A secretária de estado americano Hillary Clinton propôs à Rússia um sistema conjunto de defesa.
Agora, em vez dos polêmicos sistemas de radares e baterias de mísseis do sistema antimíssil na Polónia e o radar avançado na República Tcheca, teoricamente destinados a defender as nações européias de um provável ataque proveniente de nações como o Iran, mas que de fato, focavam seus alvos e ferquências em posições na vizinha Rússi, gerando problemas de ordem geoplítica os quais alimentaram a ira de Moscow.
Agora a tônica é outra, a administração Obama quer montar um “sistema mais eficaz” e criado em parceria com a Rússia. Os russos já se manifestaram favoráveis a tal projeto, somando-lhe os radares russos em Armavir (na Rússia) e em Gabala (no Azerbaijão). Em suma, depois da atitude improdutiva e unilateral de era Bush, temos agora na era Obama uma nova atitude, bem mais eficáz, não só porque os radares russos estão muito mais próximos das “rampas de lançamento Iranianas e Norte Coreanas, mas porque se há a possibilidade do sistema contar com as valiosas baterias de mísses de defesa S-300 e S-400, o que colaborariam aumentando significativamente o poder de eliminação das ameaças em menor espaço de tempo, tempo este crucial para a resposta e contra ataque as posições agressoras.
O pedido vem em boa hora, uma vez que a situação Rússia/Europa/EUA anda meio complicada, principalmente pela dívida que os europeus tem com os russos devido ao recente conflito na Geórgia em que as nações Européias tiveram que voltar atrás em suas acusações de que a Rússia iniciou o conflito, o que ficou comprovado que de fato a Geórgia foi a instigante do combate que teve como desfecho a fatiação do estado Georgiano e o renascimento da desconfiança dos Russos para com os Europeus e mais especificamente para a Aliança do Atlântico Norte, OTAN.
O escudo antimísseis tal como propunha em sua 1ª versão, sempre foi considerado por Moscow como uma clara e direta ameaça a soberania da Rússia, a qual nãos e furtava de afirmar que estava tomando medidas para contrapor tal ameaça avaliando inclusive o uso de seu arsenal nuclear em ataques preventivos caso esta achasse necessário.
A nova proposta chama a Rússia para a mesa e sendo esta aceite, a Europa poderá enfim contar com um sistema participativo de defesa inédito, e mais do que isso, pode desencadear uma reaproximação entre as duas potências da Guerra Fria, resta saber se ainda há vontade do lado de lá em mais uma vez confiar nos seus antigos inimigos.
“já combinaram isto com os Russos?”
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