O Brasil tem planos para aumentar o seu porto especial de Alcântara construindo mais doze “launch pads”. Isto mesmo foi confirmado pelo ministro da Defesa Nelson Jobim acrescentando que “havia nações que procuravam impedir que o Brasil entrasse no exclusivo clube dos países capazes de lançarem foguetões para o Espaço.”
Atualmente há em Alcântara apenas 3 “launch pads”, numa área de menos de 9 mil hectares. Inicialmente, devia ocupar quase 62 mil, mas reclamações dos Quilombolas, os descendentes de escravos africanos fugidos, reduziram a sua área nesta escala. Agora, os novos “launch pads” irão tornar a aumentar a área da base, ainda não para o valor inicialmente pensado, mas para perto de 12 mil hectares, e a expensas do governo e a custo da deslocação de quase dois Quilombolas.
O porto espacial de Alcântara é provavelmente o melhor do mundo, já que está situado quase sobre a linha do Equador, um factor que reduz drasticamente os custos de lançamento. Esta expansão é uma boa – e rara – noticia num programa espacial que nunca recuperou totalmente do acidente que vitimou os melhores engenheiros espaciais do Brasil em 2003. Esta notícia pode também significar que brevemente teremos boas notícias do lançador brasileiro, o VLS, já que de outra forma não faria sentido estar a construir mais “launch pads”.
Esse é o caminho…ser pragmaticos , visando o nosso interesses…pra frente e avante..