são antigas e sólidas. A relação entre Venezuela e Irã é inerente, haja vista a OPEP.

A ação externa iraniana deu uma guinada com Ahmadinejad em 2005: ele intenta se aproximar de toda a América Latina, para atenuar o isolamento político e econômico imposto ao seu país pelos americanos e europeus e pelo cerco que lhe impõe Israel. Hugo Chávez abriu as portas para Ahamadinejad na Bolívia, Equador, Paraguai e Nicarágua. Mesmo “independente” a ação do governo brasileiro tende a ser lida, do ponto de vista internacional, nesse contexto chavista.

Venezuela, de Chávez, e Irã, de Ahamadinejad, são países antissemitas e antiamericanos. Na verdade, existe relativamente pouco comércio entre os países latino-americanos com a antiga Pérsia, na casa 35 bilhões de reais. O que há é uma articulação política por meio da economia – com base ainda em estilemas da Guerra Fria e marcada, sobretudo, pela Guerra contra o terror. O Hezbollah é milícia paramilitar libanesa islâmica. Aflorou com a invasão israelense ao Líbano em 1982.

Ele – considerado terrorista pela ONU – atua livremente no Paraguai de Fernando Lugo e de seu ministro Alrejandro Hamed Franco, um de seus captadores de recursos. A Argentina se exclui desse panorama “bolivariano” em razão dos atentados terroristas antissemitas em Buenos Aires em 1994 no centro judaico AMIA; as investigações apontaram a presença de agentes iranianos nele.

Com a eleição de Barack Obama (apoiado, de modo aberto, ainda em campanha por Luiz Inácio Lula da Silva) faz ainda menos sentido a presença de Ahmadinejad oficialmente em Brasília. O comércio entre os países dar-se-ia sem a presença desse presidente, que – segundo a comunidade internacional – fraudou sua reeleição e se valeu de todos os mecanismos de repressão para calar os seguidores de Hossein Mousavi – o candidato “derrotado”.

O Irã é um país de jovens de menos de 30 anos. É improvável que – com a internet – a Revolução de 1979 permaceça por mais muito tempo no poder. O Hezbollah – apoiado pelo Irã – possui bases na Venezuela. O Brasil protesta contra as bases americanas na Colômbia, com razão, mas, sem qualquer coerência, cala-se ante as bases do Hezbollah. Haja pragmatismo.

Em novembro de 2008, o Brasil solicitou ao Conselho de Segurança da ONU o arquivamento do dossiê sobre armas nucleares do Irã, pleiteando igualmente que ele permitisse o enriquecimento de urânio por Teerã. Imagino que queira garantir a bomba atômica para Hugo Chávez (que se encontrou sete vezes com Ahamadinejad em 2008) e, assim, criar pânico generalizado. O Palácio do Planalto apoia o programa nuclear iraniano, em termos oficiais. De acordo com a imprensa mundial, os membros do Hezbollah são poderosos comerciantes de DVDs e CDs piratas em toda a América do Sul – são contrabandistas mormente baseados na Tríplice Fronteira Brasil-Paraguai-Argentina.

A visita de Ahmadinejad acentua a linha de trabalho Sul-Sul – teoricamente correta – adotada pelo Brasil. Mas Ahmadinejad negou a existência do Holocausto, asseverando que ele foi utilizado como pretexto para “constranger a Alemanha”. Ele ataca o Holocausto em virtude da existência do Estado de Israel, concluindo: “os judeus do mundo inteiro foram encorajados a emigrar para os territórios palestinos”.  Quer o fim do Estado de Israel e retroalimenta os judeus ortodoxos – bastante equivocados também, perpetuando o conflito israelo-palestino.

A Queda do Muro de Berlim foi inspirada na paz perpétua de Emmanuel Kant. Ahmadinejad executa homosexuais, frauda eleições, tortura opositores políticos, sustenta economicamente países falidos como Cuba e Nicarágua, para transformá-los em massa de manobra geopolítica. Com a retirada do projeto de escudo antimísseis da Polônia por parte dos Estados Unidos, a Rússia deixou de ser aliada automática de Ahmadinejad. Condenou à época oficialmente sua negação do Holocausto. A China é a maior credora dos Estados Unidos em profunda depressão econômica – as duas maiores economias do mundo estão interligadas umbilicalmente.

Por isso, não se compreende bem a insistência do governo brasileiro em receber um ditador, o que, inclusive, viola o compromisso do país com a Carta de Direitos Humanos da ONU e degrada sua positiva intervenção em Honduras. A única hipótese que legitima essa visita é a de o Brasil tentar engajar o Irã em negociações internacionais que, por um lado, interrompam seu programa de armas nucleares, seu antissemitismo, sua tirania, e que por outro – concomitantemente – façam suspender as sanções norte-americanas e impeça Israel de “produzir” mais colônias e ódios. Caso contrário, vai parecer aos olhos da comunidade internacional que, neste ponto, o Brasil tornou-se massa de manobra de Chávez.

Prefiro Omar Kaiyyam (1048-1131) – o grande poeta persa – que escreveu o seu transmilenar Rubaiyat em farsi: “Que vale mais? / Exame de consciência / sentado na taverna?,/ ou prostrar-se submisso numa mesquita? / Pouco me importa / O Senhor / e o destino que me reserva”.

Fonte: Regis Bonvicino IG

12 Comentários

  1. Prezada Maria, me diga em q fato vc se baseia ao dizer q “judeus nao sao santos”? O q quer dizer com isso?
    Que comentario generalista, preconceituoso e anti-semita.
    Vergonha deste site em publicar isto.

    • Salve Hadassah, obrigado pela participação.
      A opinião da participante pode ser esclarecida única e exclusivamente por ela, já que reflete a sua opinião pessoal e não a do site.
      Quanto a liberdade da participante em publicar o tal comentário, ele se enquadra no mesmo direito atribuído a você o que lhe permite se manifestar ao publicar a sua carta aberta ao presidente do irã, direito este que lhe permite contestar o post da participante, bem como do conteúdo do site.
      Vivemos numa democracia e os direitos são extensíveis a todos, as liberdades de manifestação estão garantidas desde que não se tornem ofensas ou práticas discriminatórias, o que creio não ser o caso, como disse a participante poderá se assim desejar, se explicar do seu post.
      Quanto as matérias aqui publicadas, podes bem verificar as fontes, coisa que tenho cuidado de fazer antes de postar, portanto, não se tratam de invensões ou matérias tendenciosas de cunho político ideológico.
      Tenho o cuidado de postar matérias que mostrem diferentes pontos de vista de forma a deixar ao leitor a interpretação segundo sua conciência. Cabe a cada um interpretar como quiser, o que eu considero um direito garantido numa democracia de verdade cuja liberdade é o preceito básico.
      Como disse obrigado pela participação e esteja a vontade para opinar, participar, questionar e criticar.
      Cumprimentos
      E.M.Pinto

  2. Carta aberta ao presidente do Irã.

    Tenho a certeza de que será uma das piores viagens oficiais de sua vida.
    Vai encontrar aqui um país de maioria cristã, coisa que abomina. Vai ter que se encontrar com políticos e empresários que usam gravatas, acessório proibido pelo código de vestimentas (lei no Irã) porque na visão xiita a gravata simboliza uma cruz em torno do pescoço dos homens. E verá mais de 5 cores de ternos, outra coisa também proibida no Irã.
    Espero que passe por nossas praias e não fique olhando para o chão do carro, pois precisa se confrontar com a liberdade ocidental de expor o corpo humano vivo e não os cadáveres. Precisará se controlar para não dar uma olhadinha em nossas beldades desnudas não só nas praias, mas com vestidinhos de Geisy por todos os cantos. Imagine o que é isso para alguém que defende a burka? É o próprio Faya, o Inferno muçulmano.
    Mas seja bem vindo aqui Ahmadinejad. Espero que se encontre com o presidente Lula em seu gabinete, veja a Bíblia sobre a mesa, veja a mezuza na porta ao lado na sala da Clara Ant. E pense muito bem no que fazer: apertar a mão de uma judia comunista de rosto descoberto e tornozelos de fora? Que dilema teológico…
    Mas seja bem vindo Ahmadinejad. Depois de se esquivar da Clara Ant, que como assessora pode até ser posta de lado, mas aí resta o Marco Aurélio Garcia, que deixa a Clara no ponto mais a direita da esquerda com sua mente sovietizada e cubanizada. Ih Ahamdinejad: você acabou com os comunistas no Irã. O que vai dizer aos nossos aqui (alguns deles o defendem hein…), a maioria, muito mais neo-liberal que de esquerda, mas não tem saída: neo-liberalismo também não é sua praia. E depois de se esquivar de um, sempre virá outro: uma grande lista de judeus e esquerdistas de fato no poder. Não são brinquedinhos buchechudos como na Venezuela. Aqui a esquerda é de raiz!
    Mas seja bem vindo Ahmadinejad. Venha ver um país de 190 milhões de pessoas de todas as origens e religiões que não se matam e não disputam o poder para matar as outras, se é que isso faz algum sentido para você. Pergunte como se faz uma eleição sem fraude.
    Tem umas coisas aqui que você precisava conhecer para ampliar seus horizontes mas não vai rolar. Não vai ao Corcovado. Não vai ao Pão de Açúcar, não vai dar uma volta no Saara no Rio ou na 25 de Março em São Paulo. Não vai ter uma almoço fechado no Porcão, até porque você, como muçulmano, come kosher também. Aliás, se quiser levar um salame antes voltar, passe aqui na Bolivar 45. Dá até para parar o carro na baia de descarga e tomar um café: eu pago! Aproveite para ver o que nossos vizinhos cristãos iraquianos pensam de você. Posso até marcar com uns amigos bahais. É! Tem bahais no Brasil também, religião que os xiitas escorraçaram da Pérsia e depois do Irã, tendo que se refugiar em Haifa, ainda no domínio Otomano. Ih, esqueci: tem turco para caramba aqui no Brasil. Tem libanês cristão para todos os lados. Mais libaneses e descendentes de libaneses que no próprio Líbano.
    Aqui é um lugar interessante para você conhecer, pena que vai ficar acossado entre a mídia e a política e não verá nosso povo.
    Pessoalmente não tenho nada contra você. Não fico nem um pouco impressionado com mais um líder muçulmano dizendo que vai varrer Israel do mapa. Pode tentar. Em 1948 quando eram fortes e os judeus fracos, não conseguiram. Depois Nasser tinha o seu discurso. Depois Sadat tinha o seu discurso. Depois Shuqueiri e Arafat tinham o seu discurso. Depois Assad (pai) tinha seu discurso. Depois Saddam, seu inimigo mortal tinha o seu discurso. Você é professor. A história lhe interessa. Olhe para trás e veja onde estão e o que conseguiram. Pelo menos podia ser original em seu discurso.
    Nem seus arroubos de negação do Holcausto a cada vez que o petróleo está baixo me incomodam. Você é o presidente, mas não é o poder. Você não me preocupa e nem sei o quanto dos coisas que faz ou diz são realmente suas ou você é apenas o porta voz da junta teológica que domina os persas.
    Não é aqui no Brasil que alguém vai te lembrar que é dirigente do único país xiita entre outros 53 países sunitas e que maios ou menos 1 bilhão de muçulmanos não vão com a sua cara enquanto só uns 13 milhões de judeus tem algo contra você. Isso não vão te dizer aqui. Não vão dizer que o Irã tem relações diplomáticas com menos países islâmicos que Israel. E ninguém vai chegar até você numa entrevista e perguntar: ‘Presidente, para que essa bobagem de dizer que Israel tem que ser varrido do mapa? Seu obejtivo não é triunfar onde seus antepassados xiitas fracassaram e retomar Meca? Abrir Meca para os persas e varrer o domínio árabe sobre o Islã no Golfo?’ Não é essa a agenda verdadeira iraniana verdadeira? Vcs também seguem Sun Tzu não seguem? Faça o inimigo achar que vc está longe quando está perto…
    Sei que você pode jogar a Bomba sobre Israel pois são apenas judeus, cristãos, bahais e sunitas por lá. Todos infiéis na visão. Mas você acredita que Israel tem 300 Bombas. Um monte de gente acredita. É blefe? É real? Mas a família real saudita não tem nenhuma né? Será que alguém ataca você se a Bomba cair em Ryad e não em Jerusalém? Pessoalmente, acho que não. Mas se eu fosse você ficaria com o pé atrás e mandava investigar a fundo todo mundo que está em seu programa nuclear. Você acreditaria se eu disse que algum dos cientistas paquistaneses pode ser um agente taliban da Al Qaeda, sua inimiga mortal, pronto para fazer um ataque suicida nuclear em suas instalações? Vocês são persas. São inteligentes. Sabem quem são seus reais inimigos. Sabem que sempre foram os árabes, os sunitas e agora os talibans. Depois de 10 anos de guerra com os sunitas iraquianos seus aiatolás quase atacaram o Afeganistão sob domínio taliban por 3 vezes. Só não fizeram porque foram um pouco mais espertos e deixaram os ocidentais se ferrarem por lá, como os soviéticos, sem conseguir resolver nada.
    Mas seja bem vindo. Venha e ouça o que precisa ouvir! Venha e ouça o que precisa ser dito. Vai ser insuportável para você. Assine um contrato para uma área do pré-sal pois seu petróleo está acabando e você sabe disso melhor que ninguém.
    E tenha uma certeza caro presidente: Israel não vai construir o segundo Yad Vashem, o segundo Museu do Holocausto. Mas se o Irã realmente enveredar pelo caminho da chantagem atômica, vocês poderão acabar tendo que construir o seu primeiro museu….
    JR

  3. Concordo plenamente com a Maria. Ela tem toda razão de dizer isto, a historia mundial comprova isto.

    Mais recentemente temos os assentamentos judaicos na regiao dos palestinos, temos a construção do vergonhoso muro, os diversos ataques feitos contra crianças, mulheres e civis desarmados que são praticamente exterminados por Israel (os direitos humanos cansam de denunciar isto) e vários outras ações como a guerra passada onde sairam tomando os territórios dos palestinos pra assentarem na região.

    Se hoje temos homens-bomba no mundo inteiro ameaçando a paz e todos os povos, devemos isto a Israel. Os homens-bomba foram criados pelos judeus com as suas atitudes expansionistas e agressivas. Não sei nem pq Shimon Peres veio ao Brasil pedir apoio brasileiro… que eles se virem sozinhos com o Irã e todos os povos da região!! Ahmadinejad e os palestinos, árabes e etc estão apenas defendendo o povo deles pra não serem totalmente exterminados. O sufoco é tão grande que constantemente vemos na televisão o próprio povo enfrentando tanques com pedras e os israelenses largando o dedo de metralhadora, fuzis em cima destes civis.

    Agora aguenta Israel!!! se depender deste povo palestino que é altamente determinado e guerreiro, não sei não viu!!

    Dou o meu apoio de brasileiro aos palestinos e a Ahmadinejad

  4. Uma pena, pois se tivesse tido mais tempo, eu até organizaria uma passeata de boas vindas ao Presidente Ahmadinejad.

    Obs.: “P” de Presidente maiúsculo mesmo

    Vou até roubar um bordão de algum candidato em período eleitoral, não recordo seu nome mas era assim: “Esse cara é bom!”.

    Obs.2: Eu acho um absurdo sempre que se fala de Israel ou das ações dos judeus pelo mundo, alguém já ser acusado logo de anti-semita.
    Viva a democracia hein! cada um tem a sua opinião e ninguém deve ser forçado ou ameaçado a acreditar em algo com medo de ser chamado de criminoso.

    Para o caso do senhor Hadassah, caso não saiba ou queira “esquecer” disto, antes de me acusar de anti-semita, eu apoio palestinos, árabes e etc, logo eles sendo semitas, eu não sou anti-semita. Eu não concordo com as ações a décadas que Israel e seu povo vem promovendo no mundo, atitudes contra a paz mundial e geralmente com frequência se tornam agressivas a partir do momento que vc não concorda com as suas idéias.

    O Brasil tem que se preparar para o caso de uma futura guerra, contra Israel e EUA, seja no campo diplomático e em outras áreas. Isso nao precisa nem dizer, é iminente e notório, a Amazônia verde e a base americana na Am. do Sul estão aí.

  5. Isso aí sem contar a tentativa americana de comprar uma base de lançamento espacial brasileiro, de colocar bases militares no Brasil, de ter agentes sociais de “ong´s” na Amazônia, ensinar nas escolas americanas que a Amazônia é área internacional, de “problemas” com um VLS que culmina com explosão e morte de brasileiros, de colocar o Brasil numa guerra acusando outros países de terem atacado navios, de colocarem a CIA pra atuar na América do Sul, de ter tentado golpe na Venezuela matando Chaves, de ter atuado secretamente em mais de 40 conflitos na America Latina no séculos passado, de plantar Ongs nos outros paises pra defenderem os interesses americanos e supostamente após estas ong´s conseguirem o que queriam, elas desaparecem do território brasileiro, “evaporam”, deslocar a 4 frota pra América do sul (alguém sabia que o comandante desta frota é um ex-militar de uma força especial de invasão americana?? pois é!!) e outras milhões de aões que EUa desenvolve no mundo em conjunto com Israel.

    Não queria falar nada acerca disso que falarei agora, e muito menos comprovo isto e nem tenho gabarito pra avaliar tal situação, mas estranho até Israel vir ao Br com vários empresários da área de segurança e defesa e como num passe de mágica, o Brasil sofre um apagão antes das reuniões com tal grupo. Se for julgar pelo histórico das interferências estrangeiras no nosso país, até com relação da entrada do Brasil em guerras … isto foi a primeira coisa que eu pensei.

    Histórico de tramóias mundiais já possuem!! e é perfeitamente válido e com bases conclusivas pensar isto. Me desculpe caro Hadassah, mas vc esta errado. Ela realmente tem razão.

  6. Só para concluir (me desculpe as múltiplas mensagens):

    Boas-vindas ao GRANDE PRESIDENTE AHMADINEJAD ao BRASIL!

    Que os acordos brasileiros com o Irã beneficie BASTANTE não só o Brasil como todo o povo iraniano.

    Apesar de não gostar de Shimon Peres, espero que sua vinda ao Brasil também tenha sido proveitosa, mas que os laços do Brasil com Israel não se estreitem mais! o Brasil não merece isso.

    Não me posiciono na “torcida” para que um lider estrangeiro tenha “a pior visita oficial de sua vida”. Considero isso uma afirmativa de demonstração de INTOLERÂNCIA a nível extremo. Torço pelo Brasil independente da minha convicção religiosa ou política. Acho que as pessoas precisam ter um pouco mais de postura e de amor a pátria (no nosso caso, o Brasil, estou certo? espero que sim, acho que somos todos brasileiros aqui e ninguém nascido em terras estrangeiras tentando deturpar a opinião pública em um fórum militar)

    O que escrevi aqui são fatos e minha opinião acerca de fatos, só que cansei de sempre ver alguém defender a sua própria opinião e já ser acusado logo de anti-semitismo, de crimes e outras coisas como foi vítima a Maria José.

    Aqui no caso já virou até uma plataforma política pra agredir o Presidente do Irã em sua visita oficial ao Brasil.

    Acredito que o site não tem nada a ver com isso, é totalmente fora do que se propõe a realizar. O site é sobre o Brasil ou é um site contra Presidentes do Irã e pessoas do bloco “oposto”??? não me recordo disso aqui ser um fórum de debates. Eu até em responder estas mensagens estou errado ao fazer isto. Mas espero que esta plataforma política contra o Irã e acusações de “crimes” se encerrem por aqui.

  7. Cansei deste xororô de “coitadismo”. Parece que se tem que sentir pena a vida toda e cuidado, vc não pode discordar!!!

    Parecem a torcida do Botafogo pow!! (pra descontrair…rsrs)

  8. E.M.Pinto
    Obrigada. Eu acho uma “pena” q com toda essa “liberdade de expressao”, a midia ainda nao mostra todos os lados de uma informacao ou fato. Qdo se fala de Israel, por exemplo, logo recebe-se milhares de comentarios anti-Israel de graca. Mas ninguem sabe exatamente o q sa passa aqui dentro (sim, eu moro em Israel e acompanho de PERTO o q acontece em Israel, em Gaza e outras cidades palestinas, bem o q acontece com judeus, muculmanos, bahais e todos os outros). Que a liberdade de imprensa mostre os lados de todos os fatos para ai sim, a critica poder ter seu valor. Obrigada pelo espaco!

  9. Querido Eduardo, baseado em q vc fala o tempo inteiro q a culpa de todos os problemas no Oriente Medio eh de Israel? Qual trauam vc sofreu? Caso vc esteja aberto a ouvir, eu poderia contar o lado de Israel. Eu poderia por exempplo, contar q Israel nunca atiraria em criancas e mulheres civis palestinas por diversao. Gostaria de contar q nao ultima operacao q tivemos (dez/09-jan/09), Israel pediuu dezenas de vezes q o Hamas (um dos grupos terroristas palestinos) parasse de atacar Israel (sim, ate hoje Israel recebe foguetes vindos de Gaza DIARIAMENTE – isso nao sai na midia), eles nao pararam. Israel soltou flyers aos milhares em Gaza, avisando aos civis q teria q contra-atacar, ja q o Hamas nao parou. O Hamas se utilizou e ainda se utiliza de escudos humanos em Gaza, como se utilizar de escolas e hospitais como esconderijo militar. E ai, como fica a situacao de Israel? Q ataca civis sem culpa, ne? Estou disposta a contar o q sai na midia do Oriente Medio e o q acontece de verdade aqui dentro.
    PAZ.

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