Que ele foi grande para a humanidade, não ha dúvidas; mas, para alguns, o famoso pequeno passo que Neil Armstrong deu há 40 anos não passou de uma fraude, a maior do século XX.
Não é nova a teoria de que o primeiro passo do homem no satélite natural da Terra foi forjado num estúdio de cinema, sob a direção de ninguém mais, ninguém menos que o diretor Stanley Kubrick (“2001 – Uma Odisséia no Espaço”).
Segundo os defensores dessa tese conspiratória, amplamente difundida em livros, documentários e na internet, a chegada do homem à Lua foi uma montagem orquestrada pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.
O objetivo dele seria: em tempos de Guerra Fria, propagandear a supremacia americana frente à ainda existente União Soviética (URSS) na corrida espacial e, em segundo lugar, elevar o moral da nação, que estava em frangalhos após a traumática experiência no Vietnã.
O principal responsável pela lenda de que o homem nunca pisou na Lua é Bill Kaysing. Para ele, o Programa Apolo, desenvolvido nos anos 1960 e considerado um marco da tecnologia moderna por ter levado 12 astronautas à superfície lunar em seis missões, é uma fraude.
“We Never Went to the Moon” (“Nunca fomos à Lua”, 1974) foi o livro que catapultou Kaysing como escritor e o elevou à categoria de “pai” da teoria da farsa lunar. Na obra, o engenheiro de formação reúne uma série de argumentos, todos usados até hoje pelos defensores da teoria.
O céu sem estrelas, as sombras convergentes que aparecem em algumas fotos, a bandeira tremulando num ambiente sem vento, a pegada perfeita da bota de Armstrong e a falta de uma cratera após a aterrissagem do módulo espacial são algumas das “anomalias” apontadas por Kaysing e repetidas por seus discípulos, entre eles Ralph Rene.
Inventor autodidata e jornalista, Rene se aprofundou nesses detalhes aparentemente “chocantes” no livro “Nasa mooned America” (“A Nasa expôs a América”, 1992), em que diz que a agência espacial americana não tinha tecnologia para levar um homem à Lua e trazê-lo de volta à Terra são e salvo.
Além desses dois livros, um filme, um programa de TV e um documentário ajudaram a manter viva nestes 40 anos a teoria de que a ida do homem à Lua foi um embuste.
No longa de ficção científica “Capricórnio Um” (1978), o cineasta Peter Hyams mostra a Nasa forjando uma missão e obrigando astronautas a serem cúmplices da farsa montada em torno de uma viagem espacial, mas a Marte, não ao satélite da Terra.
Mas foi o programa “Conspiracy Theory: Did We Land on the Moon? (“Teoria de Conspiração: Nós Aterrissamos na Lua?”), exibido pela rede de TV “Fox” em 2001, que ressuscitou a polêmica e a fez ser intensamente debatida em milhares de foros na internet.
Um ano depois, o documentário de ficção “Opération Lune”, produzido pelo tunisiano William Karel, jogou mais lenha na fogueira.
Com imagens de arquivo reais tiradas de seu contexto original e misturando habilmente informações verdadeiras e falsas, Karel analisou de forma paródica a tese de que Nixon armou uma complexa trama para fazer o mundo acreditar que o “Apolo 11” aterrissou na Lua.
É desse documentário, em que a viúva Stanley Kubrick dá um depoimento, que saiu a ideia de que o diretor americano foi convidado por Nixon para criar a farsa do homem caminhando na superfície lunar.
O curioso é que, apesar de o fim do filme deixar claro o caráter delirante e fictício dos argumentos, muitos espectadores acabaram convencidos do contrário.
Para esses, as imagens em preto e branco do primeiro astronauta andando no satélite natural da Terra, vistas pela TV por um quinto da população mundial em 20 de julho de 1969, são parte de mais uma superprodução hollywoodiana.
E de nada adiantou cientistas, técnicos e interessados na história da exploração do espaço terem refutado, um a um, os argumentos dos “conspiradores”. Na crença destes, Armstrong e os outros 11 astronautas das missões “Apolo” jamais puseram os pés na Lua. EFE
É chegada a hora de se moantar uma base na lua…quem será o primeiro ? Os lançamentos p marte , de lá, podem ser com uma nave mivida a energia nuclear , q vai poupar mt tempo de viagem e regresso.
sobre a conspiração do homen na lua eu também não acredito q se tinha tecnologia para voltar são e salvo, mas sobre algumas coisas eu concordo, por exemplo:
A bandeira, a bandeira americana presa ao mastro parece estar balançando com o vento mas se reparar bem em uma imagem da bandeira, o mastro tem um formato de “L” invertido assim a bandeira fica esticada.
O céu sem estrelas, isso é um defeito fotográfico e até de nossos olhos. Resumidamente como experiência tire uma foto debaixo de um poste de iluminação para o céu. A luminosidade da lâmpada vai ofuscar as estrelas ao fundo.