Índios encontram avião desaparecido na Amazônia

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Índios encontram avião desaparecido na Amazônia, diz FAB
Integrantes da tribo Matis informaram à Funai; fonte do governo afirma que 9 dos 11 passageiros sobreviveram

SÃO PAULO – O Comando da Aeronáutica informou no começo no fim da manhã desta sexta-feira, 30, que integrantes da tribo Matis dizem ter encontrado o avião que estava desaparecido na Amazônia. Os índios notificaram à Fundação Nacional do Índio (Funai) sobre a aeronave C-98. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), há relato de sobreviventes. Uma fonte do governo afirma que nove dos 11 tripulantes estão vivos.

Segundo as informações preliminares, a aeronave encontra-se em meio à Floresta Amazônica, entre as Aldeias Aurélio (tribo dos Matis) e Rio Novo (tribo dos Murugos), próximo ao Rio Ituí, afluente Javari. O Comando da Aeronáutica iniciou, imediatamente, uma operação para o resgate, envolvendo as aeronaves que já estavam encarregadas nas buscas.

O C-98 Caravan desapareceu durante um voo entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM), com 11 pessoas a bordo, 58 minutos depois de ter decolado. De acordo com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), os colaboradores foram designados para realizar ações de imunização em cerca de 3,7 mil indígenas de 40 aldeias no Vale do Javari, no Amazonas.

A tripulação era composta pelo primeiro-tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, segundo-tenente José Ananias da Silva Pereira; suboficial Marcelo dos Santos Dias; e primeiro-sargento Edmar Simões Lourenço. Já a equipe da Funasa era formada pela enfermeira Jositéia Vanessa de Almeida e pelos técnicos João de Abreu Filho, Diana Rodrigues Soares, Marcelo Nápoles de Melo, Maria das Dores Silva Carvalho, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Marina de Almeida Lima.

Durante a madrugada, sete helicópteros e um avião fizeram buscas na rota que a aeronave faria, mas não encontrou nada. Nem mesmo uma varredura térmica, feita pelo avião R-99 teve sucesso.

Nota do Blog

Informações mais recentes dão conta de que poderiam haver até 9 sobreviventes, esperaremos a nota oficial da FAB e então publicaremos aqui as informações oficiais da FAB sobre este incidente.

E.M.Pinto

A matéria foi enviada pelo colaborador e leitor do Blog Konner

Fonte: Estadão

1 Comentário

  1. Indígenas avisaram sobre queda por rádio.

    Foi um grupo de índios da etnia matis que localizou o avião C-98 Caravan, prefixo 2725, da Força Aérea Brasileira, desaparecido desde anteontem no trecho da Floresta Amazônica entre Cruzeiro do Sul, no Acre, e Tabatinga, no Amazonas. Os índios caçavam na região do Rio Ituí, no Amazonas, na noite de quinta, quando ouviram um barulho diferente e, ao avistarem a aeronave, retornaram à aldeia e fizeram contato, via rádio, com a administração da Funai em Atalaia do Norte (AM), que repassou a informação à FAB.

    Ontem de manhã, um avião e dois helicópteros da FAB encontraram e resgataram nove sobreviventes do acidente na região informada pelos índios. Levados para Cruzeiro do Sul, foram medicados e estão fora de perigo. Outros dois passageiros do avião – o suboficial da FAB Marcelo dos Santos Dias, mecânico do avião, e o técnico em enfermagem da Funasa João de Abreu Filho – estavam desaparecidos até a noite de ontem.

    A aeronave da FAB sofreu uma pane e fez um pouso forçado no igarapé Jacurapá, no Rio Ituí, afluente do Rio Javari, no oeste do Amazonas, quase uma hora depois de ter decolado de Cruzeiro do Sul com destino a Tabatinga, e afundou no rio. Os sobreviventes passaram todo o tempo num barranco, no leito do rio, até serem resgatados por helicópteros na manhã de ontem.

    O Caravan, que pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo, sediado em Manaus (AM), transportava sete funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e quatro tripulantes. Os sobreviventes resgatados da FAB são o 1º tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, o 2º tenente José Ananias da Silva Pereira, o 1º sargento Edmar Simões Lourenço, seis servidores da Funasa: Josiléia Vanessa de Almeida, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das D A aeronave da FAB sofreu uma pane e fez um pouso forçado no igarapé Jacurapá, no Rio Ituí, afluente do Rio Javari, no oeste do Amazonas, quase uma hora depois de ter decolado de Cruzeiro do Sul com destino a Tabatinga, e afundou no rio. Os sobreviventes passaram todo o tempo num barranco, no leito do rio, até serem resgatados por helicópteros na manhã de ontem.

    O Caravan, que pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo, sediado em Manaus (AM), transportava sete funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e quatro tripulantes. Os sobreviventes resgatados da FAB são o 1º tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, o 2º tenente José Ananias da Silva Pereira, o 1º sargento Edmar Simões Lourenço, seis servidores da Funasa: Josiléia Vanessa de Almeida, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das D A aeronave da FAB sofreu uma pane e fez um pouso forçado no igarapé Jacurapá, no Rio Ituí, afluente do Rio Javari, no oeste do Amazonas, quase uma hora depois de ter decolado de Cruzeiro do Sul com destino a Tabatinga, e afundou no rio. Os sobreviventes passaram todo o tempo num barranco, no leito do rio, até serem resgatados por helicópteros na manhã de ontem.

    O Caravan, que pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo, sediado em Manaus (AM), transportava sete funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e quatro tripulantes. Os sobreviventes resgatados da FAB são o 1º tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, o 2º tenente José Ananias da Silva Pereira, o 1º sargento Edmar Simões Lourenço, seis servidores da Funasa: Josiléia Vanessa de Almeida, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das Dores Silva Carvalho, Marina de Almeida Lima, Marcelo Nápoles de Melo e Diana Rodrigues Soares.

    Em nota, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou estar aliviado por nove pessoas terem sido resgatadas com vida, e lembrou que os técnicos da Funasa realizavam a missão de vacinar comunidades indígenas. “Esses brasileiros reforçam em nós o sentimento de gratidão aos milhares de irmãos, civis e militares, que dedicam suas vidas ao apoio das populações carentes nas mais remotas regiões do Brasil. É esse exemplo de desprendimento e doação que devemos guardar como lembrança desse episódio”, afirmou.

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