Técnicos tentam reforçar junção da asa com a fuselagem, mas trabalho pode atrasar cronograma em meses. Enquanto não encontra uma solução para os problemas de resistência da junção da asa com a fuselagem, a Boeing procura divulgar fatos amenos sobre o 787, o jato comercial mais avançado do mundo. A última delas foi a apresentação do novo padrão de pintura do primeiro protótipo, talvez para apagar a lembrança da frustração do cancelamento do primeiro voo.
Em junho, a empresa detectou vários sinais de fadiga na estrutura do avião há dias do primeiro voo, o que acabou provocando mais um atraso em seu cronograma. Agora, a Boeing diz trabalhar intensamente para resolver o problema, mas não promete uma nova data para o voo inaugural. Ainda assim, o jornal New York Times obteve de fontes internas a previsão que o 787 deva decolar entre “quatro a seis meses”. Ou seja, a data pode facilmente chegar a 2010.
A preocupação da fábrica nem é apenas com possíveis cancelamentos de parte das 850 encomendas, mas os descontos que terão de ser feitos no preço do avião devido ao atraso nas entregas.
Mas se são falhas nas junções asas / fuselagem, serão feitas novas junções, mas sem alterar o que ja foi feito?
Voar nele lembrando disso que vai ser um problema
Salve Mauro, creio que os problemas vão além de simples junções estruturais.
O problemaa está em substituir seções estruturais metálicas por novos materiais compostos.
Se reparares os Europeus tem o mesmo problema com o A-380 e 350 pelo que parece embora promissores os compostos ainda carecem de maiores desenvolvimentos, pelo menos aplicados a aeronautica.
existe um problema que deve ser resolvido ai e que não é falado.
lembras-te da Gaiola de Faraday? pois bem uma estrutura e fuzelagem de materiais compostos teria a capacidade de isolar eletricamente o avião da forma com a mesma eficiência dos metais?
acho promissor e e será certamente o futuro, entretanto precisa-se desenvolver ainda mais a tecnologia na minha opinião.
depois há um fato, ambos Airbus e Boeing prometeram um avião 20% mais econômico o que justificaria o projeto e custos, entretanto ambos estrapolaram os custos de desenvolvimento (principalmente os Europeus) e o custo final das aeronaves ficou alto demais para justificar a tal economia, agora ambas as companias correm atrás para desenvolver certas tecnologias que poderiam minimizar os custos finais.
coisas da indústria aeroespacial…
O problema destes superaviões é grande velocidade , tem de ser acima de mach 2,5 ; daí a grande dilatação do material e consequente fadiga… Será q a gaiola de faraday poderá resolver esses problemas…? Ñ creio…espero estar errado.
Carlos creio que que estás sim.
Pois o se referes-te ao B-787 a velocidade limite dele será por volta de 0.9Mach, portanto não pode chegar a velocidade do som.
o problema parece mesmo ser da integração de novos materiais o que é algo que está em desenvolvimento e muito em breve estará solucionado.
o problema é que à 5 anos ambos os projetos B-787 e A-350 tem tido inúmeros problemas sucessivos a serem resolvidos e isto tem consumido um montate de grana cada vez maior.
o Atrazo na entrega dos aviões tem refletido no cancelamento de muitos o que na espiral decendente tem tornado cada vez mais difícial a vida e o emprego dos altos executivos de ambas aas companias.
ambos são projetos muito avançados e revolucionáriios é natural que tenham muitos problemas.
mas se querem a minha opinião, creio que a falha está em apostar demais na reinvenção da roda.
guardadas as proporções a embraer tem condições de projetar integrar e avaliar e intregar um avião novo em 5 anos, a Sukhoi fez o mesmo.
para mim a boeing e a Airbus tem problemas diferentes mas estão cometendo o mesmo erro…