Otan espera que todos aumentem esforços no Afeganistão

BRUXELAS – O porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), James Appathurai, recebeu nesta quarta-feira com satisfação o anúncio do aumento de tropas britânicas no Afeganistão, e mostrou sua confiança em que os outros aliados sigam seu exemplo.

“O Afeganistão é um trabalho de equipe, e não só o Reino Unido, mas todos os aliados terão que ver como podem contribuir mais para o treinamento e equipamento das forças de segurança afegãs”, disse o porta-voz, em entrevista coletiva.

A Otan iniciará no final deste mês uma missão de treinamento para a polícia e o Exército afegãos, dentro do processo de progressiva “afeganização” da segurança no país.

Tanto para esta missão de treinamento quanto para as outras operações da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), a Otan reivindica aos aliados mais esforços.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, decidiu hoje aumentar de 9 mil para 9,5 mil o número de militares de seu país no Afeganistão, mas o reforço será condicionado a que haja uma mobilização equitativa entre os aliados.

Fonte: Último Segundo

2 Comentários

  1. Os “aliados” dos ianks ñ devem deixar de enviar seus jovens soldados p lutar na guerra do tio sam….mandem mt ,bastantes; enquanto ñ conquistarem os corações dos afegões, por melhorias visíveis em seu IDH, vai correr sangue de ambos od lados…continuem. …

  2. É fundamental traçar uma nova estratégia para o Afeganistão.

    O principal erro desde o início da operação internacional no Afeganistão, em 2001, foi, ter demorado muito tempo para perceber que estavam enfrentando uma insurgência organizada, esperiente e séria.

    A violência está aumentando e não é só porque há mais forças da coalizão. Está aumentando porque a insurgência cresceu.

    A preparação e a capacidade operacional do exército afegão para enfrentar as forças insurgentes estão sendo “substancialmente testadas” em campo, com “pesadas perdas”.

    É essencial munir a missão internacional com os meios que precisa para ter sucesso e que os responsáveis pela operação devem adotar um enfoque “fundamentalmente novo” para conseguir derrotar os talibãs.

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