Será que Chavez está certo??????

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O senador republicano Paul Coverdell, presidente do subcomitê de relações exteriores do Senado norte-americano para assuntos do hemisfério ocidental, pregou, — no dia 25.02.99 —, em Washington-EUA, — a intervenção direta —, de maneira unilateral, na América Latina, a pretexto de “proteger” a democracia.

O senador afirmou que as ações da OEA (Organização dos Estados Americanos) na região têm sido insuficientes e chegou a afirmar que a América Latina atingiu um estágio em que golpes militares já não são aceitos.

De acordo com ele, os EUA “devem ir mais fundo no combate a golpes em câmara lenta, em que um líder eleito livremente esmaga a democracia em seu país”.

Como exemplo, o senador citou a Venezuela, onde, segundo ele, o presidente Hugo Chávez teria adotado medidas para concentrar o poder em suas mãos, passando por cima de controles constitucionais.

As idéias de Coverdell foram difundidas no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um centro de investigação de tendência conservadora.

A História mostra que, ao longo do tempo, os EUA já realizaram diversas intervenções diretas militares, como no Panamá e Granada, mas a maior parte é feita através de ações indiretas.

A cobiça internacional não é uma paranóia dos militares. Ela tem sido expressa nos discursos de autoridades de diferentes países, o que reflete uma cobiça que não é explícita e não tem endereço, ainda, mas é genérica. No momento que verificamos o potencial da Amazônia, tudo que ela já mostrou que tem e o que ainda não foi prospectado, mas sabemos existir, tudo isso faz com que devemos nos prevenir contra esta cobiça internacional.

A conquista desses objetivos extra-territoriais poderá ser atingida sem guerra, subreptíciamente, por ações políticas e de infiltração e, de repente, poderemos nos deparar com um cenário aonde já temos muita coisa usurpada sem que haja um conflito bélico. Esta é uma questão que nos traz muita preocupação.

A presença do Estado brasileiro na região é fundamental para neutralizar quaisquer interesses escusos.

Fonte: Enviado pelo colaborador Konner

2 Comentários

  1. O general americano Patrick Hughes, ex-director da Defense Intelligence Agency (DIA), serviços secretos militares, admitiu uma intervenção militar dos Estados Unidos na Amazónia brasileira por “razões ambientais”.

    Um grupo de professores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, em inglês) ouviu, pela primeira vez, uma alta patente militar dos Estados Unidos defender em público uma intervenção militar norte-americana na Amazónia.

    O general Patrick Hughes foi orador numa sessão destinada a abordar as ameaças potenciais para os EUA, nos próximos vinte anos:

    — Narcotráfico, ‘escassez de matérias-primas’, terrorismo nuclear e agressões ao meio ambiente.

    Na restrita reunião, o general admitiu que se o Brasil usar a Amazónia de forma prejudicial para o meio ambiente nos Estados Unidos, o exército americano deve intervir para interromper o processo.

    Em jargão militar, isto significa hipótese de intervenção armada; tratando-se de um profissional de informações do quilate do general Hughes, estamos defronte não de uma inconfidência, mas de um recado que pode ter múltiplos endereços, como, por exemplo, às Forças Armadas brasileiras, que recusaram peremptoriamente qualquer ingerência na Amazônia de eventuais “capacetes verdes” da ONU por ocasião das recentes queimadas ocorridas na região.

    A linha mestra desta política encontra-se em documentos de think-tanks do Establishment anglo-americano, como o livro The Military and Democracy: The Future of Civil-Military Relations in Latin America, mais conhecido como o Manual Bush para o desmantelamento das Forças Armadas ibero-americanas, cuja publicação foi patrocinada pelo Pentágono.

    O subsecretário de Estado para Assuntos Globais, Timothy Wirth, que, diante de 300 oficiais militares de 32 países, afirmou que a proteção ambiental é “um assunto legitimamente militar”.

    Segundo Wirth, existem planos específicos para cada país.

    Qual será o plano Norte-Americano para o Brasil ??

    A matéria foi publicada em O Globo mas, não me recordo quando.

    Tendo isso em mente, olho com desconfiança os ultimos movimentos militares dos EUA junto ao Atlantico Sul, e agora junto a Amazonia.

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