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Emergentes?
Boas férias. É mt força…é um poder sem paralelo.O dragão retorna ao cenario mundial ..cuidado.
A China é, seguramente, a melhor candidata a superpotência no século XXI.
A primeira grande pergunta, claro, é se a China conseguirá manter seu crescimento econômico acelerado sem uma ruptura do seu sistema político e da estabilidade interna.
Se o conseguir, o potencial seguramente se tornará poder efetivo. Se não, as questões que hoje se colocam se tornam inúteis e o país pode mergulhar na instabilidade e até no caos.
A questão que fica é até onde irão as ambições militares chinesas.
Se a modernização econômica chinesa continuar e o ritmo de crescimento dos gastos militares se mantiver, a China logo terá uma capacidade muito maior de intervir nos assuntos asiáticos.
Isso, provavelmente, já deixará o Pentágono e alguns países vizinhos preocupados, o que afetará, provavelmente, a geopolítica internacional e, talvez, as relações entre Pequim e Washington.
O grande momento de decisão, contudo, será quando e se a China tomar a decisão de construir uma grande marinha oceânica, com forças tarefa de porta-aviões e toda a parafernália necessária para projetar poder em outros continentes.
Para os Estados Unidos, enquanto potência naval e que baseiam o seu poder no domínio dos oceanos, este seria o sinal mais do que claro de que a China deseja uma posição de superpotência mundial também em termos militares e sinais vermelhos seriam acionados em Washington.
Quando e se a China tomasse tal decisão, a hipótese de guerra se tornaria mais palpável.
A China só terá a capacidade e o interesse real nisto em algumas décadas, mas uma decisão neste sentido poderia muito bem levar as relações entre os dois gigantes a um impasse e, talvez, à guerra.
É claro que esta é apenas uma possibilidade.
Assim, não temos, claro, como saber em que sentido evoluirão as relações entre os dois gigantes no futuro.
Mas acredito que, enquanto a China mantiver em nível modesto as suas ambições militares e aceitar a supremacia americana, elas tendem a caminhar mais para a complementação e o acordo.
Se, contudo, a China resolver se dotar de um instrumental militar adequado ao seu novo status e, especialmente, tentar questionar o domínio dos EUA nos mares, o potencial para conflito e guerra se torna maior.