Outubro é o mais mortífero para os americanos no Afeganistão

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CABUL – Outubro foi o mês mais mortífero para os soldados americanos presentes no Afeganistão desde 2001, informou o Pentagono nesta terça-feira.

Bombas artesanais mataram nesta terça-feira oito soldados americanos e um civil afegão, no dia seguinte à morte de 14 soldados e agentes antinarcóticos americanos na queda de três helicópteros.

Essas mortes elevaram o número de americanos mortos durante o mês em curso para 53, segundo contagem da organização icasualties.org, comparados com os 51 mortos de agosto.

Renúncia de diplomata

Um diplomata do Departamento de Estado dos EUA, desiludido com a participação do país na guerra do Afeganistão, se tornou o primeiro funcionário a renunciar em protesto contra o conflito que já dura oito anos, informa nesta terça-feira o jornal Washington Post.

Matthew Hoh, 36 anos, era o principal funcionário da diplomacia americana na província afegã de Zabul, com muita presença dos militantes talebans, mas deixou a função em setembro.

Seus trabalhos anteriores, tanto no campo civil como no campo militar, pareciam fazer dele o nome adequado para um papel delicado na luta contra a insurgência no Afeganistão.

Mas, em uma carta com data de 10 setembro dirigida ao diretor de recursos humanos do Departamento de Estado, Hoh afirma: “Perdi a compreensão e a confiança nos objetivos estratégicos da presença dos Estados Unidos no Afeganistão”.

“Tenho dúvidas e reservas sobre nossa estratégia atual e futura, mas minha renúncia não está basada em como lutamos, mas sim em por quê e com que objetivo”, completou.

O Washington Post afirma que a renúncia causou tanto impacto no governo que foram feitas várias tentativas para que Hoh permanecesse, primeiro no Afeganistão e depois em outro cargo no serviço público.

“Não sou um hippie pacifista e fumante de maconha que deseja que todos se amem. Quero que as pessoas em Iowa, em Arkansas, no Arizona liguem para seu congressista e digam ‘ouça, não acredito que isto é correto'”, disse.

Fonte:Último Segundo

12 Comentários

  1. Em 1840, escreve Tanner, a linha de suprimentos dos britânicos, de Karachi, no Paquistão, até o desfiladeiro Khyber, e de Jalalabad a Kabul estava sendo ameaçada por combatentes afegãos, “os oficiais britânicos, na linha crucial de suprimentos, através de Peshawar… entraram em formação e atacaram”. Vasculhei minha pasta, à procura de um recorte recente do Le Monde. Indicava a principal rota de suprimentos da Otan, da cidade paquistanesa de Karachi, até o desfiladeiro Khyber, e de Jalalabad a Kabul, e mostrava a exata localização de cada ataque dos Taliban aos comboios de combustível e alimentos para os aliados dos EUA no Afeganistão.

    Procurei um dos livros paquistaneses que narram a retirada, encontrei, e achei o trecho em que o General Roberts diz aos britânicos, de Kandahar, em 1880, que “nada temos a temer do Afeganistão e o melhor a fazer é, na medida do possível, deixar que resolvam seus problemas (…).

    Tenho certeza de que não erro, ao dizer que quanto menos os afegãos nos virem, menos nos odiarão”.

    Lembrete para os norte-americanos, os ingleses, os canadenses e demais Humptys Dumpty.

    Leiam Roberts.

    Leiam história.

  2. Em 1840, escreve Tanner, a linha de suprimentos dos britânicos, de Karachi, no Paquistão, até o desfiladeiro Khyber, e de Jalalabad a Kabul estava sendo ameaçada por combatentes afegãos, “os oficiais britânicos, na linha crucial de suprimentos, através de Peshawar… entraram em formação e atacaram”. Vasculhei minha pasta, à procura de um recorte recente do Le Monde. Indicava a principal rota de suprimentos da Otan, da cidade paquistanesa de Karachi, até o desfiladeiro Khyber, e de Jalalabad a Kabul, e mostrava a exata localização de cada ataque dos Taliban aos comboios de combustível e alimentos para os aliados dos EUA no Afeganistão.

    Procurei um dos livros paquistaneses que narram a retirada, encontrei, e achei o trecho em que o General Roberts diz aos britânicos, de Kandahar, em 1880, que “nada temos a temer do Afeganistão e o melhor a fazer é, na medida do possível, deixar que resolvam seus problemas (…).

    Tenho certeza de que não erro, ao dizer que quanto menos os afegãos nos virem, menos nos odiarão”.

    Lembrete para os norte-americanos, os ingleses, os canadenses e demais Humptys Dumpty.

    Leiam Roberts.

    Leiam história.

  3. Em 1840, escreve Tanner, a linha de suprimentos dos britânicos, de Karachi, no Paquistão, até o desfiladeiro Khyber, e de Jalalabad a Kabul estava sendo ameaçada por combatentes afegãos, “os oficiais britânicos, na linha crucial de suprimentos, através de Peshawar… entraram em formação e atacaram”. Vasculhei minha pasta, à procura de um recorte recente do Le Monde. Indicava a principal rota de suprimentos da Otan, da cidade paquistanesa de Karachi, até o desfiladeiro Khyber, e de Jalalabad a Kabul, e mostrava a exata localização de cada ataque dos Taliban aos comboios de combustível e alimentos para os aliados dos EUA no Afeganistão.

    Procurei um dos livros paquistaneses que narram a retirada, encontrei, e achei o trecho em que o General Roberts diz aos britânicos, de Kandahar, em 1880, que “nada temos a temer do Afeganistão e o melhor a fazer é, na medida do possível, deixar que resolvam seus problemas (…).

    Tenho certeza de que não erro, ao dizer que quanto menos os afegãos nos virem, menos nos odiarão”.

    Lembrete para os norte-americanos, os ingleses, os canadenses e demais Humptys Dumpty.

    Leiam Roberts.

    Leiam história.

  4. Em 1840, escreve Tanner, a linha de suprimentos dos britânicos, de Karachi, no Paquistão, até o desfiladeiro Khyber, e de Jalalabad a Kabul estava sendo ameaçada por combatentes afegãos, “os oficiais britânicos, na linha crucial de suprimentos, através de Peshawar… entraram em formação e atacaram”. Vasculhei minha pasta, à procura de um recorte recente do Le Monde. Indicava a principal rota de suprimentos da Otan, da cidade paquistanesa de Karachi, até o desfiladeiro Khyber, e de Jalalabad a Kabul, e mostrava a exata localização de cada ataque dos Taliban aos comboios de combustível e alimentos para os aliados dos EUA no Afeganistão.

    Procurei um dos livros paquistaneses que narram a retirada, encontrei, e achei o trecho em que o General Roberts diz aos britânicos, de Kandahar, em 1880, que “nada temos a temer do Afeganistão e o melhor a fazer é, na medida do possível, deixar que resolvam seus problemas (…).

    Tenho certeza de que não erro, ao dizer que quanto menos os afegãos nos virem, menos nos odiarão”.

    Lembrete para os norte-americanos, os ingleses, os canadenses e demais Humptys Dumpty.

    Leiam Roberts.

    Leiam história.

  5. Questionado na CNN no domingo sobre por que ele ainda está buscando uma estratégia depois de oito meses no governo, Obama respondeu: “Nós colocamos uma estratégia para funcionar, esclarecemos nossos objetivos, mas o que a eleição mostrou, assim como a mudanças das circunstâncias no Paquistão, é que esta será uma operação muito difícil.” E acrescentou: “Temos de garantir que estamos constantemente refinando-a para manter o foco nos nossos objetivos principais.”

    E os guerrilheiros Taleban exercem controle não apenas através de bombas e balas.

    “Os insurgentes lutam uma ‘guerra silenciosa’ de medo, intimidação e persuasão durante o ano inteiro – não apenas durante o clima mais quente da ‘temporada de luta’ – para ganhar controle sobre a população”, disse McChrystal em seu relatório.

    Em seu relatório, McChrystal também descreveu o Taleban como um inimigo mais sofisticado, que usa a propaganda com eficiência e utiliza o sistema de prisão afegão como um campo de treinamento.

    E os guerrilheiros Taleban exercem controle não apenas através de bombas e balas.

    Na equipe de McChrystal, há uma sensação de que o esforço militar no Afeganistão foi desordenado e não houve aprendizado com as lições dos últimos anos de guerra.

    “Não estivemos lutando no Afeganistão por oito anos”, disse um oficial. “Estivemos lutando no Afeganistão por um ano, oito vezes seguidas.”

    Altos oficiais que trabalham com McChrystal dizem que ele ficou surpreso com a condição calamitosa da missão no Afeganistão quando assumiu o comando em junho.

    A Casa Branca espera que o pedido de McChrystal não seja apenas por mais soldados norte-americanos, mas também para forças da Otan. Esta semana, a Casa Branca enviará questões sobre o relatório para o general em Cabul, Afeganistão, e espera receber as respostas até o final da próxima semana.

    O senador Carl Levin, democrata de Michigan, que lidera o Comitê de Serviços Armados, disse numa entrevista na segunda-feira que quer saber como a incerteza em torno das eleições recentes no Afeganistão e o plano para reintegrar os guerrilheiros do Taleban na sociedade afegã poderiam afetar o pedido de mais tropas de McChrystal.

    “Qualquer decisão que eu tomar será baseada primeiro numa estratégia para nos manter seguros, e depois veremos como viabilizá-la”, disse Obama no programa “Face the Nation” da CBS no domingo.

  6. Questionado na CNN no domingo sobre por que ele ainda está buscando uma estratégia depois de oito meses no governo, Obama respondeu: “Nós colocamos uma estratégia para funcionar, esclarecemos nossos objetivos, mas o que a eleição mostrou, assim como a mudanças das circunstâncias no Paquistão, é que esta será uma operação muito difícil.” E acrescentou: “Temos de garantir que estamos constantemente refinando-a para manter o foco nos nossos objetivos principais.”

    E os guerrilheiros Taleban exercem controle não apenas através de bombas e balas.

    “Os insurgentes lutam uma ‘guerra silenciosa’ de medo, intimidação e persuasão durante o ano inteiro – não apenas durante o clima mais quente da ‘temporada de luta’ – para ganhar controle sobre a população”, disse McChrystal em seu relatório.

    Em seu relatório, McChrystal também descreveu o Taleban como um inimigo mais sofisticado, que usa a propaganda com eficiência e utiliza o sistema de prisão afegão como um campo de treinamento.

    E os guerrilheiros Taleban exercem controle não apenas através de bombas e balas.

    Na equipe de McChrystal, há uma sensação de que o esforço militar no Afeganistão foi desordenado e não houve aprendizado com as lições dos últimos anos de guerra.

    “Não estivemos lutando no Afeganistão por oito anos”, disse um oficial. “Estivemos lutando no Afeganistão por um ano, oito vezes seguidas.”

    Altos oficiais que trabalham com McChrystal dizem que ele ficou surpreso com a condição calamitosa da missão no Afeganistão quando assumiu o comando em junho.

    A Casa Branca espera que o pedido de McChrystal não seja apenas por mais soldados norte-americanos, mas também para forças da Otan. Esta semana, a Casa Branca enviará questões sobre o relatório para o general em Cabul, Afeganistão, e espera receber as respostas até o final da próxima semana.

    O senador Carl Levin, democrata de Michigan, que lidera o Comitê de Serviços Armados, disse numa entrevista na segunda-feira que quer saber como a incerteza em torno das eleições recentes no Afeganistão e o plano para reintegrar os guerrilheiros do Taleban na sociedade afegã poderiam afetar o pedido de mais tropas de McChrystal.

    “Qualquer decisão que eu tomar será baseada primeiro numa estratégia para nos manter seguros, e depois veremos como viabilizá-la”, disse Obama no programa “Face the Nation” da CBS no domingo.

  7. Questionado na CNN no domingo sobre por que ele ainda está buscando uma estratégia depois de oito meses no governo, Obama respondeu: “Nós colocamos uma estratégia para funcionar, esclarecemos nossos objetivos, mas o que a eleição mostrou, assim como a mudanças das circunstâncias no Paquistão, é que esta será uma operação muito difícil.” E acrescentou: “Temos de garantir que estamos constantemente refinando-a para manter o foco nos nossos objetivos principais.”

    E os guerrilheiros Taleban exercem controle não apenas através de bombas e balas.

    “Os insurgentes lutam uma ‘guerra silenciosa’ de medo, intimidação e persuasão durante o ano inteiro – não apenas durante o clima mais quente da ‘temporada de luta’ – para ganhar controle sobre a população”, disse McChrystal em seu relatório.

    Em seu relatório, McChrystal também descreveu o Taleban como um inimigo mais sofisticado, que usa a propaganda com eficiência e utiliza o sistema de prisão afegão como um campo de treinamento.

    E os guerrilheiros Taleban exercem controle não apenas através de bombas e balas.

    Na equipe de McChrystal, há uma sensação de que o esforço militar no Afeganistão foi desordenado e não houve aprendizado com as lições dos últimos anos de guerra.

    “Não estivemos lutando no Afeganistão por oito anos”, disse um oficial. “Estivemos lutando no Afeganistão por um ano, oito vezes seguidas.”

    Altos oficiais que trabalham com McChrystal dizem que ele ficou surpreso com a condição calamitosa da missão no Afeganistão quando assumiu o comando em junho.

    A Casa Branca espera que o pedido de McChrystal não seja apenas por mais soldados norte-americanos, mas também para forças da Otan. Esta semana, a Casa Branca enviará questões sobre o relatório para o general em Cabul, Afeganistão, e espera receber as respostas até o final da próxima semana.

    O senador Carl Levin, democrata de Michigan, que lidera o Comitê de Serviços Armados, disse numa entrevista na segunda-feira que quer saber como a incerteza em torno das eleições recentes no Afeganistão e o plano para reintegrar os guerrilheiros do Taleban na sociedade afegã poderiam afetar o pedido de mais tropas de McChrystal.

    “Qualquer decisão que eu tomar será baseada primeiro numa estratégia para nos manter seguros, e depois veremos como viabilizá-la”, disse Obama no programa “Face the Nation” da CBS no domingo.

  8. Questionado na CNN no domingo sobre por que ele ainda está buscando uma estratégia depois de oito meses no governo, Obama respondeu: “Nós colocamos uma estratégia para funcionar, esclarecemos nossos objetivos, mas o que a eleição mostrou, assim como a mudanças das circunstâncias no Paquistão, é que esta será uma operação muito difícil.” E acrescentou: “Temos de garantir que estamos constantemente refinando-a para manter o foco nos nossos objetivos principais.”

    E os guerrilheiros Taleban exercem controle não apenas através de bombas e balas.

    “Os insurgentes lutam uma ‘guerra silenciosa’ de medo, intimidação e persuasão durante o ano inteiro – não apenas durante o clima mais quente da ‘temporada de luta’ – para ganhar controle sobre a população”, disse McChrystal em seu relatório.

    Em seu relatório, McChrystal também descreveu o Taleban como um inimigo mais sofisticado, que usa a propaganda com eficiência e utiliza o sistema de prisão afegão como um campo de treinamento.

    E os guerrilheiros Taleban exercem controle não apenas através de bombas e balas.

    Na equipe de McChrystal, há uma sensação de que o esforço militar no Afeganistão foi desordenado e não houve aprendizado com as lições dos últimos anos de guerra.

    “Não estivemos lutando no Afeganistão por oito anos”, disse um oficial. “Estivemos lutando no Afeganistão por um ano, oito vezes seguidas.”

    Altos oficiais que trabalham com McChrystal dizem que ele ficou surpreso com a condição calamitosa da missão no Afeganistão quando assumiu o comando em junho.

    A Casa Branca espera que o pedido de McChrystal não seja apenas por mais soldados norte-americanos, mas também para forças da Otan. Esta semana, a Casa Branca enviará questões sobre o relatório para o general em Cabul, Afeganistão, e espera receber as respostas até o final da próxima semana.

    O senador Carl Levin, democrata de Michigan, que lidera o Comitê de Serviços Armados, disse numa entrevista na segunda-feira que quer saber como a incerteza em torno das eleições recentes no Afeganistão e o plano para reintegrar os guerrilheiros do Taleban na sociedade afegã poderiam afetar o pedido de mais tropas de McChrystal.

    “Qualquer decisão que eu tomar será baseada primeiro numa estratégia para nos manter seguros, e depois veremos como viabilizá-la”, disse Obama no programa “Face the Nation” da CBS no domingo.

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