Vitória no Afeganistão não será ‘rápida’ nem ‘simples’, diz Obama
WASHINGTON – O presidente americano Barack Obama advertiu nesta segunda-feira que a vitória sobre os insurgentes no Afeganistão não será “rápida” nem “simples”, dias antes das eleições nesse país, marcado pela crescente violência dos talebans.
“A insurreição no Afeganistão não surgiu da noite para o dia”, disse Obama em um encontro com os Veteranos de Guerras no Exterior, realizado no Arizona (sudoeste).
“Não a derrotaremos da noite para o dia. Não será rápido. Não será fácil”, continuou o presidente.
Nesta quinta-feira ocorrerão as segundas eleições desde a queda dos talebans em 2001, no Afeganistão.
Violência
Os talebans demonstraram no sábado sua capacidade de operar com impunidade, com um atentado suicida com carro-bomba que matou sete civis e deixou 91 feridos diante da entrada do quartel-general das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em pleno centro de Cabul.
Milhares de soldados americanos foram enviados ao sul do país para reforçar a segurança.
Os talebans foram expulsos do poder no fim de 2001 por uma coalizão estrangeira liderada pelos Estados Unidos. Karzai, que tem o apoio ocidental, foi eleito nas primeiras eleições do país em 2004 e agora busca a reeleição.
A violência taleban aumentou nos últimos anos e provoca um número cada vez maior de vítimas.
O ministério afegão da Defesa anunciou neste domingo que mais de 30 insurgentes talibãs morreram na noite de sábado em uma operação militar no nordeste do país.
“Mais de 30 terroristas morreram durante a operação Tandar 5 na província de Khost, desencadeada para garantir a segurança das eleições”, afirmou o porta-voz ministerial, general Mohamad Zahir Azimi.
Na província de Khost, cenário frequente de atentados, se encontram soldados da força internacional mobilizada no Afeganistão, principalmente americanos.
“As forças de segurança bombardearam refúgios talebans e os inimigos, incapazes de resistir, preferiram fugir. A operação teve como resultado dezenas de terroristas mortos, cujos corpos foram abandonados. Entre eles há 10 estrangeiros”, completou o general.
Além disso, um soldado britânico morreu em uma explosão na passagem de sua patrulha pelo sul do Afeganistão, elevando a 201 o número de militares do país mortos no conflito, anunciou neste domingo o ministério da Defesa da Grã-Bretanha, um dia depois de alcançar o limite simbólico das 200 baixas.
Como mostra esse colunista brasileiro em Israel, é a maior coligação militar da história.
http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/nahum/2009/08/12/uma+guerra+sem+fim+a+vista+7842979.html
Td bem, vem + pancadas por aíh, e sem ajuda externa, só contrabando de armas…