Oito soldados americanos e dois afegãos morreram neste domingo no pior ataque a tropas da coalizão da Organização do Tratado Norte (Otan) no Afeganistão desde 2008, segundo informações oficiais.
Uma nota da Otan afirma que a batalha aconteceu na província do Nuristão, no extremo leste do país, depois que bases militares foram atacadas.
O Talibã admitiu a autoria do ataque, e segundo testemunhas, teria sequestrado ainda um chefe da polícia e outras autoridades.
A violência tem se agravado no leste do país com o reforço de insurgentes que abandonaram do sul afegão.
O comunicado da Otan diz ainda que a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, na sigla em inglês) foi atacada por uma milícia tribal, que teria lançado os ataques de um vilarejo e de uma mesquita da região.
Acredita-se que o ataque tenha ocorrido no distrito de Kamdesh ao longo de várias horas.
Cerca de 300 militantes teriam atacado uma base ao pé de um morro, e em seguida, subido até o destacamento americano que fica mais ao alto, em um ataque em duas frentes, segundo uma autoridade local.
Um porta-voz da Otan classificou a operação de “ataque complexo em uma área difícil”.
Caças americanos reagiram com um ataque aéreo.
“As forças de coalizão repeliram o ataque eficientemente e provocaram pesadas baixas ao inimigo, enquanto oito soldados da Isaf e dois da Força Nacional de Segurança do Afeganistão morreram”, afirma a nota oficial.
Talebã
Este foi o ataque mais mortal sofrido pela Otan e afegãos desde agosto de 2008, quando dez soldados franceses morreram em uma emboscada na província de Cabul.
Zabihullah Mujahid, que se identificou como porta-voz do Talebã, afirmou que o grupo está por trás do ataque.
O governador da província, Jamaluddin Badar, confirmou que integrantes do governo, entre eles o chefe de polícia, foram sequestrados pelos extremistas.
A província do Nuristão tem um terreno muito acidentado, o que facilita emboscadas e ataques de guerrilha do Talebã. A área também é usada há anos como ponto de passagem de guerrilheiros que chegam do Paquistão.
A instabilidade no país se agravou com as incertezas em torno das eleições de agosto, cercadas de alegações de fraudes.
O comandante da Otan no país, responsável por mais de cem mil homens, o general americano Stanley McChrystal, classificou a situação de “grave” e teria pedido reforço de 40 mil soldados.
No entanto, o presidente Barack Obama, que já aprovou o envio de milhares de homens para o país, também já afirmou que antes que qualquer nova decisão sobre reforços seja tomada, é preciso traçar uma estratégia para o Afeganistão.
Bravo taleban, 50 paises contra esse grupinho, e o caudilho colombiano quer mandar suas Bucha de Canhão tivesse os eua deichado por conta dos Russos nos anos 80 estaria resolvido agora vão ter outro Vietnan eles meressem
Fiquem calmos, + baixas viram; de ambos os lados…+ ñ saiam daí…tem q segurar a fera pela orelha…hehehehe